- Você ficou louca é isso, me diz?
Oladyr anda de um lado a outro enquanto seus 4 pajens tentam vesti-lo.
- Calma amor, foi só um aviso, um lembrete a qualquer dama que estivesse com propostas e propósitos de querer o que é meu, só meu.
- Eu te amo amor, Bia, nem imagina o quanto não quero outra, eu só quero você, minha rainha, mais depois disso tenho de lhe ser claro, não vou continuar nisso.
- O que, quer dizer o que com isso meu rei e marido?
- Você quis isso, mais do que tudo.
- Como?
- Você as trouxe e me ofertou como eu poderia recusar um presente seu?
- Você as aceitou as quis.
- Por que era você ali na minha frente, minha mulher me trouxe e me deu, não tive escolhas, entende?
- Não.
- esta decido vou para os meus pais em Kay-nã.
- Certo.
- Então ja esta decido, partirei pela manhã.
- Tudo bem.
- Saia.
- Sim meu rei. Bia sai com 2 pajens e deixa seu marido ali com um pajem, ao passar epla porta ela tranca o rei e o pajem por fora, os garotos saem a correr ao ver aquilo.
Na cozinha ela bebe chá de ervas e come bolo de cenouras com cravo.
- Sabe que este me traz a lembrança de quando criança a correr pelos pastos do orfana.............
Ela tosse e ali todos os servos cabisbaixos não ousam levantar seus rostos a não ser que ela mesma os ordene, agora ela limpa o farelo da boca e sai dali se olha no espelho que o pajem segura.
- Acho que devo retocar a cor de meus cabelos. Uma novidade a todos ali, pois não é tão comum o uso de tintas ou fórmulas para coloração de cabelos.
- Deixem a comida e bebidas ao rei na porta do quarto, eu as darei no momento certo.
- Sim rainha.
- qualquer um que descumprir já sabe...............
- Sim nossa rainha.
Tempos depois ela ali no quarto de princípes, onde por questões óbvias estava sem uso, ela pinta seu cabelo num tom avermelhado que deixa 8 servas e 5 pajens admirados e espantados com a cor e o resultado final.
- Me traga água morna.
- Sim rainha. Momentos depois, já lavado o cabelo ela já em outro vestido de tecido prata com detalhes de ouro na frente e costas, ela finaliza o penteado que a deixa em total ar de realeza.
- Pronto, agora sim me sinto renovada.
Bia sai do quarto e segue para o salão do trono de onde confere notas, expede decretos, recebe nobres e alguns mercadores com a primícia de que seu rei e esposo esta um tanto desconfortável para o assumo naquele dia.
- a partir de agora qualquer um que queira e venha a manter laços comerciais neste reino e todo norte, terá de possuir a carta comercial real, expedida por mim em pessoa, claro, entenderam?
- como?
Somente naquela tarde foram expedidos cerca de 50 cartas comerciais, deixando os senhores de notas e seus 20 servos com as mãos trêmulas de tanto redigi-las.
- Quero que nestas sejam descritas a forma, produto, visitas e o cálculo final de impostos para que o reino não seja colocado de lado.
- Senhora, se outros não querem ou acharem isso um tanto insolentes?
- Fácil, serão mortos, não há lugar para gente que desdenha deste povo, somos e sempre seremos grandes indicadores de farta riqueza.
- Mais rainha...
- Outra adição e terás de andar pela bunda por que perderás as pernas.
- Sim rainha.
Terra de Abir-z, em uma região montanhosa, a comitiva de soldados segue de forma a se ocultar em direção ao sul, numa taverna de pouca estrutura se alimentam de sopa de peixes, farinha em gordura e feijão com torresmo.
- Nunca havia comido tão bem.
O contigente de 80 homens se sentem tão bem que contratam o cozinheiro, um rapaz de 16 anos por nome Lucas.
O cozinheiro segue com a tropa e mais adiante encontram 60 homens e 4 luas depois o contiogente ultrapassa os 400.
Lucas ordena e auxilia seus 8 ajudantes no cozimento de carnes e preparo de pães, bolos, pastas, massas, molhos.
- De qual cidade tem origem?
- Eu senhor?
- Sim cozinheiro, quem mais.
- Sou de Organa.
- Extremo leste oriental, muito longe daquela taverna.
- Fui deixado a sorte com 4 anos, um casal me recuperou e aos 8 fui para aquela taverna.
- Casado?
- Não senhor, tive uma garota mais ela morreu na gripe de 2 dias.
- A febre do diabo.
- Sim sr.
- Fique alerta, assim que chegarmos ao reino, assuma de pronto a cozinha real, o sul é conhecido por servir péssima alimentação aos seus e piores aos convidados, principalmente os indesejados.
- Pois é. Riso geral de todos ali ao redor.
Floresta de Prest, cerca de 18 cavaleiros saem em ronda para a segurança do gigantesco acampamento com mais de 300 tendas no centro da mata, assim que se afastam do lugar, um a um é caçado e morto pelo grupo de Mia.
- E agora?
- Vamos esperar amanhecer.
- Se formos para lá agora, teremos êxito em mais da metade.
- E os outros, nos matariam, além de quê, logo irá amanhecer.
- Esta esperando algo?
- Talvez.
- O quê, não pode ser ela.
- O que foi?
- Acha mesmo que Leonor irá vir e cumprir o "TRATO DE SAL "?
- Foi ela própria que acendeu a luz da eternidade.
- Aquilo foi um ato de 2 anos atrás, envolvendo bebidas, farra, confusão e sem vergonhice.
- a odeia tanto assim Serage?
- Não, só não confio em nada que a traz á tona.
- Por quê?
- Vi o que ela fez a 3 anos no Porto Kazeb.
- Aquilo era impossível de ser modificado.
- Mia, ela matou, deixou morrer várias famílias, crianças foram estripadas e jogadas ao mar para as criaturas.
- Ela teve de fugir ou seria a comida também.
- Com 3 vasos de ouro, ouro do meu povo.
270922......
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