A BARATA |
Vadevino |
Uma barata nojenta
Morava lá no bueiro
Um dia lhe deu na venta
Visitar o meu terreiro
A bichinha envernizada
Salafrária e repelente
Deu uma pesquisada
E um susto na gente
Correndo entrou na sala
Ficou embaixo da mesa
Queria muito matá-la
Ela usou de esperteza
Em ziguezague correu
Ficando bem atarantada
Bati nela não morreu
É que errei a chinelada
Veneno nela espirrei
De costas ela virou
Um pisão ainda dei
Esmagada ela ficou
Joguei a asquerosa
Lá fora no quintal
Quis dar uma de gostosa
Acabou se dando mal
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Biografia: Autor dos livros "Versos & Poesias" e "Ponto Azul". |
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Publicações de número 11 até 20 de um total de 213.
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