Se existe uma parte do eu que quer e uma parte que não quer, melhor que reprimir a parte do eu que não quer, é estimular a parte do eu que quer. Melhor que reprimir a fantasia é estimular a realidade.
Ao invés de reprimir a inconstância e a volubilidade, cabe procurar descobrir os prazeres da constância e da estabilidade. Ao invés de lamentar a instabilidade, cabe praticar a estabilidade. Ao invés de proibir a aventura, exercitar a entrega. Ao invés de fugir e reprimir os medos, sentir a paz. Ao invés de condenar o vazio das relações superficiais, aprofundar-se na relação, mesmo que seja vazia. Quem sabe, não é possível preenchê-la?
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