“A alma guarda o que a mente quer esconder.”
MANO BROWN
Quando fechamos os olhos encontramos no fundo de nossas mentes mil e umas possibilidades, é como buscar o conforto que não encontramos com eles abertos, é viver aquilo que nem sempre aqui fora é possível. Será por isso os olhos serem as janelas da alma, pois quando fecha-os, não sofrem mais a interrupção do vento que vem de fora, e então só há o sopro do que resta aqui dentro, uma vez que as janelas são fechadas não é necessário mostrar a aqueles que estão do lado de fora a bagunça que está aqui dentro.
Um simples ato de fechar os olhos, pode significar individualmente muitas coisas, seja um simples pensar mais a fundo, ou uma pausa de tudo a volta, pode ser até mesmo um sentir mais a dentro, e mais uma vez os olhos se provam partes de nossa alma interior.
Como dizem, longe dos olhos, longe do coração, mas seria então o cego incapaz de sentir algo? Acredito então, uma vez que não se trata de ver e sentir, pois um simples livro que derrama-se em palavras é capaz de nos causar emoções profundas, e em alguns casos até, uma confusão interna que não queremos internalizar, pois não trata-se do que vimos e sim do que somos capazes de assimilar, e sentir.
Agora pergunto-lhe, quantas vezes antes de dormir você imaginou cenários cujo você sabia que eram quase impossíveis de se concretizarem, e então implorou por sonhar com aquilo, onde seus sonhos controlavam os acontecimentos seguintes, se fosse assim, tão simples, se pudéssemos escolher com o que sonhar, seria tão mais fácil não ter pesadelos não é mesmo, mas é o que fazemos não é, quando a vida fica real demais fechamos os olhos.
E quando oque sentimos fica real demais, são os olhos que contam, eles contam a alegria em seu extremo brilho, falam nossas dores e mais profundas emoções quando nos trazem alívio por meio de lágrimas, sim, mais uma prova de que os olhos nos traduzem de dentro para fora, é a forma em que lemos as pessoas em brainly, apenas tocando a alma delas, apenas sentindo, acredito então que os olhos são a escrita mais fiel às ideias do autor, são o primeiro rascunho e sem edição de um livro que está sempre aberto e só se fecha uma vez, e então não se abre mais
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