Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
PROFUNDO 15 IND 16 ANOS
DE RICO FOG E IONE AZ
paulo ricardo a fogaça

Resumo:
BOM


                                  14







                             Leticia chega em sua casa na companhia de Allan, Jarbas recebe o casal, leva as malas para o quarto enquanto Leticia namora Allan na sala.
    Ali aos beijos ela faz sinal pelas costas do boy a Jarbas que corresponde, quase duas horas depois Allan deixa a casa.
    - Ai que saco, sabe Jarbas agora sei por que optei a viver a vida do meu jeito ou seja ao máximo.
    - Mais a viagem foi boa?
    - Foi ótima Jarbas, a companhia, deliciosa, mais você me conhece, tudo para mim enjoa.
    - Seu rapaz apareceu e com novidades.
    - E?
    - Ele se encontrou com o seu primo.
    - Por favor Jarbas, não me lembre que aquele troço é meu parente.
    - Me desculpe senhora.
    - E o Gil?
    - Do jeito como a senhora idealizou, aos poucos ele quer tomar conta de tudo.
    - E as garotas?
    - São boas, profissionais.
    - O que foi Jarbas, se apaixonou por qual delas?
    - Nenhuma delas, senhora.
    - Vai Jarbas, deixe de ser tão timido, prepare um bom banho para mim, vai.
    - Sim senhora.
    Jarbas vai para o banheiro, Leticia faz algumas ligações, abre seu notebook e confere as vendas de seus negócios.
    - Bom, pelo jeito a coisa fluiu e bem.
    Jarbas surge.
    - Tudo pronto senhora.
    - Na próxima viagem, não tem acordo, você vai comigo, só você sabe como tratar a uma rainha.
    - Obrigado senhora.
    Levi ali com Ivo em seu quarto que confere os pôsters e a coleção de carrinhos de ferro do love.
    - Isso é incrível, praticamente do mesmo jeito que quando a gente se...........
    - Por favor Ivo, te trouxe por que queria conversar, só isso, não se esqueça te aceitei aqui como amigo, só isso, amigo.
    - Que tal se a gente fosse conversar ali naquela cama hein?
    - Não Ivo.
    - O que foi Levi?
    - Já te disse, se quiser posso ser seu amigo, só isso.
    - E se eu querer mais?
    - É tudo o que eu posso te oferecer.
    - Mais haverá outras ofertas, com certeza que sim.
    - Não, só essa mesma.
    - Você ainda me ama, sei disso, eu sinto.
    - Não, eu deixei de te amar há meses.
    - Sério?
    - Sim.
    Ivo vai para cima de Levi, o abraçando e buscando a boca do rapaz em um beijo, Levi sai dele indo para a janela.
    - O que foi, a gente esta aqui no seu quarto, vai.
    - Se você veio por isso, pode ir embora.
    - Me desculpe.
    - Olhe, é a última vez que te digo, somos amigos, só isso.
    - Tudo bem, me perdoe.
    Levi passa por Ivo indo até a porta.
    - Acho melhor eu ir.
    - Acho que sim.
    - Você vai me ver no lugar que marcamos?
    - Sim, já te disse que sim.
    - Tchau então.
    - Até mais.
    - Beijo.
    - Vai logo.
    Ivo sai e Levi fecha a porta, senta na cama e pega seu celular.
    - Renato.
    - Oi.
    - E ai?
    - Legal, o seu novo amigo já foi?
    - Acabou de sair.
    - Ele tentou algo estranho?
    - Ele já é e bem estranho.   Risos.
    - Mais esta tudo bem?
    - Sim.
    - Vai no encontro com ele?
    - Vou, quero ver este novo Ivo que ele diz ter se tornado.
    - Sabe o que penso, tome cuidado, já pensou em não ir, afinal era para ter acontecido ontem e não deu certo, o universo conspira contra isso, acredite.
    - Obrigado meu grande amigo e a Sandra?
    - Vai vir aqui hoje.
    - Ve se me liga tá?
    - Claro, se brincar a gente vai junto contigo nesse encontro.
    - Obrigado amigo.
    - Falou amigo.
    Levi desliga e deitado na cama fica a pensar.
    Macedo bate na porta, entra.
    - O que foi?
    - Sua prima.
    - O que aquilo faz aqui?
    Leticia entra ali.
    - Olá primo.
    - Leticia.
    - Podemos conversar?
    - Já esta aqui, fale.
    Macedo sai do quarto deixando os dois ali.
    - Vim te dizer que abandonei de vez o seu Renato.
    - Eu sei, com certeza já esta lucrando com seu novo objetivo.
    - Ainda não, acho que este é para casar.
    - Casar, Leticia conte outra, você não é disso.
    - Por que será que a gente nunca se deu bem?
    - Por que você é ardiloza, cobra peçonhenta, só isso.
    - Olha, o rapazinho educado desceu do trono, é isso mesmo?
    - Me deixe em paz.
    - Quero que me ajude em algo.
    - O quê?
    - Preciso de alguns homens de confiança.
    - Mais você tem os seus.
    - O trabalho agora é mais sério, coisa pesada.
    - Quando se enrolar toda vai ver o que dá mexer com essas drogas.
    - Você não é nenhum santo.
    - Meu trabalho faço com perfeição, só isso.
    - Vai me ajudar?
    - Peça ao Macedo, eu libero.
    - Ai que bom primo, esta vendo, você é um gentil acima de tudo.
    - Vai logo.
    - Adeus.
    - E não volte.
    - Beijão.
    Leticia sai, Macedo esta parado no corredor.
    - Viu como consigo.
    - O que vi, ouvi, não acreditei.
    - Vou te confessar, nem eu. Risos.
    - Então venha, vou te mostrar o book.
    - Obrigada.
    Marcelo beija a namorada ali no quarto, sai da cama indo para o banho, ela se veste e quando ele retorna.
    - Já vai?
    - Preciso ir, entro no meu plantão daqui há 3 horas.
    - Tem tempo.
    - Preciso mesmo ir.
    - Quer que eu te leve?
    - Não precisa, já liguei para um desses aplicativos.
    - Tudo bem.
    - Tchau.
    - Tchau. Abraço e beijo.
    Na calçada a mulher caminha a passos largos quando toca seu celular.
    - Oi.
    - E ai, como foi com o cara?
    - Foi bom, igual aos outros.
    - Esta certo.
    - Por que tenho que continuar com ele?
    - Querida, você não pergunta, só faz o que combinamos.
    - Tá, obrigado pelas duas parcelas.
    - De onde veio essas, virão outras tantas, basta você continuar com a novelinha, ainda mais que seu papel não é dos piores, você esta até aproveitando do ator, sem ele saber, claro. Risos.
    - Sei disso, obrigado de novo.
    - Tchau.
    - Tá.
     Elis sai do hospital, ao entrar no carro recebe uma mensagem, seguida uma ligação.
    - Oi.
    - Oi amor.
    - O que foi Yuri, me deixa.
    - Estou bem perto de você.
    - O quê?
    Elis olha pelo retrovisor, o carro de Yuri esta atrás do dela.
    - Por favor Yuri, me esqueça de uma vez.
    - Só quero te explicar, amor.
    - Chega.
    Ela grita no telefone desligando, um tanto nervosa, acelera o veiculo e cruza o sinal vermelho, alguns pedestres até que se queixam daquilo, quase sem o controle próprio ela decide pôr parar perto de uma delegacia.
    Ela desce do veiculo e segue para a mesma, Yuri é mais rápido e a segura tentando leva-la para seu carro.
    - Me solta Yuri, me larga eu vou gritar.
    - Cale a boca, cansei de ser o bom para você e o mal aos olhos dos outros.
    - Só me deixe em paz.
    O rapaz levanta a mão para agredi-la, Glads esta a caminho do ponto e ao ouvir o grito de socorro que fora abafado por Yuri ele vai até o casal, puxa Elis a tirando dos braços de Yuri que investe no homem em socos e pontapés, Glads cai mais logo se levanta, seu fisico e preparo forte no trabalho braçal ele derruba Yuri com um soco, logo 4 policiais chegam ali.
    Yuri é detido e todos vão parar na delegacia, Elis dá seu depoimento, Yuri por ser de família influente tem algum tratamento diferenciado, logo 3 advogados de renome entram na sala do escrivão.
Elis termina o depoimento e Glads recebe um aviso para que não entre assim em uma confusão, o que só faz gerar um mau estar por parte dele e Elis, o pai de Yuri logo chega e contorna tudo do jeito que um politico e empresarial o faz.
    A moça fica indignada com aquilo, logo Marcelo chega com Mafalda e ali ouvem tudo o que ocorrera, Glads é liberado porém percebe uma leve ameaça por parte de Yuri para com ele.
    - Ainda nos veremos, seu qualquer.
    - Quando quiser, seu moço mimado.
    Marcelo agradece a Glads, porém fica um tanto confuso com a aparência do rapaz.
    - Você tem algum parente, irmão?
    - Não sr, sou filho único.
    - Ah sim, muito obrigado pelo que fez a minha filha, serei grato pelo resto de minha vida.
    - Obrigado sr.
    - Doutor.
    - A sim, doutor.
    - Me desculpe, sou médico.
    - Sim, doutor..........?
    - Marcelo.
    - Bem, eu vou indo então, doutor Marcelo.
    Mafalda tenta pagar ao rapaz que não aceita, ao ver a hora no relógio da parede da delegacia, sai correndo, Elis vai atrás dele.
    - Ei.
    - Estou atrasado moça, tenho que trabalhar.
    - Muito obrigada, de verdade, você me salvou.
    - Não foi nada moça.
    Elis lhe dá um bilhete.
    - Pegue, meu número me ligue amanhã, quero falar com você, prometa.
    - Sim, vou ligar, tchau.
    - Tchau.
    Glads corre e consegue num salto entrar no ônibus, já dentro ele segura o bilhete e guarda no bolso da calça.
    Jarbas termina o amor com Fuscão e joga as roupas da mulher para ela.
    - O que foi?
    - Tem de ir.
    - Por quê?
    - Só vai, logo.
    - Tudo bem.
    Fuscão se veste e sai da sala, ele termina de se vestir e logo a porta é aberta.
    - Nossa Jarbas, sua sala esta numa fedentina hein.
    - Me desculpe.
    - Também esperar o quê de um ambiente masculino.
    Leticia borrifa o seu perfume ali.
    - Prepare tudo para mais tarde.
    - Sim senhora.
    - Rainha, Jarbas.
    - Me desculpe, rainha.
    Leticia sai e no corredor vê Fuscão com as 4 novatas.
    - Você é a cafetina delas?
    - O que quer?
    - Veja como fala comigo, sou a dona daqui, sabia?
    - Sei, você é a tal Leticia.
    - Rainha pra você também, ouviu bem.
    - Bem que ouço, só tem louco nesse mundo.
    - O que foi?
    - Nada, já estou indo.
    - Se cuida gata.
    - O quê?
    - Estou começando a entender o que o meu Jarbas viu em você.
    - Seu Jarbas?
    - Vai logo, vadia.
    - Fui.

                    Marcelo chega junto de Mafalda e Elis na casa, Mafalda sobe com a filha para o quarto, Elis passara mau no percurso de volta, Marcelo ali na sala é servido com uma dose de ginn por Regiani.
    - Aqui seu Marcelo.
    - Obrigado.
    - Me desculpe, doutor.
    - Já nem me importo tanto, afinal você sempre insistiu em me chamar de seu.
    - Doutor Marcelo.
    - Mais me diz, e as coisas como estão?
    - Tudo bem, graças a Deus, a patroa se tornou uma mulher de fibra.
    - Bom para ela, para todos.
    - Me desculpe doutor.
    - Te conheço Regiani, sei que não disse por mau.
    - Sim doutor.
    Mafalda desce e Marcelo sai do sofá.
    - Ela adormeceu.
    - Bom, quer que eu receite um calmante leve para ela?
    - Acho melhor não, deixe-a sofrer um pouco, fará bem.
    - Mafalda, que mulher esta ai contigo?
    - Verdade, eu sei por experiência própria, há momentos que precisamos confrontar os sentimentos de forma mais clara, a limpo mesmo.
    - Ela é muito jovem para isso.
    - Por isso mesmo, tendo essa atitude agora, tudo para ela será melhor no futuro.
    - Em que você esta se tornando?
    - Numa mulher que tem uma vida e filhos para cuidar.
    - Posso ainda te ajudar?
    - Sempre o fez, agora separados.
    - Que bom Mafalda, você é formidável, não me arrependo de te-la como minha mulher por tantos anos.
    - Até que se cansou.
    - E o Renato?
    - Deve estar junto de Levi.
    - E vocês?
    - Estamos bem.
    - Que bom para você.
    - Bem, acho que vou subir.
    - Eu vou embora.
    - Mais já?
    - Sim. Nisso toca o celular de Marcelo.
    - Atenda, com certeza é a sua namorada.
    - Sim, tchau Mafalda.
    - Tchau.
    Marcelo sai da casa e entra no carro que pedira por aplicativo.
    Levi chega na sorveteria um pouco depois do combinado.
    - Pensei que não viesse.
    - Deixe de besteira, falei que viria.
    - Amor.
    - Pare com isso Ivo ou irei embora agora mesmo.
    - Tudo bem.

    
     Ivo senta perto de Levi e tenta pegar na mão do rapaz, sem sucesso.
    - E então?
    - Vamos tomar um sorvete?
    - Sim.
    Glads chega atrasado no clube, Gil dissera aos seguranças que assim que o funcionário para que fosse a sua sala.
    - O senhor quer falar comigo?
    - Por que se atrasou, isso aqui é trabalho não recreação.
    - Tive alguns problemas no caminho, me desculpe sr.
    - Olhe rapaz tive que demitir um bom funcionário para ficar contigo, não me apronte dessas, ouviu bem.
    - Me desculpe senhor Gilmar é que.............
    - Não me importo com a sua vida lá fora, só seja profissional aqui, esta entendendo.
    - Me desculpe.
    Gilmar aumenta o tom de sua voz ali na sala, Jarbas entra.
    - O que esta acontecendo aqui?
    - Seu protegido chegando tarde no serviço, só isso Jarbas.
    - Pode ir trabalhar Glads.
    - Me desculpe sr Jarbas é que...........
    - Pode ir, por favor.
    Glads sai e ao bater a porta Jarbas tem o pescoço de Gil na navalha que traz na mão.
    - Nunca mais trate ele ou qualquer outro funcionário assim, ninguém é bicho ou escravo seu, esta ouvindo bem?
    - Me ouça, não posso deixar que vire hábito isso, a Leticia não vai gostar e.........
    - Com ela eu converso, agora entenda de uma vez, respeite mais as pessoas.
    - Sim.
    - Agora cuide das suas coisas.
    Jarbas solta Gil que puxa o ar e assim que o motorista deixa o local.
    - Pau mandado.
    Leticia sai de um pequeno anexo ali.
    - O que foi isso Gil, quer dizer que meus cavaleiros não estão se entendendo, é isso?
    - Leticia.
    - Rainha pra você, rainha.
    - Rainha.
    - Não quero você criando caso para com Jarbas, ele é de minha extrema confiança.
    - E eu?
    - Por que te deixei no comando do clube, pare de ser infantil e cresça, agora me faça um favor.
    - O quê?
    - Investigue melhor este garçom.
    - Por quê?
    - Sinto que teremos grandes surpresas vindas dele.
    - Como assim?
    - Só faça, quero tudo para ontem.
    - Sim, rainha.

     Lourival termina a sopa de legumes com carne.
    - Estava horrível.
    - Imagina se estivesse boa, foram mesmo 4 vezes.
    - E ai, estava com fome.
    - Quando não esta.
    - O que foi Arlete, esta bem graciosa hoje, hein?
    - Acho que vou ligar para a Lú.
    - Não, deixe ela em paz, afinal os tempos dessa paz que ela acha que vive estão contados, dias de guerra se aproxima para ela e para mais gente por aqui.
    - Por que diz isso?
    - Faz um favor, vá procurar pulgas nos cachorros da rua, vai.
    - Credo vô.
    - Vai.
    Arlete termina a sopa e retira a louça da mesa, as crianças brincam no quarto, até Lourival gritar pelo silêncio.

                                              18112020.............



        A madrugada indo e o amanhecer dando as caras, Glads sai do clube, recebera o pagamento de sua quinzena, ele segue por alguns metros até o ponto, logo o ônibus para e ele entra, Gilmar segue de táxi o veiculo.
   O ônibus faz diversas paradas até que Glads desce num ponto, entra em um bar, bebe café com leite e come pão na chapa, compra alguns pães e leva outros produtos, saindo dali segue para sua casa.
   - Para quê tantos pães, será que ele faz doações?
   Pergunta Gil, o motorista tenta saber, Gil pede desculpas dizendo só estar pensando alto, ele desce do carro e segue de longe o rapaz.
   Glads entra em sua casa e Gil tira fotografias dali.
   - Bom dia.
   - Oi filho, você chegou?
   - Mãe, você esta bem hoje?
   - Estou sim.
   - Olhe trouxe um pouco de pães para todo mundo e alguns produtos também, são lá do bar do seu Ângelo.
   - Obrigado filho, as crianças ainda estão dormindo, elas vão amar.
   - Acho que vou dormir também, mãe estou morrendo de sono.
   - Vai sim, hoje você vai trabalhar no mesmo horário?
   - Não, hoje eu entro lá pelas dez da noite.
   - Então faça o seguinte, tome um banho e depois venha tomar um bom café, daí você vai dormir tranquilamente.
   - Sim mãe.
   Glads vai até a porta para fecha-la e vê Gil ali na rua.
   - Bom dia sr Gil, esta perdido aqui no bairro?
   - Oi Glads, vim ver se achava a casa de um conhecido, acho que me perdi.
   - Entre, venha conhecer então a minha casa, seja a casa onde moro.
   - Não vou atrapalhar, logo cedo, você acabou de chegar?
   - Não, entre homem, aqui a gente não tem disso, só não ligue para a simplicidade, mais é tudo bem limpo viu.
   - Obrigado, vou entrar.
   Glads vai ao portão e abre, Gil entra ali, Arlete vem a eles com seu carrinho de recolher reciclados.
   - Bom dia.
   - Bom dia.
   Glads diz.
   - Esta é a minha mãe, dona Arlete.
   - Prazer dona Arlete, sou Gilmar, gerente do clube.
   - Meu Deus, filho por que não me disse que seu patrão viria, teria arrumado melhor as coisas, mais entre, por favor.
   - Obrigado.
   - Entre.
   - Me desculpe senhora, só acho que me perdi, realmente acho que até o endereço não seja neste bairro, eu e minha idade.
   - Só me dizer quem o senhor procura, eu conheço todo mundo por aqui e pelas beiras daqui, conheço mesmo?
   - Acho que não, ele se mudou há pouco, vou ser sincero, eu errei mesmo a rua e o bairro, estou me lembrando agora.
   - Acontece, acredite, acontece mesmo.
   Lourival diz vindo a eles ali.
   - Oi, sou Lourival.
   - Bom dia seu Lourival, sou.........
   - Gilmar, eu ouvi do meu quarto, de lá eu ouço quase tudo.
   Arlete e Glads ficam um tanto sem graça diante a fala de Lourival.
   - Vô eu trouxe pães.
   - Sei, eu ouvi isso também, vem comigo sr Gilmar, vamos tomar um bom café e prosear um pouco, o que acha?
   - Acho melhor eu ir, afinal vocês tem suas coisas a fazer e.........
   - Não faça cerimônias, você já é praticamente de casa, eu digo isso, agora vem por favor, quero lhe falar um pouco.
   Gilmar vai até Lourival e ambos seguem para a cozinha, Arlete serve café para eles, o velho faz sinal e ela sai, Glads fora tomar banho.
   - Sr Lourival, o café de vocês é muito bom.
   - O que quer vindo atrás do meu neto?
   - Como assim?
   - Olhe, eu sou velho e já vi e vivi muito e sei de muitas coisas, qualquer velho sabe mais, o sr estava seguindo o Glads.
   - Como senhor?
   - Pare, não sou bobo, quanto aos que o sr já enganou e ajudou a destruir suas vidas.
   - Por que diz isso, sr Lourival?
   - Pode me chamar só de Lourival.
   - Sei..........
   - Já fez contas do peso das mortes que seu produtos e suas vendas causaram?
   - O que sabe sobre mim, Lourival?
   - Sei quase que o mesmo de nada, também fiz coisas bem erradas, ajudei a destruir e fui destruido também.
   - O sr não pode me dizer isso assim, sem me conhecer seu Lourival.
   - Deixe o garoto, ele é bom, bom demais pra você e suas maldades, ele não vai te prejudicar em nada, acredite, a vida te faz rodar sem parar até que antes de cair enlouquecido reveja o que fez e quem sabe, conserte algumas coisas, o que ainda possa ser consertado, pense nisso senhor Gilmar.
   - Ainda não entendo.
   - Tenha calma, pense bem, vale mesmo a pena perseguir um pobre rapaz que a única coisa que quer é trabalhar e ajudar no sustento deste velho aqui na sua frente?
   - Acho melhor eu ir.
   - Nisso concordamos, não tenho mais o que te dizer, agora reflita no caminho de volta, obrigado sr Gilmar.
   Gilmar não termina o seu café, sai dali cabisbaixo e logo o carro para e ele entra.
   - Cadê o sr Gil, vô?
   - Teve que ir, ligaram para ele, com certeza lá do clube, eu acho.
   - Deve ser mesmo, ele é muito ocupado vô, trabalha demais, nem sei como arrumou tempo para procurar esse tal amigo dele.
   - Pois é filho, os homens são capazes de quase tudo nessa vida.
   - Por que diz isso vô?
   - Vamos tomar café?
   - Sim, vamos.

                                         21112020.................…

                         Elis desce para a cozinha, toma café, Regiane serve para ela, Renato e Hellen chegam ali.
   - Bom dia.
   - Bom dia.
   Após o café, Elis sai com Hellen para o parque do condomínio, ali brincam um pouco, ela recebera 3 dias do hospital para descanso.


Biografia:
amo escrever e ler
Número de vezes que este texto foi lido: 59443


Outros títulos do mesmo autor

Crônicas A CAÇA A LÁZARO paulo ricardo a fogaça
Poesias SUA SEGURANÇA paulo ricardo a fogaça
Poesias SOLAR paulo ricardo a fogaça
Contos OCRE 6 paulo ricardo a fogaça
Contos OCRE 5 IND 16 ANOS paulo ricardo a fogaça
Contos OCRE 4 IND 16 ANOS paulo ricardo a fogaça
Contos OCRE 3 IND 16 ANOS paulo ricardo a fogaça
Contos OCRE 2 IND 16 ANOS paulo ricardo a fogaça
Contos OCRE SUSPENSE IND 16 ANOS paulo ricardo a fogaça
Contos OCRE SUSPENSE IND 16 ANOS paulo ricardo a fogaça

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 11 até 20 de um total de 138.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Arnaldo - J. Miguel 60218 Visitas
Naquela Rua - Graça Queiroz 60188 Visitas
PÃO, CIRCO E AMOR - Lailton Araújo 60150 Visitas
Um conto instrumental - valmir viana 60144 Visitas
Vida Amarrada II - Lenda Dupiniquim - J. Miguel 60131 Visitas
RESENHAS JORNAL 2 - paulo ricardo azmbuja fogaça 60106 Visitas
O Desafio do Brincar na Atualidade - Daiane schmitt 60078 Visitas
"Caminantes" - CRISTIANE GRANDO 60075 Visitas
O Banquete - Anderson F. Morales 60070 Visitas
Escrevo - Terê Silva 60063 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última