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Bonecas de porcelana
DIRCEU DETROZ

Separadas por quatro décadas a dona de casa autista Angela Mitchell e a investigadora forense Rory Moore têm muitas coisas em comum. São pessoas antissociais. Investigam e desvendam crimes cometidos por assassinos em série. Uma como profissão. A outra por passatempo. Descobriremos outras. Só uma conserta bonecas de porcelana.

Diferente dos seus três livros anteriores, em “Uma Mulher na Escuridão” lançado pela Editora Faro, o romancista Charlie Donlea não tenta esconder a identidade do assassino até o final. Igual aos três, os personagens protagonistas da trama são mulheres que aprenderam a usar suas fraquezas para se tornarem fortes.

Na Chicago de 1979, cinco mulheres desaparecem. A investigação não encontra corpos nem pistas de quem é o assassino em série apelidado de “Ladrão”. Então a polícia recebe um pacote enviado por Angela Mitchell. Depois de descobrir que o assassino das mulheres é o seu marido Thomas Mitchell, Angela desaparece. Thomas é julgado e condenado apenas pelo assassinato da esposa.

Na Chicago de 2019, um pai faz dois pedidos para a investigadora Rory Moore. Além de encontrar pistas da sua filha desaparecida, consertar a boneca de porcelana dela. Ao mesmo tempo Frank Moore, o pai de Rory morre. A boneca de porcelana será consertada com a ajuda de uma especialista. A sua tia-avó Greta. Será mesmo tia-avó?

Frank Moore era advogado. Rory consegue repassar todos os casos do pai com exceção de um. Frank era o advogado do “Ladrão”. Estava tratando da sua condicional. Em segredo procurava por pistas do paradeiro de Angela, que marido tinha certeza ainda estar viva. Nessa procura, um dia em 1979 Frank encontrou uma criança. Dezenas de bonecas de porcelana enfeitavam o quarto. Um dia em 2019, num cofre de banco Rory encontrou os documentos da sua adoção.

A partir daí, sem estar escrito em nenhum lugar, a verdade começa a ficar explicita para Rory e para os leitores. “Eu tentei salvá-la, mas havia muito sangue”, a frase que Greta vive repetindo reforça ainda mais essa verdade. Chegando ao asilo para confrontá-la, Rory encontra sua suposta tia-avó morta. Em liberdade, Thomas Mitchell voltou a procurar pela esposa. Nessa procura ele voltou a matar.

Na escuridão, Rory segue para a casa de Thomas Mitchell. Foi deixada de herança por um tio que possivelmente sabia de tudo. No caminho Rory cai numa cova. É o primeiro indício de que ali existe um cemitério.

Thomas parece não estar e Rory entra na casa. Há mais provas sobre a mesa. Então Thomas chega e Rory se esconde na despensa. Dali assiste Thomas matar a melhor amiga da Angela. Foi sua última vítima. De repente, o seu “barato” custou caro. Para Rory sobrou um dano. Queimar o seu coturno preferido sujo de terra vermelha.


Biografia:
Sou catarinense, natural da cidade de Rio Negrinho. Minhas colunas são publicadas as sextas-feiras, no Jornal do Povo. Uma atividade sem remuneração.Meus poemas eu publico em alguns sites. Meu e-mail para contato é: dirzz@uol.com.br.
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