É sentir a dor do outro
sem dramatização,
apenas com verdade e emoção.
Buscando, profundamente, o alter ego da razão.
Porém, na atual realidade,
no “novo normal”,
viver é desconstruir o mundo real,
vivendo a dor do outro
como ficção.
Como em uma telenovela
sem dor ou compaixão.
Por que ter empatia,
se o público pede, apenas,
a minha doce representação?
Que entrego de forma pueril,
e extremamente fagueiro,
como um palhaço no picadeiro,
em sua última apresentação...
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