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  Texto selecionado
FLORES DE FERRO
DE PAULO FOG
ricardo fogaça

Resumo:
BOM




           Olá pessoal, mais uma vez meu muito obrigado a todos por prestigiarem nossos textos.
        O que se inicia neste é a continuação de ESTRADA DE AÇO porém numa forma mais destacada ao reino das rainhas pós gelo.
        O mundo que era conhecido de era das batalhas ainda não se foi, mais a ganância de certos reis tornaram-se sua própria cova.
        Embarque com conosco nesta aventura formada de grandes rainhas e seus comandos militares e suas tramas dignas de suas coroas.
       



            ESTA OBRA TRATA-SE DE UMA FICÇÃO NADA TENDO A VER COM A REALIDADE, PERSONANGENS E FATOS AQUI DESCRITOS SÃO DO IMAGINÁRIO DO AUTOR.
        INDICAÇÃO LIVRE A TODAS AS IDADES MAIS DEIXO COMO MARCO 12 ANOS.
               BOA LEITURA E MUITO OBRIGADO SEMPRE.










                      FLORES DE FERRO







               Centenas de corpos ali ajuntados, numa enorme pilha de madeira, seria uma trabalho de extrema engenhosidade senão fosse para um fim fúnebre.
      A fome e as últimas batalhas aliada as pragas em poder feroz de eliminação extinguiram mais de 3 aldeias ao norte.
      Alice, a rainha do pós gelo chega em um cavalo nórdico de pelagem cinza escuro com crinas acizentadas com as pontas num branco quase glacial.
      Ela desce do animal obediente que se curva apoiando-se nas patas dianteiras, arqueando as traseiras, logo 2 eunucos vem em seu auxílio.
      Em vestido longo com decote rico em pedrarias, fenda nas costas e algumas penugens em determinados pontos do tecido todo bordado em fios de ouro branco.
      Alex, o quarto cavaleiro do reino, traz no corpo seu uniforme regimentar de calça preta com fitas vermelhas nas laterais, camisa vermelha com detalhes em punho e gola pretos.
      - Fizeram a contagem?
      - Sim rainha.
      - E a recontagem?
      - Assim como a primeira, 300 no total.
      - Feridos?
      - Cerca de 90%.
      - Então não houve salvos em moradias?
      - Quase nenhum, rainha.
      - E agora?
      - Por sorte, esse seu povo é muito forte, capaz de suportar o frio e tolerar as adversidades com garra e convicção.
      - Deixe de sarcasmo, são gente como nós não são bichos que podemos domesticar e criar a nosso modo e comando diante a tanta destruição.
      - Me perdoe mais mesmo assim ainda acho que são muito capazes.
      O cavaleiro aponta para um certo trecho de jaulas, ali 2 residentes disputam a socos um prato de mocotó.
      - Estão se tornando..........
      - Irracionais, selvagens.
      - E a febre?
      - Graças, as crianças estão sendo curadas, não posso dizer o mesmo dos velhos.
      - Nas planices?
      - Débora ajustou os documentos de domínio, agora ela manda em quase todo o vale.
      - Desde quando ela tem esse poder, por acaso eu dei ordem para isso?
      - Senhora, são tempos de guerra.
      - Mesmo assim, ainda se deve e tem de ter o total respeito a coroa superior.
      - Sim rainha.
      - O que essa louca quer agora?
      - Com certeza, criar qualquer motivo para uma invasão em nosso território.
      - Alex, reúna as tropas, temos de garantir para nós o forte Gib e as muralhas de Adenis.
      - Adenis?
      - Sim, por que tem medo daquele lugar habitado por gente pequena?
      - Não é bem essa questão de medo, sim respeito.
      - Respeito a quê, não se esqueça, me deve obrigação, sempre.
      - Sim rainha.
      - Não quero lembrar-lhe de nosso trato o qual cumpro há 13 ciclos.
      - Sim rainha, me perdoe.
      Uma carroça sendo puxada por 3 elefantes vem em direção a eles.
      - Agora cale-se, não quero meu filho á par de certos assuntos, ainda não é tempo para isso, entende?
      - Sim rainha.
      - Retire-se.
      - Sim, como queira.
      - Não, pensando melhor, fique, ele tem de ve-lo senão pensará algo ruim.
      O veiculo para, o garoto desce em seus 13 anos, num cabelo loiro todo desarrumado recebe beijos e carinhos de sua mãe, a rainha.
      - Terminei as lições agora e honrarias também, sabe mãe, o mestre de armas esta cada dia mais austero.
      - Tem de ser assim querido, afinal você será o futuro rei.
      Yan olha para Alex e abre um sorriso para o cavaleiro que vem a ele o cumprimentando-o.
      - Graças ao princípe.
      - São sempre aceitas.
      - Veio participar do cerimonial?
      - Na realidade tenho que falar com minha mãe e depois contigo.
      - Comigo?
      - Sim cavaleiro de hora.
      - Estarei a sua espera meu príncipe.
      - Sim.
      Edgar, segundo tesoureiro desce do veiculo junto de 9 camareiras vindo a eles.
      - Rainha, preciso lhe falar.
      - O que foi dessa vez?
      - As contas dos condados não estão batendo.
      - Mandou os tápires para lá?
      - Foram 3, retornaram com as notas em folhas, porém deduzo, são falsas.
      Alice olha para Alex que entende de momento o que fazer pedidndo desculpas se retira, logo sai com 20 soldados.
      - Fique tranquilo Edgar, se realmente alguém nos rouba, saberemos.
      Ouve-se tiros no alto e das nuvens surgem a frota do oeste e leste.
      Escadas de cordas e madeira fina são lançadas e descem destas guerreiras e damas de reinado.
      A rainha do leste desce num vestido tão curto quanto as normas reais permite, já a do oeste se apresenta em calça de couro de crocodilo e blusa decorada em penas de faisão.
      - Margarida, Regina que prazer ve-las.
      As rainhas se cumprimentam sem se tocarem com abraços e beijos a certa distância regida em diplomacia.
      - Fizeram boa viagem?
      - Ótima.
      - Vejo que trouxeram suas tropas.
      - Só uma parte, afinal, ainda há muitos boatos sobre essa região.
      - Mentiras infundadas.
      - Que sejam, nós não erramos em nos precaver.
      - Bem, se pensam assim.
      O que chama em real a atenção de Alice, os eunucos do oeste, a maioria grandes negros de porte generoso e olhos em mel, cabelos em cachos, o que faz boa parte do time feminino suspirar.
      Além do vestiário deles, sempre em tecidos a cobrir somente as virilhas e parte das coxas.
      - Céus, isso sim é motivo para guerras.
      - Concordo.
      Do nada ali, ao lado de Alice, sua mãe Gerádia, uma senhora de reputação avassaladora em quesito de homens.
      - Como veio parar aqui?
      - Se esqueceu, sou tudo aquilo que você ama só que reprime.
      - Pare com isso mãe.
      - Pare você, achou mesmo que ia me enrolar na sala de costuras, nunca gostei daquilo.
      - Mais gosta de se oferecer aos homens.
      - Eu estou viva, não morri ainda e quero sim ter meu divertimento garantido.
      - Mãe.
      - Vai me deixe.
      - O que vai fazer?
      - Quero conferir cada musculo deles isso eu entendo e muito.
      - Pare com isso agora.    Alice faz gesto para um dos serventes que vem até Gerádia a levando para o veiculo.

                                  04042020........


Biografia:
amo ler e muito mais escrever, sou assim
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Crônicas EITA MINHA AMADA DEMOCRACIA ricardo fogaça

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