A Porta da Ignorância |
Deborah Valente Borba Douglas |
Mal sei da filantropia
Mal sei da covardia
Mal sei da força do homem
Sei muito pouca coisa nesta vida
Mas o que é o saber?
É o sinônimo de inteligência?
Não, não é nada disso
Saber de tudo,
Ninguém sabe
Por vezes até me desconheço
Mas quem terá a chave
Da porta que tranca a ignorância
Do lado de fora?
Ignorantes, todos somos
Se tal não fosse
Como buscar a experiência de vida
Que nos dá movimento?
E nessa rua onde a porta da ignorância se fecha,
Existem milhares de outras portas
Onde a oportunidade se abre
Aí posso aprender sobre filantropia
Sobre covardia
Sobre a força do homem
E sobre a vontade de uma mulher
Ignorante em sua maioria
Mas que aprende a cada passo
A cada tropeço
A cada rosa e a cada beijo
A brincadeira do bem querer
E do mal-me-quer.
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Biografia: Nascida na cidade de São Paulo em 1961, numa terça-feira, logo que rompeu a madrugada. Formada em odontologia em 1985, trabalhei por 13 anos como dentista, encerrando a carreira por decepção. Em 2000 fiz curso técnico em Turismo e atuei na área por pouco tempo. Optei pela carreira de mãe, esposa e dona de casa, agregando a isso a paixão pela escrita que carregava desde a adolescência. Comecei a escrever algumas crônicas e poesias para o site somos todos um e optei pela última como expressão da minha verdade. Não parei mais até os dias de hoje. |
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Publicações de número 11 até 16 de um total de 16.
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