Soraia ali na cama, recebe 1 copo de suco de abacaxi por Ivan.
- Me desculpe.
- Não, você não sabia.
- Olhe, ser gay não é algo tão ruim assim.
- Para mim é, olhe Ivan, não quero, não gosto, mais tenho de aceitar essa situação.
- Nossa, não consigo entender, olha o que esta dizendo, So, ele é seu primo, e o Ederson seu amigo.
- E ai, cara, você esta um tanto chocado, sobre o Ederson, tudo bem, já pelo meu primo não, não aceito e pronto, acho horrível tudo isso.
- Já falou isso a ele?
- De certa forma, ele sabe.
- E ai?
- Bem, Ivan, tem algo que tenho que lhe dizer.
- Sim.
- Bem, quando eu soube do Augusto com aquele cara, em certo, eu fiz com isso que ele te contratasse.
- Como assim?
- Isso mesmo que eu disse, eu........
- Você o chantageou?
- Sim, se pensa assim, é isso.
- Meu, eu não acredito.
Ivan senta ao lado dela na cama.
- E então?
- Você me ama?
- Como?
- Cara, pra ter feito isso, você me ama.
- Acho que sim.
Ivan agarra a mulher e a beija.
- Você não vai ficar com raiva?
- Não, eu não vou.
- Te amo.
- Nossa, como eu queria ouvir isso.
- Bobo.
Mais beijos e caricias dos dois.
Sueli termina de arrumar as roupas na mala fechando-a.
- O que é isso?
- Vou dar um tempo daqui.
- O quê, esta louco, é minha mulher.
- Por enquanto ainda sou, Miguel, acho melhor a gente ficar assim, dando um tempo.
- Ficar como, eu corno e você a vadia?
Sueli bate na cara dele, Miguel avança nela, a porta é fechada a chutes e golpes e socos são ouvidos vindo de lá.
Anderson ali no banheiro de seu apartamento, realiza mais uma sessão de masturbação intíma.
Com direito a gemidos e algum grito, logo o produto resultante daquilo é jorrado no azuleijo.
- Puta que pariu, foi demais isso.
Ele liga a ducha íntima que solta água quente e lava sua sujeira ali, passado alguns minutos, já de banho tomado, ele entra num chat de papo sensual e troca mensagens com uma mulher.
No outro lado do papo, Marli troca confidencias e ri muito daquele cara cujo seu nick é amor esperto, sendo o dela flor de desejo.
- Não consigo imaginar que tão rápido encontrei um cara tão legal e de bom papo.
Um de seus filhos entram no quarto e ela se desconecta no mesmo instante da rede.
- Mãe.
- O que foi filho?
- Estou com fome.
- Sim, com certeza esta, só por isso entrou aqui.
- Me desculpe.
- Vamos lá.
A mulher sai na companhia do filho para a cozinha, Anderson fica um tanto angustiado com o término do papo ali, ele já estava planejando em ligar sua cam e se mostrar para ela.
Gerson entra no quarto com um carrinho de serviço do hotel, com champanhe, morangos, água com gáz.
- Para que tudo isso?
- Oras Augusto, pra gente, vamos conversar nos conhecer e ai?
Leonildo sai da poltrona, vai até o carrinho pega uma garrafinha de água, biscoitos e morangos.
- Eu é que não vou ficar aqui com fome, não sei vocês mais eu estou morrendo de vontade de comer.
- Gostei disso.
Gerson avança no carrinho também.
Augusto sai do sofá e vai até a porta.
- Onde você vai?
- Acho que estou sobrando aqui, vocês se divirtam o máximo que puderem.
- Por que só a gente, você também faz parte disso, afinal eu chamei os dois, os dois principais da minha vida.
- O que diz?
Gerson se aproxima dele.
- Eu disse que quero vocês dois juntos comigo, quero ter meus amores sempre assim comigo.
- Amores?
Augusto tira do bolso a chave do carro e a alinaça.
- Tome aqui seu amor.
Augusto sai batendo a porta.
- Não vai atrás dele?
- É tudo que quer, não, daí te perco também?
- Com certeza que irei embora.
- Melhor então nos divertirmos só nós, o que acha?
- Acho que tá.
- Que tal morangos com champa aqui na minha boca agora?
- Certo.
- Gostoso.
- Olha só não quero criar problemas entre você e seu noivo.
- Deixa que isso eu resolvo.
- Sempre resolve.
Leonildo pega a chave do carro e aliança que fora jogada por Augusto.
- Realmente gostas muito daquele cara, hein.
- Ele faz por merecer.
- Legal acho que vou indo também.
- Pare com isso, o que tenho planejado para ti é bem melhor.
- O quê?
- Faça por merecer.
- Obrigado mais não, não sou daqueles que tem de se humilhar em uma fila imaginária a seu bel prazer, adeus.
- Oi, ficou bravinho por que, se esqueceu te tenho nas mãos, agora vai, fica bem calminho e me deixe feliz, relaxado.
- Você não presta.
- E você é bem gamadinho nisso.
Leonildo se aproxima e o beija.
Miguel sai de casa, Sueli jogada entre a cama e a parede, tem suas roupas espalhadas pelo quarto, ela aproveita a saída do homem, faz uma ligação no celular do filho.
- Oi.
- Augusto?
- Sim e quem.......
- Sou eu Sueli, trabalhamos juntos numa feira gastrônomica no ano passado...
Depois de alguns segundos ele se lembra dela.
- A, sim, oi, você esta bem?
- Não, por favor, me perdoe, mais preciso e muito da sua ajuda, não desligue por favor.
- O que houve?
Ela relata os acontecimentos a Augusto aos choros, ele liga para César e logo ambos seguem para a casa dela.
Chegando na casa, uma viatura da policia, ela e os filhos muito assustados, ao ve3r Augusto ela corre até ele.
- Me desculpe mais não sabia o que fazer, por favor me desculpe.
Augusto a recebe com um abraço e palavras de conforto, Miguel vê aquilo e esbraveja de longe, traz nas mãos sacolas com bebidas ele nem se dá conta da policia ali.
Ele recebe voz de prisão e é colocado na viatura, sempre em xingos e ameaças a mulher e aos filhos.
- Você vai me pagar vadia louca, bruxa.
- Vá se fuder.
A viatura segue com ele, Sueli e os filhos vão no carro de César, Augusto pega um táxi e os acompanha.
Soraia abre a porta da casa, Ivan ajuda Ederson a entrar e o rapaz senta no sofá.
- Acho que posso ficar na minha casa.
- Jamais, nunca, você fica aqui com a gente.
- Que legal Soraia, não sabia que vocês estão morando juntos, acho que vou atrapalhar o casal.
- Não estamos namorando, ainda, e nem morando juntos, Ederson, aqui mora eu e meus primos.
Ivan entra no assunto.
- Mais logo iremos morar juntos e namorar também. Risos.
- Legal.
- E eu moro bem perto daqui, do outro lado da rua. Completa Ivan.
- A So, é realmente uma mulher de sorte.
Soraia entra na conversa.
- Vou preparar algo para vocês.
- Obrigado.
Ela sai deixando Ivan com o amigo.
21032020.....
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