Logo o tempo desnudou as brisas,
As nuvens despiram os raios de Sol
E o dia, acanhado, parecia caracol
A respirar no solo das ideias concisas.
De repente, os pensamentos divisam
A morte que eclode diante do arrebol,
Meu eu se agita, sobe o meu colesterol,
Pois é um amor que parte sem ojerizas.
Oceano de lágrimas me lavam de dor!
Parte-se o liame que me fez decompor
A vida em retalhos de felicidade plena...
Corro em desespero, as horas acenam
Para que haja despedida entre ela e eu...
Beijo-a... E, em amplo beijo, ela morreu!
DE Ivan de Oliveira Melo
|
Biografia: Nascido em Recife, em 09/10/1953. Professor de língua portuguesa e literatura. Poeta desde adolescente. Livros publicados: SINFONIA DE AMOR; POESIA, AMOR E VIDA; REFLEXOS; SEARA DE RITMOS; SO...NETANDO.Temas mais comuns em seus versos: o amor, a natureza, o homem, o socia, o cosmos, o metafísico,
religiosidade... |