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A CIÊNCIA ONTEM, HOJE E AMANHÃ
Flora Fernweh

De acordo com o filósofo clássico Sócrates, a vida sem ciência é uma espécie de morte. Partindo desta afirmação, é possível analisar a importância do saber científico e a relevância que o mesmo adquiriu para os seres humanos no decorrer da história até atingir a contemporaneidade.
     Definir o que se configura como tecnologia ou avanço científico não é uma tarefa simples, pois a inovação é relativa a cada época, por exemplo, pode-se dizer que um arado é uma inovação em determinado contexto, assim como um ônibus espacial é em outro. Observando o cenário brasileiro, uma pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT) revelou que 60% dos jovens brasileiros são favoráveis ao aumento dos investimentos do país na ciência. Vê-se deste modo, a tentativa de construir um futuro consolidado pelo saber científico, capaz de evoluir e trazer consigo benefícios práticos.
     Através da ciência, é possível reduzir percalços sociais, como os altos índices de desemprego, pois o incentivo ao saber científico abre portas para novas carreiras e campos de atuação, além disso, faz se necessária a mobilização a favor da popularização da linguagem científica ao público leigo, que busca informar-se sobre os avanços em seu país. A ciência é um importante elemento de desmistificação, por meio dela, a compreensão da realidade torna-se mais efetiva, além disso, a ciência feita em prol da sociedade, possibilita avanços nos campos da saúde, da alimentação, do ambiente, da energia e enriquece a vida das populaçãoes, intelectual e culturalmente.
     Compreender a ciência como um saber exigido pelo futuro é fundamental, pois ela é a base de toda transformação significativa. Zelar por ela, estimular as gerações mais jovens e inspirar todos, mostrando seus lucros a curto e longo prazo, é parte do processo de trazê-la à tona, superando as diversas barreiras que compõem o panorama de seu desenvolvimento.


Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. 
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