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Brada Carne
José Ernesto Kappel

Crise dos tempos!
Meigas horas,
que me entrego ao Zeus!

Dores comuns,
latejam monjouras,
como flechas ardentes
que pousam na carne
debilitada por cravos
e ansiedades do tempo
castiço, que
morreu brado, em meus braços!

Floro mágoas nesta manhã,
onde o ferro basto,
atravessa a carne e o pão,
e me corrói
denso! Floral, indeciso,
de fácil uso,
e de difícil manuseio.

O afogueu de lágrimas
que desbancam de seu rosto -
pétula acostumada à beleza -
também são rasas minhas!

Ah! perdido entre a festa
e o riso!

Acato a piedade mas não
perdôo os acostumados.
Acato os dizimados
mas afuguento os covardes
que se negam ao pranto
dourado do amor.

Força mista,comensurável
de espadas e canções que
vindas do céu, são seu signo
de prazer e desejo e
pelo mar acalmo,
pelo doce do sol,
que se esparge
entre as formas de seu
rosto e cristaliza
uma beleza nunca vista.

Perco por tudo! Agasto!
Choro e contorço,
minha ânsia de cem anos,
por um minuto agreste
de mãos dadas pelo único
amor - você -,
flor que sobrevive na
abóboda amena do céu
e apaneia as estrelas
com seu suco,
com a face quase medieval
e doce de olhar
e amar !

Se a perdi, sei que agora
habita o fausto da luz!

E vivo agora do sombreiro de
seu corpo e de seu espírito!
Ave-carne!
Ave-espírito!
Acalenta minha dor!

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