Conforme um ditado popular, tudo aquilo que não mata, engorda. Porém, fenômenos que surgem em um mundo globalizado, como o advento do agronegócio e da agricultura sistematizada, tornam-se nítidas as mudanças na alimentação de uma parcela conscientizada da população, que busca informar-se a respeito da origem dos alimentos que consome e dos processos pelos quais os mesmos são submetidos. Entretanto, a agilidade cotidiana aliada à indiferença aos níveis de organicidade, ainda é predominante, e reflete no aumento de dietas tribuladas e de intoxicações.
O Brasil está entre os países que mais utilizam substâncias tóxicas no controle de plantações contra pragas como recurso em prol de uma agricultura mais efetiva. Em paralelo a este fato, dados da OMS evidenciam que o uso indevido de agrotóxicos elevou exponencialmente o número de indivíduos que tiveram sua saúde afetada. Dependente da agricultura e historicamente marcado por ela, o Brasil, cuja economia colonial giruo em torno do café e da cana-de-açúcar e hoje vêm se destacando na soja e na citricultura, tende a reavaliar sua forma de manejo através de alternativas estratégicas que não promovam o desequilíbrio ambiental ocasionado inúmeras vezes pela eliminação de espécies e degradação do solo pelos venenos.
A implantação do controle biológico em detrimento de substâncias químicas nocivas, estimuladas por uma indústria multibilionária, apresenta-se como um método de superar deficiências a longo prazo. Apesar de ser considerado pouco viável financeiramente, tem um grande potencial de perspectivas sustentáveis para os próximos anos, visto que garante a segurança alimentar, é aprovada por órgãos reguladores e não danifica ou altera ecossistemas.
Diante de métodos inovadores, percebe-se o papel de programas incentivados por escolas agrícolas, principalmente no ambiente rural, como a horta comunitária, e a importância da conscientização em âmbito urbano. A redução gradativa do uso de agrotóxicos tem a capacidade de proporcionar a melhoria na qualidade de vida e bem-estar, autonomia de ministérios específicos, consideração ambiental e visões otimistas para as próximas gerações.
|
Biografia: Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. |