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DIA DE DOMINGO
Flora Fernweh

A casa, cheirava ao dolce far niente das melancolias dominicais, a abóbada celeste empalidecia a Terra com gotículas finas e gélidas de um cômodo dia monótono, orientado pela ressaca de um sábado febrilmente sonoro e agitado. Sentado em uma poltrona verde almofadada em uma pose confortavelmente conservadora e recatada, um ancião matutava à espreita de um fenômeno, um simples algo que lhe destituísse a desgraçada inércia que se abatia naquela manhã morta, apodrecida pelo odor dos frutos em decomposição de uma fortaleza verdejante e orvalhada pelo exterior, e cadavérica no fúnebre silvo que adentra as frestas de um palácio desértico.



Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. 
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