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AMOR E DOR: ESTA RIMA NÃO FUI EU QUEM CRIEI
Flora Fernweh

Meu coração não sobreviveu às intempéries do amor, caiu em ruínas, sempre fora vaiado pelo destino, os traços da solidão caminham perpetuamente a passos pesados. Enquanto lágrimas vorazes jorram da serena jugular ótica, a centelha da alma acende-se, fulguras sísmicas anunciam a catástrofe provocada por dois amantes, cada um em seu abismo, cada um prevendo um choque cósmico entre dois universos pré-calejados. O ser infortunado ciente está, de que amar não é sua essência, sofrer o amor é que é. Ausências são inspiração, muito mais que o apego com o objeto a qual está platonicamente alienado. Hipnoses efetivas exortam espíritos, enquanto ilusões nos colocam em transe e nos fazem crer que vivemos algo inconcebível a tatos racionalistas: o amor, encarado da forma menos grotesca e mais idealizada possível por aqueles que julgam-se “sãos”, mas sabem em seu íntimo, que não o são.



Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. 
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Publicações de número 381 até 383 de um total de 383.


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