Lembrei dos tempos de outrora.
Naveguei por caminhos análogos de uma juventude desvairada e ilusionista.
Pensei em conquistar o mundo.
Vi ídolos, imposturas e imprecação.
Gente, pensadores, descobridores, cientistas, desbravadores,
poetas, escritores, ricos, pobres, burguesia e proletários.
Todos hipócritas.
Gritei:
- Deus, pare o mundo que quero descer.
Cantei vivas à liberdade.
Passeei por veredas desconhecidas.
Lutei por causas desaforadas, sem conhecer o quanto
esse desaforo teria alto poder de destruição.
Fui contra os certos, relutei contra os errados.
Pensei em conquistar o mundo.
Ganhei, empatei, perdi.
Adiantou ?
Não.
Então, depois dessas vãs lutas, aprendi o caminho:
SIMPLESMENTE, VIVO.
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