- Quase isso, mais vamos comer, está pronto?
- Agora.
Suellen serve a comida para Marluce e ambas se deliciam, tendo como companhia o vinho.
- Esta ótimo.
- Obrigada.
A conversa é rodeada por risos e alguns gritos de alegria, lá fora, do outro lado da rua, num carro de aplicativo, Marcos fica a espreitar o local.
- E então senhor?
- Vamos dar uma volta, depois retornaremos.
- Como quiser senhor.
Marluce termina de degustar um licor de pitanga que trouxera para Suellen.
- Nossa, mais é muito bom.
- Tenho que concordar e olhe nbão sou lá tão fã desse tipo de bebida.
- Pois eu amei, muito bom mesmo. Marluce olha para o relógio na parede.
- Nossa, olha a hora, colega tenho de ir, daqui umas duas horas terei de estar pronta para abrir o salão.
- Vai abrir mais cedo hoje?
- Não, mais vai ter uma espécie de reuniões de figurões da sociedade.
- Sei, aquele tipo de reunião?
- Tá vendo, só uma noite e pronto já deixou saudade em vários dali, você já é assunto entre todos.
- Acho que não, sabe, falo coisas assim sem pensar.
- Pensando ou não, mulher, se abra para a vida, deixe de lado o sofrer e siga para o viver.
- Vou fazer isso, estou quase ao passo final desse jogo arriscado.
- Se me consultasse sobre isso, eu te diria no ato, abandona e fuja.
- Não posso Marluce, cheguei até aqui e outra, tem muita gente atrás deste resultado.
- E qual seria?
- Marluce, por favor
- Só não procure o óbvio, sua morte.
- Eu sempre soube dos riscos.
- Não querida, a gente pensa que sabe, mais na realidade ao ficarmos frente a elas a gente treme em medo.
- O medo é um amigo para mim, por isso o controlo muito bem.
- Não se esqueça, um homem é capaz de tudo quaqndo se sente acuado, no seu caso, Marcos é pior de todos.
- Acha que ele vai me procurar?
- Não estranharia que ele estivesse lá fora.
- Já dei algumas olhadas, só havia um táxi, mais depois saiu.
- É ele?
- Será?
- Eu vou indo, por favor Suellen tranque tudo e não fique de bobeira aqui fora.
- Ele não vai me fazer mau.
- Querida, ele nunca deixou uma mulher sair assim, como você saiu.
- O que sabe sobre ele Marluce?
- Já me perguntou isso, mais o que vou te dizer é que por sua segurança, fique bem longe dele e se mantenha fechada aqui.
- Nossa, Marluce.
- Assim que eu chegar te mando um dos meus seguranças para que fique aqui.
- Não precisa de tanto amiga.
Marluce segura firme as mãos de Suellen.
- Você conheceu o diabo, dormiu com ele, comeu, ainda quer se arriscar.
- Do jeito que diz até parece que posso ser morta por ele.
- Não duvide, ele é capaz de tudo, tudo.
Após alguns minutos ali no portão, Marluce se despede de Suellen quando pára um carro amarelo próximo a elas.
- Olá Marluce, oi amor, finalmente te encontrei Nancy.
- Não sou Nancy, o que faz aqui Marcos, você mesmo me mandou embora......
- Não, não me lembro disso, o que sei é que você é meu grande amor, minha mulher.
- Vai embora.
- Por que, acabei de chegar, acho que Marluce é quem deve ir.
- E se eu quiser ficar?
- Mais não vai querer, você vai entrar nesse carro e depois falaremos.
- Não.
- Marluce eu não estou te pedindo, estou te ordenando.
- Você não manda em mim e nem nela, quer saber, vou ficar.
- Agora vai. Diz Suellen ali para ela.
- Não, não vou te deixar assim, este home é ruim eu sei bem do que ele é capaz.
- Não ouviu ela dizer, vai logo Marluce.
- Marcos por que você não vai, amanhã de manhã você retorna e fala com ela, ela está e precisa de descanso, vai entre querida.
Marcos traz Marluce para si presa ao pescoço, Suellen grita, o motorista arranca com o carro e as deixa ali com Marcos.
- Marcos solta ela, você vai mata-la.
- Não perco nada, ela tem de colocar no lugar dela ou seja o de puta, por que Marluce não passa disso, é uma puta barata e cafetina.
O motorista que trouxe Marluce vem até eles com arma em mãos, ela se desvencilha dele e corre atrás do motorista.
- Vai embora Marcos.
- Tudo bem, se é isso que querem, estou indo.
Marcos faz gesto com a cabeça e começa a caminhar em direção do seu carro que havia o trazido já que o seu motorista retornara, mais ele se vira e rapidamente atira no motorista e em Marluce.
11092019.................
- Agora vai, não grita e entra no carro.
- O que você fez Marcos, você a matou.
- Para de falar e entra no carro.
- Você a matou. Grita Suellen que leva uma coronhada no rosto caindo, desmaiada é levada para dentro do veiculo, o motorista intervém.
- Que porra é essa, não vou participar diss........ Marcos dá um tiro no homem e o retira do carro.
O veiculo segue em alta velocidade até o cais, ali Moisés o aguarda, Suellen é colocada na lancha e os 3 seguem para a ilha.
Alguém chama a policia que chega até a rua onde marluce e o motorista estão mortos.
- Meu Deus, o que houve aqui?
- Essa não, não é dona do puteiro do jardim São Luis?
- Vamos logo, chama o rebecão, essa ai agora vai tocar casa de tolerância junto do capeta.
- Já deve estar lá. O sargento vem a eles e os chama atenção pelos comentários desnecessários que estão ouvidos por outros ali, logo a cientifíca chega e começa a procura de pistas e recolho de digitais ali.
Marcos liga para Sofia ainda muito nervoso, possuído pelo seu ódio relata o acontecido para ela.
- O que houve?
- Merda, falei para ti, aquele trouxa fez merda na porra toda.
- Você vai lá?
- Lógico Francisco, não posso deixar que sobre pra gente.
- Faz bem. A mulher pega sua jaqueta de couro e vai até a porta.
- Sabe, sempre me pergunto, até quando vai encobrir as morte4s e sujeiras do seu macho?
- O que diz?
- Já lhe disse Sofia, sempre soube que você trepa com ele ás minhas costas.
- Pelo que me lembro não tenho nada sério contigo.
- Olha só a porra que você esta dizendo, sua vagabunda suja, eu te tirei do lixo, daquele mesmo lixo que esse verme ai agora esta se danando.
- Cale a boca. Francisco vai até ela e a segura.
- Presta atenção, aqui quem fala alto sou eu, você é somente a piranha irmã que trepa com o irmão e encobre, enterra toda sujeira dele, agora fica pianinho que o plano mudou.
- Que plano, ficou louco?
- Deixa ele se fuder, você fica e depois eu vejo o que faço contigo.
- Não, não hoje e nem nunca. Sofia tira um canivete do bolso e golpeia Francisco na barriga, o homem cambaleia e a solta, ela aproveita e o finaliza com 3 tiros de sua pistola.
- Agora vá se fuder no inferno, puto de merda.
Francisco ali estendido no chão, vários seguranças entram ali e inicia troca de tiros, Sofia derruba uns 5 e foge pela janela da cozinha.
Em um carro de aplicativo, Sofia segue para o cais, Luis aguarda com a lancha pronta para seguir para a ilha, ela entra nesta, ele dá partida.
Moisés pára no barranco, Marcos sai com Suellen que ainda esta tonta devido ao golpe.
- Espere aqui.
- Mais Marcos.
- Tô falando porra, já volto.
Ele decide por deixar Suellen ali caída e segue para a casa, logo retorna com uma bolsa suja de terra e algo que ali coloca dentro da calça.
- Me ajuda aqui.
- O que vai fazer?
- Anda logo Moisés, me ajuda a colocar a vadia de volta na lancha.
- Olha Marcos, já te ajudei muito em suas loucuras, só que dessa vez tô sentindo algo, isso vai dar merda.
- Cale a boca e me ajude.
- Tá certo. Moisés ajuda a colocar a mulher na lancha, Suellen vai melhorando, q1uando abre a boca para gritar, Moisés lhe faz sinal para que continue em silêncio e ela decide por obedecer, Marcos olha para ele de soslaio.
- O que foi Moi, vai mudar de lado?
- O que esta dizendo?
- Quer ficar com ela, qual é cara vai mesmo querer me vacalhar?
- Você é louco, pare com isso Marcos.
- Vamos logo sair daqui.
A lancha sobe o rio e quase uma hora depois para numa faixa de areia, acima, mata fechada porém olhando melhor há uma cabana meio que abandonada em meio a vegetação.
- Pare ali naquela pedra por perto.
- E se tiver um banco de areia por ali?
- Molenga, conheço este lugar como a palma da minha mão.
- Será?
- Vai me dê o leme, eu paro.
Marcos manobra a lancha e pára bem perto da areia, ele joga suas coisas nesta e pula, na água pede para que Moisés lhe passe Suellen.
- Marcos isso não é certo.
- Qual é Moi, faz logo o que estou pedindo.
- Tá.
Moisés joga a mulher na água, Marcos a pega e a deixa na areia, de volta na lancha, Marcos paga o homem e pega suas ultimas coisas ali.
- Já posso ir?
- Claro, mais olhe, você não sabe de nada.
- Como sempre.
- Sim.
- Então boa sorte.
- Para ti também e bom retorno. Moisés se vira para ir ao leme.
- Não vejo a hora de tomar uma e esquecer tudo.
- Faz bem, só não hoje.
Ele se vira e recebe 2 tiros que Marcos dispara, Moi cai morto, Marcos assume o leme e leva a lancha para um trecho mais adiante, derruba o corpo do homem na água e deixa a lancha escondida entre as folhagens e galhos que avançam na água.
A nado ele retorna para a areia, logo dá conta da falta de Suellen.
Em meio a mata, a mulher se esconde, sem ter medo dos perigos e animais ali existentes.
Marcos vai á passos lentos, chamando por ela enquanto prepara sua arma com dardos tranquilizantes.
15092019............
Sofia sai de sua casa na ilha com 2 malas, Luis traz algumas caixas até a margem, ela deixa a bagagem junto do homem e segue para o que restara da casa de Marcos.
Ali em meio as cinzas, paredes escuras, alguns escombros, ela procura até achar uma portinhola no chão, o cadeado já esta aberto.
- Desgraçado.
Ela abre esta e retira algumas pastas, caixas e uma lata de biscoitos.
Olhando de um lado e de outro, Sofia abre esta lata, dentro 1 pistola e muitas munições.
- Filho da puta, levou a outra.
Ela guarda a arma atrás na cintura e as balas ela coloca algumas na bolsa e outras no bolso, deixando antes a arma carregada.
De longe, Luis faz fotos e vídeo da mulher até que decide ir a ela.
- Já podemos ir, senhora?
- Por favor Luis, não precisa ser tão formal, só vou entrar onde era o quarto de Marcos.
- Procura por algo?
- Acho que sim, pode levar estas coisas para a margem junto das outras?
- Sim senhora.
Sofia segue para o quarto, Luis recolhe as coisas e segue para a margem, ela ali, procura entre os cacos deixados pelo fogo, na mobília por algo.
- Achei.
Ali ao fundo de um armário de roupas, ela pega uma pasta verde que esta chamuscada.
- Pelo menos isso, agora só tenho de te encontrar.
Toca o celular dela, Marcos lhe dá as suas coordenadas, Sofia sai dali, na margem ajuda Luis com as coisas para a lancha.
- Vamos sair logo daqui.
- Para onde senhora?
- Ligue o motor, vamos rio acima. Luis ascente e segue para o leme, Sofia confere as coisas nas malas e bolsas, Luis pega o celular e manda algumas mensagens por aplicativo.
- O que houve?
- Nada, já vamos partir.
- Melhor assim.
O piloteiro liga o motor e logo a lancha segue rio acima, Sofia caminha até Luis, parando a suas costas.
- E ai, ficaram boas?
- O quê senhora?
- As fotos que você fez de mim na ilha.
- Não sei o que diz senhora.
Logo ele sente a arma tocar-lhe as costas.
- Sabe Luis, você nunca me enganou, demorou um pouco mais eu fiz uma pequena investigação e adivinha, descobri algumas coisas.
- Não faço idéia do que diz, senhora.
- Que você e aquela vagabunda que enfeitiçou meu mano são na realidade policiais de um grupo especial, agentes.
- Policiais?
- Agentes, nossa, nunca achei que nosso país, esse país de merda tem esse tipo de serviço, vocês são espiões.
- Senhora.
- Pare de fingir e se vire bem devagar.
O homem obedece ela e vai se virando aos poucos, até que ao ficar frente a ela, ele move o leme rapidamente, a lancha sofre um solavanco, a arma cai da mão dela, inicia-se ali uma luta e Luis consegue render a mulher, Sofia ali presa por ele, tenta usar de charme, mais Luis dá um fraco e se vira, ficando de costas para ela, a mulher lhe dá uma rasteira, Luis cai batendo a cabeça num degrau do piso deck.
- Seu idiota, acha mesmo que pode me vencer?
Sofia amarra o homem e assume o comando pilotando a lancha, Luis ali caído desacordado.
17092019...............
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