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ESTRADA DE AÇO 1 CAP 5
DE PAULO FOG E IONE AZ
ricardo fogz

Resumo:
BOM

Lúcia e Silas surgem no jardim fora das muralhas.
     - Minha nossa, isso que fizemos foi..........
     - Bem louco.
     - E agora?
     - Vamos
     Andam alguns metros e logo são cercados por soldados, Duquel vem a eles.
     - E então, conseguiram o que queriam?
     - Vá para o inferno.
     - Depois eu cuido de você moçinha. Duquel olha para Silas e faz sinal para que a siga.
     - Não vou com você.
     - Como ousa.
     - Pare agora, Duquel. Reginaldo vem á cavalo, desce do animal, ficando entre eles.
     - O que veio fazer rei?
     - Já lhe disse, eu mando neste reino.
     - Mais.....
     - Sem mais, se pponha em seus afazeres.
     - Quem é você........
     - O rei. Duquel estremece ao ver a atitude do garoto já javem a olha-la nos olhos de forma um tanto adulto.
     - Vou deixar passar isso.
     - Você não tem que deixar nada, eu mando aqui.
     - Sim rei.
     Lúcia gira a cabeça á procura de alguém e a encontra, mais adiante em meio as flores.
     - Esmeralda.   A princesa fala baixo e realiza ali um envio mágico que chega a bruxa que o corta com um simples estalar de dedos.
     A ministra olha para Esmeralda que entende saindo.
     - Agora vamos todos nos refrescar com o suco que será servido no salão.
     Todos seguem para o castelo , Duquel amassa o seu bracelete que segura nas mãos as costas.
     No salão, todos ali bebem um delicioso suco de cajú, Silas segue para seu quarto, logo a ministra também se retira.
     Lúcia olha para Reginaldo ali e se aproxima dele.
     - Gostei de ver primo, agora sim tomou o controle de tudo.
     Só então ela nota o tremor nas mãos do rei.
     - O que foi Reginaldo?
     - Me diga, você ajudou aquela ordinária?
     - De quem, o que diz?
     - Diga logo Lúcia.
     - Fala de Margot?
     Os olhos de Reginaldo tem um misto de pavor e ódio.
     - Sim, dela que digo.
     - Ela esta bem longe da cadela.
     Num gesto rápido, o rei tem Lúcia presa em sua mão, ele aperta o pescoço da prima.
     - Pare Reginaldo, esta me sufocando.
     - Imbecil, te disse que me levasse, eu tinha de estar junto.
     - Para quê, para confirmar a sua morte?
     - O quê?
     - Agora entendo, sempre esteve do lado da cobra.
     - E você, sabe muito bem, Duquel pode nos destruir.
     - Como, deixe de ser tão fraco, você é o rei.
     - Lúcia, ela quer se livrar dele.
     - De Silas?
     - Sim.
     - Como sabem, achei que já havia tirado isso da mente.
     - Não, ela agora quer mais do que nunca a cabeça dele.
     - Por quê?
     - Não sei.
     - Você não fez nenhuma loucura?
     O rei fica cabisbaixo, ao longe ouve-se os latidos dos cães do canil real, diante aquele silêncio mórbido, Lúcia dá um tapa na face de Reginaldo.
     - O que você fez, diga?
     O rei é sacudido por várias vezes por ela que o deixa cair em choro ali, logo ouve-se um grito, Lúcia corre até o local.
     Ali no quarto, Silas esta caído como que tendo um acesso, de sua boca sai uma espuma.
     - O que houve?
     - Eu entrei e o encontrei assim.
     - Corra, vá chamar algum mestre de ervas, agora.
     - Sim princesa.
     A moça sai a correr e Lúcia tenta ajuda-lo segurando sua cabeça, a vira de lado fazendo-o vomitar.
     - É envenenamento.
     - O quê? Ali em pé na porta, Duquel, 3 soldados.
     - Foi você sua cadela dos infernos.
     - Bem, eu poderia muito bem lhe enxotar daqui á pontapés.
     - O que diz?
     - Veja o que encontrei na sua bolsa.
     - O que é isso?
     - Acho que balinha de anões.
     - Impossível, ele nos deus uma para cada, não sobrou nenhuma.
     - Se restava alguma dúvida, não há mais, ela acabou de dizer.
     - O quê?
     - Você, você matou o garoto, o futuro rei, Silas esta morto, foi morto por suas mãos, bruxinha miserável.
     - Sua louca.
     - Prendam-na. Os soldados prendem Lúcia que segue em protestos para o calabouço.
     Reginaldo vem a ela, olhando-a de baixo.
     - Seu palerma, diga algo, sabes que não seria capaz de tal ato, vai diz.
     - Podem levar. Reginaldo diz ali, ela entra em crise de choro e gritos são ouvidos por todo castelo.
     O corpo de Silas é retirado do quarto e colocado num quarto fora da área principal, ali somente iluminado por 2 velas, Duquel entra junto de Esmeralda.
     - Agora desfaça, não podemos deixar pistas.
     - Sim.
     Esmeralda se aproxima do corpo do garoto e faz um bailar com as mãos e logo este soluça 4 vezes e vomita um liquido verde grosso.
     - Pronto?
     - Sim.
     - Agora deixe-o que morra em paz.
     As duas saem do local, instantes depois uma libélula voando entra por uma fresta na parede.
     Num piscar o quarto é iluminado ppor forte energia mágica e uma moça alta, cabelos loiros longos se debruça no peito de Silas.
     - Não esta na hora de ir, acorde, tenha bons sonhos e acorde.
     Ela sopra aos ouvidos dele e beija sua face.
     Ao sair ainda deseja que o garoto tenha longa vida, prestigio e saúde abundante.
                                                                  28042019................





            Lúcia é colocada em uma cela fria, parte do piso coberto de feno, lhe deixaram uma moringa pequena com água, um prato de alumínio com arroz, feijão, batatas, tomate e 2 pedaços de carne.
      Ali no chão ela olha o soldado trancando a porta.
      Reginaldo no inicio do corredor faz gesto com a cabeça para o soldado que passa por ele.
      De dentro da cela.
      - Esta contente, seu rei de fajutos.
      - O que diz?
      - Quando vai me matar?
      - Pare com isso.
      - Pois saiba, não voou ficar tanto tempo aqui.
      - Você o matou.
      - E vou dar fim em minha vida.
      - Não faria isso.
      - Saia daqui, te odeio, te quero longe.
      Grita ela, o rei se afasta e sai dali.
      Lúcia agora só, olha para aquelas grades, paredes, cheios de riscos e figuras animalescas.
      - Eu não fiz mau para aquele garoto.
      Seus olhos já não aguentam, ela abre um choro sentido ali.
      Aos poucos o cubiculo vai se enchendo de uma fumaça.
      - O que é isso? Logo se dissipa e ali frente a ela, um mago em vestes azuis com estrelas espalhadas pelo corpo.
      - Robervan.
      - Olá garota travessa.
      - O que faz aqui, se te encontram?
      - Fique tranquila estão em um lindo sonho. Os guardas do calabouço estão em sono profundo, sonhando, causado por magia.
      - Veio rir de mim?
      - Não, vim te trazer boas.
      - O quê?
      - O jovem Silas, esta vivo.
      - Esta vivo?
      - Foi um feitiço forte, mais chegamos a tempo.
      - Não diga que.........
      - Sim, a rainha da magia, esteve em seu auxílio.
      - Mais, é uma honra de grandeza.
      - Fique tranquila, ele vai viver, vai te tirar daqui.
      - E aquela cadela?
      - Agora, nisso, você terá de corrigir muitas coisas.
      - Entendo.
      - Por que fez aliança com gente tão maléfica.
      - O poder.
      - Antes de tudo, és uma formadora de magia, esteve estudando tanto sobre isso.
      - Fiz coisas ruins.
      - Eu sei, sei mais do que você imagina.
      - Me perdoe.
      - Primeiro, se perdoe e ajude o garoto.
      - Mais e o sacana do Reginaldo.
      - Há algo que deve saber.
      - O quê? O mago lhe diz alguns assuntos, logo ouve-se passos no corredor.
      - Devo ir.
      - Até.
      - Até.
      O barulho do fecho de ferro a abrir, logo a porta é aberta, Duquel e Esmeralda ali.
      - Cadela.
      - Lave sua boca, bruxa cretina. A ministra lhe dá um tapa na face.
      - Por que fez isso?
      - Sou tão amante do poder quanto você, fedelha.
      - Você me culpou de algo que não te devo.
      - Será, todo mundo acredita no contrário.
      - Sua. Duquel levanta Lúcia do chão, jogando-a de volta no feno.
      - Não imagina o quanto esperei por isso, todos os momentos e as coisas que me afrontaste sua criminosa.
      - Pare com isso.
      - Por que, vai chamar o rei.
      - Sei muito bem, me defender. Lúcia tenta lançar magia, mais não consegue, fora colocado bloqueio ali, fruto de Esmeralda.
      - E você, sua feitiçeira barata, não tem vergonha de ter se vendido a essa cobra.
      Duquel se aproxima e tira do casaco um chicote.
      - Agora sim, vou cobrar com juros tudo. Inicia ali uma sessão de selvageria da ministra para com a princesa.
                                                                                                                   02052019.......................

















                               12


        EM MEUS DEVANEIOS ACHO, QUE SEREI SALVO POR ALGUÉM QUE TANTO LEMBRO, E VOCÊ EM SEUS?




          Lúcia ali estirada ao chão, Duquel sai, Esmeralda aproveita e joga ao lado da garota um amarradinho de ervas.
        Logo a cela é fechada, ali na entrada do calabouço, Duquel aguarda a feitiçeira.
        - Ficou em pesos leves por ter deixado aquilo para ela?
        - Você quase a matou.
        - Deveria te-lo feito.
        - Ai sim, estaria em péssimos lençóis.
        - Sei até onde posso ir.
        - Eu sei, acabei de conferir.
        A feitiçeira segue mais a ministra a bloqueia com o chicote fechado.
        - O que foi Esmeralda, vai me dizer que esta querendo particiapr de algum levante contra mim?
        - O que sei, logo esse jogo vai virar.
        - E quando isso acontecer vou estar ainda mais rica.
        O general da tropa vem a ministra e lhe diz algo ao ouvido lhe entregando um bilhete.
        - Obrigado general.
        - O que foi?
        - Boas novas, parece que chegamos ao antigo Palácio do reino Azul.
        - O que pretende naquelas ruínas?
        - Oras Esmeralda, iremos saquea-las o máximo que pudermos. A ministra solta um riso cheio de perversidade.
        Reginaldo ali na banheira sendo auxiliado por 3 serviçais, recebe doses aromáticas e óleos para o corpo em seu banho.
        Alguém bate á porta e ele ordena que entre.
        - Majestade.
        - O que foi?
        - Um bilhete da ferrovia.
        - Obrigado. Ele abre e lê saindo do seu banho, assim sendo vestido pelas serviçais.
                                                                                              05052019...........



              Lúcia come aquele mingau de farinha milho, alguns mosquitos sobrevoam o lugar, habitando ali com ela.
       Bebe goles vagarosamente de água que já esta naquela moringa há 2 dias.
       A libélula entra pela janela, passando as grades.
       - Não pode ser.
       Logo o lugar é tomado de forte luz e surge diante dela a grande rainha dos magos.
       - Rainha dos magos.
       - Fique tranquila, deixe-me ve-la.
       A mulher rodeia Lúcia, trazendo as mãos um cetro e um vidro com azeite, ela realiza alguns ritos pequenos e as marcas no corpo de Lúcia desaparecem.
       - Senhora, o que vou fazer?
       - Acalme-se, em nervos não poderá tomar qualquer decisão.
       - Me desculpe.
       - Agora pegue.
       A mulher lhe dá 2 saquinhos de cor azul e amarelo.
       - O que são?
       - Raízes e concentrados de ervas e pós.
       - Obrigado.
       - Agora, fique bem tranquila, procure dormir, nenhum mau te acometerá, te prometo.
       - Aquela cadela.
       - Pare, saiba, ela vai ter o que merece, tudo a seu tempo.
       - E Silas?
       - Fique tranquila, o garoto logo estará junto de vocês.
       - Preciso saber só mais uma coisa.
       - Eu sei, já lhe digo, sim, ele esta sob efeito forte de um feitiço.
       - Sabia.
       - Será você quem vai reverter e traze-lo de volta.
       - Obrigada.
       - Agora vá, descanse, vou ficar um pouco aqui contigo.
       Lúcia bebe mais alguns goles de água e logo cai em sono, seus cabelos são acariciados pela mulher.
       Duquel sai do castelo á cavalo, uma carroça segue depois com alguns soldados e Esmeralda.
       - O que houve de tão importante para que nos tirasse da cama.
       - Fiquem quietos, quer que ela venha lhe explicar?
       - Não. Esmeralda olha para os soldados, agora o silêncio ali impera, seguindo para o acampamento dos operários.
       Reginaldo entra em outra carroça seguindo para o mesmo lugar, mais Esmeralda sente a presença dele e faz um rito ali, uma roda da carroça que o leva quebra, eles tem de parar e realizar o conserto.
       - Droga.
       No mesmo instante, uma forte dor de barriga acomete a todos ali e Reginaldo recorre as moitas para se aliviar, do intestino.
       - Mais que droga.
                                    06052019.......................


                 Lúcia acorda e sente seu corpo leve refeito de todas as máculas causadas pelas ações violentas de Duquel.
        Robervan surge diante dela.
       - Olhe, você de novo.
       - Fique calma, acho que você esta bem melhor que antes.
       - Mais mago, trazer a rainha até aqui.
       - Ela fez questão de vir.
       - Mais sabes, as coisas ficarão muito ruins por aqui.
       - Sim Lúcia, mais agora se alimente pois tua liberdade já vem.
       - O que quer dizer?
       - Vamos, coma. Robervan entrega para ela um pequeno certo com várias frutas, Lúcia inicia ai a degustação, logo o apetite lhe toma o corpo e em poucos minutos ela devora todo o cesto.
       - Nossa, nem eu imaginava estar com tanta fome.
       - É a fome do ser, intelecto e estás a repor todas as suas energias.
       - Sabes, não sei melhor, já não possuo mais tanta certeza quanto........
       - Derrotar aos outros?
       - Sim.
       - Vai conseguir, Lúcia, os deuses estão contigo, somente persevere, tenha força já lhe disse e agora vou além.
       - O quê?
       - Ainda, hoje, antes que a noite chegue, serás solta.
       - Impossível, a não ser que venha uma frota, esquadrão, uma ordem de feitiçeiros inteira.
       - Se esqueceu da rainha.
       - Me desculpe.
       Robervan sorri para Lúcia, aos poucos ele se esvai como que um pó.
       - Adeus.
       - Até.
       A serviçal segue até o quarto onde será preparado o corpo do garoto, logo outros 3 vem a ela.
       - Temos de fazer algo bem rápido e limpo.
       - Não entendo ainda por que deixaram o pobre garoto, o corpo dele, jogado ao canto.
       - Fale baixo ou melhor, nem fale, sabe o que acontece caso chegue aos ouvidos dos principais.
       - Me desculpe.
       - Agora vamos, rápido. Eles andam rapidamente a primeira a chegar logo grita.
       - O que foi?   Ali todos espantados ao ver a cena, Silas sentado na mesa, pede água e algo para comer.
       Reginaldo retorna ao castelo e se intera do acontecido com Silas.
       Lúcia coloca o cesto e outros objetos que lhe deram escondidos atrás de blocos da parede.
       Ouve passos e logo a porta é aberta, Reginaldo ali frente a ela.
       - O que foi?
       - Estás livre.
       - O quê?
       - O que ouviu, fique contente, seu amiguinho esta vivo.
       - Silas, ele esta vivo, verdade?
       Ela fica em extrema felicidade, o rei tenta abraça-la e ela aproveita o momento e joga na boca dele uma pílula.
       Reginaldo cai ali e inicia uma série de espasmos e movimentos bruscos com seu corpo, a cela é tomada por 6 soldados.
       - Deixem-no por favor, eu estou no comando, logo ele ficará bem.
       O rei vomita um liquido viscozo verde.
       - Reginaldo.
       - Prima, o que houve?
       - Agora sim, meu primo de volta.
       - O que diz, ficou louca e para inicio por que estamos neste lugar?
       - Graças, já tenho meu primo torrão de volta.
       Lúcia o abraça com ajuda dos soldados ele é levantado.
       Duquel chega frente a uma muralha de blocos.
       - Quando acharam isso?
       - Cerca de dois dias senhora.
       - Alguém avançou?
       - Não, estamos aguardando as ordens senhora ministra.
       - Minhas ordens. Ela fica satisfeita com aquilo e até ensaia um riso maquiavélico.
                                                    08052019............

                     

               Duquel adentra as muralhas, em meio a vegetação e alguns animais ela começa a descobrir as ruinas do que há muito foram o riquissimo reino Azul.
       - Tragam a fotografa.
       - Sim ministra.
       Julieta chega ali cerca de uns 20 minutos depois, já traz as mãos sua máquina que ja fora feita algumas fotos no caminho até ali.
       - Demorou muito.
       - Me desculpe, é que........
       - Tá, tá, vai logo, tire fotos de tudo isso aqui.
       - Sim ministra.
       - Quero tudo bem esmiuçado.
       - E o rei?
       - O que foi, acha que estou a fazer algo por conta?
       - Não ministra, mais o rei, eu acho.....
       - Escute bem, aqui e em qualquer lugar que estiver trabalhando, você não tem de achar nada, somente exerça seu trabalho, sua função ou será que terei de providenciar um novo profissional?
       - Me desculpe, farei o que tenho de fazer.
       - Melhor assim. Duquel se afasta, Julieta continua seu trabalho, o general do exército vem a ministra.
       - Senhora.
       - O que foi general?
       - Acabamos de receber um recado do castelo.
       - O que foi dessa vez?
       O homem entrega um papel a ela que lê atentamente e vocífera.
       - Impossível, coomo pode haver acontecido?
       - Senhora.
       - O quê?
       - Devemos continuar?
       - Por hora deixe tudo como está, reforçe em soldados aqui.
       - Sim.
       - Daqui há pouco retornaremos ao castelo.
       - Sim ministra.
       Lúcia recupera quase toda suas forças, Robervan a auxilia em alguns certames mágicos, Silas já come sozinho, sendo cuidado por algumas criadas e supervisionando bem de perto por Reginaldo.
       - Obrigado rei.
       - Pare com isso, logo este posto será seu.
       - Sabe, ás vezes penso que você fica muito bem nele.
       - Pare de graça.
       - Sério.
       Lúcia entra ali em vestes brancas trazendo consigo um grosso livro de magia.
       - Lúcia.
       - Meu primo defunto.
       - Por favor, não fale mais nisso.
       - Tudo por conta daquela bruaca.
       - Não vai mais chama-la de cadela?
       - É um insulto aos animais.
       - Também acho.
       - Mais, deixe-me ve-lo.
       - Ah prima.
       - Dessa vez te deixo me chamar assim.
       - Obrigado.
       - Pelo quê?
       - Por não desistir de mim.
       Ela abraça o garoto, o rei tenta esconder as lágrimas que rolam e acaba por abraça-los também.
       Duquel parte para o castelo junto de 4 soldados, general e Esmeralda.
       - Mais por que tenho de ir?
       - Acredite general, me será de grande ajuda.
       - Se é assim.   Faltando uns 800 metros para chegar as muralhas, 2 fileiras de soldados bloqueiam á estrada.
       - O que é isso?
       - Primeira ministra, ordens do rei.
       - Que brincadeira é ssa?
       Um soldado solta um fogo de artificio, logo ouve-se rápido galopes.
       - O que é isso?
       A fileira é aberta e o rei surge montado.
       - Reginaldo.
       - O que foi ministra?
       - Pare com este espetáculo.
       - Guardas acompanhem esta senhora e quem for de aculunho dela.
       Duquel olha com raiva para aquilo, logo eles são rodeados por soldados e o general olha para o rei.
       - Então general, ainda serve a este reino?
       - Sim meu rei.
       - Então faça seu trabalho.
       O general da ordem para que escoltem Duquel.
       - O que esta fazendo velho louco, eu sou a ministra desse reino.
       Ele não a olha nos olhos, Duquel segue ali rodeada de soldados, Esmeralda tenta fugir mais é bloqueada pela rainha dos magos.
       - Desde quando me tornei suspeita?
       - Desde que tentaste contra a vida de Silas.
                                         10052019..............



                 Duquel é levada até seu quarto onde é trancada.
      - Covardes, cretinos, vão me pagar. Lúcia com ajuda de Silas procura por Esmeralda sem sucesso.
      - Para onde ela foi?
      - Com certeza deve estar escondida.
      - Vamos, temos de dar apoio ao rei.
      - Aquela vaca, bruxa vai me pagar.
      - Deixe que escape, aqui ela não retornará.
      - Não tenho tanta certeza.
      Eles seguem para junto de Reginaldo.
      Esmeralda se esgueira pela escuridão de manto com capuz sujos, como que se fosse um mendingo, ainda tendo em seu corpo a exalar uma fedentina daquelas, não causando qualquer complicação a ela ao passar pelos guardas, até se vê ameaçada em alguns momentos, agora fora das muralhas ela realiza um rito se tornando hiena, agora corre pela floresta.
      A rainha dos Magos a segue de longe, em forma de borboleta.
      Esmeralda para frente a uma antiga cabana em palhoça, abandonada, ela entra ali.
      Dentro, alguns móveis bem rústicos e precisando de manutenção urgente, de volta a forma humana, ela tenta arrumar as coisas ali, com magia acende a lareira, um grande caldeirão com água começa a ser aquecido.
      - Pretende ficar por aqui?
      - Rainha Mágica.
      - Olá Esmeralda, minha segunda aprendiz.
      - Isso foi há muito tempo.
      - Mais de 250 anos.
      - Acho que sim.
      - Não se arrepende de ter traído a ordem branca e ido para o lado de Duquel?
      - Por que me perguntar isso agora, faça o que deve ser feito.
      - Como assim?
      - Vai me matar, faça logo.
      - Não sou assassina, ainda creio que se pode dar a segunda chance.
      - Não a quero.
      - E o que quer então?
      - Paz, preciso disso, faça.
      - Não, ainda não tenho permissão.
      - Nunca precisaste de uma.
      - Viu, nada sabe a respeito da verdadeira magia.
      - O que diz?
      A rainha desaparece, ao canto próximo a uma mesa, um cesto com frutas.
      - Por que, por que disto.
      A bruxa pega as frutas e ali se alimenta, em alguns minutos, cai em sono profundo, a porta é aberta, 8 anões entram ali e iniciam o conserto do local.
                                                                                     13052019.................











                            13


          A MAIOR PRISÃO DE SE TEM CONHECIMENTO É A CONSCIÊNCIA, AFINAL ELA MUITAS VEZES NOS DÁ CERTOS BAILES, POR QUE NÃO BAILAMOS.




          Duquel grita em seu quarto, pelos corredores não se fala de outra coisa a não ser sua prisão luxuosa.
        Lúcia em reunião com Reginaldo e Silas.
        - Ainda não entendo por que não a colocaram direto nas masmorras.
        - Calma prima, afinal ela tem alto cargo, não seria bem visto.....
        - E a mim, fui jogada direto a uma cela fria e sem qualquer comodidade.
        - Você quer vingança?
        Ela olha firme para os dois ali.
        - E vocês em meu lugar não gostariam?
        - Talvez o outro rei, o enfeitiçado, faria pior, deixaria ela livre e reverteria tudo para você.
        - Nisso tem razão.
        Silas dá sua opinião.
        - Acho que do jeito que esta ela vai pensar melhor em tudo de ruim que tem feito.
        - Tomara.
        Lúcia olha para eles.
        - Eu não acredito, me desculpem, mais aquilo não tem mais conserto.
        O rei sai do assento e vai até ela.
        - O que esta havendo prima, deixou o ódio lhe dominar?
        - Não, não é bem isso, só quero que haja justiça.
        - E haverá, fique tranquila.
        A porta do quarto da ministra recebe uma leve batida.
        - Entre. Logo ali 3 serviçais fazem a troca da rooupa de cama, lhe trazem a refeição.
        - O que significa isso, não vou poder ir a sala me alimentar?
        Ninguém responde e deixam tudo á mesa, quando saem, ela percebe que deixaram toalhas e produtos de higiene.
        Ela grita, jogando tudo ao chão, bate por diversas vezes na pporta até que esta é aberta, o general entra ali.
        - Você, você, o que pensa que eu sou, eu ordeno fazer minhas refeições na sala certa e que venham serviçais para meu banho.
        - Não entendeu ainda, acabou seus privilégios, agora é uma prisioneira.
        - O quê, me faça rir, sou Duquel, saiba seu general de patacas vou sair daqui e reverter o jogo, me vingarei de ti.
        - Enquanto isso aproveite, afinal, tem muitas regalias que outros presos não as tem.
        - Covarde, covardes, eu vou sair, quero ter meus direitos.
        - Agora pare de gritos, esta a perturbar a paz no local.
        - Vá para o inferno.
        - O que diz? Ela se cala e ele sai dali.
        - Pelo menos mande alguém para que organize tudo isso.
        - Tenho certeza que foi feito isso, foi a senhora quem jogou, recolha.
        - Maldito.
        - Por favor silêncio ou terei de providenciar guardas aqui dentro?
        - Tudo bem, pode ir, entendi.
        - Com licença. Ele sai e ela começa a recolher os objetos que jogara.
        - Ele vai me pagar, ah se vai.
        Esmeralda acorda um tanto cansada ainda e olha tudo arrumado ali.
        - A rainha fez isso. Ela anda por toda cabana, o piso bem limpo e brilhando, móveis novos e outros consertados, até um novo cômodo fora feito, uma cama grande de colchão em penas e travesseiros bem fofos.
        - Será que poderei ficar aqui.   Ela se joga ali e brinca com o travesseiro até sentir algo que a faz sair da cama, no forno um pão que ela tira e corta 2 fatias, á mesa mel, frutas e hortaliças.
        - Por que, serem tão bons comigo?
        Ela faz se alimentar rapidamente e se farta do mel, logo ouve batidas a porta.
        - Você.
        - Oi Esmeralda, temos de conversar.
        Ali frente a ela, Lúcia que segue até uma cadeira, senta e olha para a bruxa.
        - Veio me prender?
        - Na verdade eu deveria mata-la, mais tenho algo diferente a oferecerte.
        - O quê?
        - Sua tão sonhada liberdade.
        - Como?
        - Vamos, sente-se, afinal agora este lugar é seu.
                                  14052019.....................

        - Ainda não consigo entender.
        - O quê, pare com isso, sabes muito bem o que lhe disse.
        - Não, não é isso, sim o fato de estar assim tão perto, desprotegida.
        - Tente algo, ainda sou uma feitiçeira.
        - Sempre soube, Lúcia, mais tenha consigo, não lhe fiz mau, somente o que me fora mandado.
        - E vai continuar a fazer?
        - Depende, acho que agora estou sob proteção da rainha.
        - Eu sei, afinal ela te fez ter um lar.
        - A que preço?
        - Nenhum que seja tão pesado e maléfico quanto ao que esteve a pagar para a cadela.
        - A odeia tanto?
        - Muito, nem imagina o quanto.
        - Por que, pelo fato de ela ter dado fim a seu pai?
        - Também. Os olhos de Lúcia se enche de lágrimas porém ela as contém.
        - Não se envergonhe, não é fraqueza chorar.
        - Eu sei, não preciso de seu apoio moral.
        - Mais precisa de algo tão valioso.
        - Receberás por isso, tenha certeza.
        - Vais me dar a liberdade?
        - Total.
        - Então. Esmeralda aperta a mão estendida de Lúcia, Silas entra ali junto de Robervan.
        - Mago.
        - Vamos, temos muito trabalho.
        - Sim.   Eles saem dali, deixando Esmeralda com seus pensamentos.
        Duquel termina a refeição, ali deita na cama e olha para o teto, faz que dorme e tira do colchão um livro antiguissimo.
        Realiza um rito e deixa pingar algumas gotas de seu sangue num pentagrama que trouxe escondido num papel em seu decote, em minutos o lugar é tomado por fumaça e surge ali a bruxa Esmeralda.
        - Onde esteve?
        - Tive de fugir, afinal.
        - Bom, quero que arrume tudo para minha fuga.
        - Sim, mais sabe que será perigoso.
        - Não há nada que traga perigo para mim vindo daqui.
        - O que quer?
        - As ervas do sol.
        - É um tanto dificil encontrar.
        - Não para mim, sei muito bem quem as tem.
        - Quem?
        - Vou lhe dizer. A ministra fica a falar com Esmeralda, até que.......
        - Só isso?
        - Mais uma coisa.
        - Sim.
        - Preciso de um pouco daquele pó.
        - O suspiro?
        - Sim.
        - Tome.   Esmeralda lhe dá e logo desaparece dali, Duquel guarda o pó no decote e deixa escapar um leve sorriso diabólico.
        Silas entra no castelo junto de Lúcia, eles seguem para o quarto do rei que os espera.
        - E ai?
        - Tudo certo.
        - Tem certeza ela não vai dar para trás?
        - Certeza não, porém o ganho para ela é espetacular.
        - Vamos confiar.
        - É o que nos resta.
        - Até que..........
        - Até que possamos usar de um outro plano.
        - Sim.
                                        18052019....................


                 Duquel deitada olha para o teto de seu quarto, batem a porta, ela ordena que entrem.
       - Senhora.
       - Minha nossa que lerdeza.
       - Estou com medo.
       - Pare de chatices, agora faça o que vou lhe dizer.
       - Mais......
       - Mais, quer ou não o combinado?
       - Eu preciso.
       - Então pronto, agora vá. Ela entrega ao rapaz um envelope vermelho, o soldado sai dali olhando para os lados, logo desaparece.
       Reginaldo termina a ceia, frango assado e copos de refri de framboesa, Lúcia o acompanha, Silas já esta a dormir.
       - Acha que vai dar certo mesmo?
       - Claro que sim.
       - Sabes o que pode nos ocorrer caso......
       - Fique tranquilo, sei de tudo isso.
       Por volta do meio da madrugada, ouve-se um forte estrondo, nisso os guardas ficam agitados e inicia-se um corre corre pelos corredores, entre estes, sai muita gente do castelo, Duquel esta entre eles, com ajuda de Esmeralda ela passa pelos portões, longe dali já na floresta, Esmeralda a leva para uma caverna bem distante de sua cabana, que até Duquel não tomara conhecimento.
       Em poucos instantes após normalizada o todo alvoroço, se tem noticiado a fuga da ex ministra.
                                                              22052019...............


       
       
               Já se tem 4 grupos de militares, soldados á procura da ministra.
       Na caverna, Duquel termina sua xícara de leite com chocolate, já devorara ali um frango pequeno assado.
       - Nossa, que apetite hein.
       - Tente ficar presa, ai depois venha falar comigo.
       - Já decidiu o que vai fazer?
       - Lógico, afinal não sou como você que se deixou ser usada por todo esse tempo.
       - Poderia lhe dizer algo, mais prefiro ficar em meu silêncio.
       - Tanto faz, mais fique sabendo, já adiantei há tempos tudo que vai acontecer.
       - Só espero que não caia de uma........
       - Fique quieta, sei muito bem o que fazer.
       - Eu sei.
       Momentos depois, Duquel cai em sono, Esmeralda a deixa ali e num truque de magia surge em sua cabana, após um banho ela vai para a sala, secando seus cabelos e enrolada em uma toalha, logo, ouve-se batidas á porta.
       - Entre.
       A rainha dos magos entra ali.
       - Oi.
       - Sim rainha, fiz minha parte, estou fazendo.
       - Sei, mais agora me diz de verdade, o que você está sentindo?
       - Como assim?
       - Não consigo sentir, ao minimo que tenha mudado qualquer coisa em você.
       - Ainda há tempo, estou aqui, se quer me destruir, somente faça.
       - Não, já lhe disse, vou além, acredite, há algo de muito bom vindo para ti.
       - Então por que ainda duvidas?
       - Como disse, há coisas boas, mais em meu pessoal, você ainda não se comprometeu.
       - O que dizer, não sou obrigada a provar nada.
       - Só deve provar para si mesma.
       - Acho ou melhor, tenho certeza, não vejo a hora que tudo isso acabe.
       - Esta vendo, você esta ajudando mais ainda não esta ai, com coração.
       - Que seja.
                                                      25052019.....................

      





      





       
       


Biografia:
amo ler e amo muito mais escrever
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