tudo começou
porque o
destino
quis
e, se não
quisesse
aconteceria
de novo,
com terno
de aceno,
com lenço
branco de
despedida,
com a mulher
de entraves
a dizer;
vá ou fique,
homem de deus,
mas no tempo,
não fique
a rodar
feito pássaro
feliz !
sonhar
agora
nem vale a pena,
dá dor
e cobre de poeira.
os poucos
anos
já lavados,
que fizemos
juntos,
um pouco
de vida
sem saber,
era onde
tudo
pulsava.
uma zoeira!
hoje mais
homem,
meio criança,
chego na rua
de nós dois
e só vejo
grandes cimentos
sem sombra
de jardins,
ou riachos,,
cimento de verdade,
puro,
erguido pra arder
de saudade
quem um dia
viveu por lá,
e, agora zonza
por calçadas
de pura alvenaria,
sombras de gente
chegada à
ordem da
selvageria!
azar
dos feitos!
sou nascido
mas peco
ao falar.
um dia,
tal qual o sol
e certo
igual à lua,
tudo vai
nascer em outro,
onde vão contar
a mesma história,
onde vão irradiar
nascedouros de
ouro.
e juro!
ao partir,
vou sozinho
travando
no caminho
de roça,
minhas
roucas lembranças
minhas vestes
de andarilho
coberto de falta
de amor e
rasgos de
carinho.
azar!
mas não
sou ferino!
sou
peregrino!
azar!
errei!
por gostar
de jasmim,
mas
finjo que passo ,
mas sou corda
de laço
e fita de carmim
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