Marcelo ajuda Laysla a entrar no carro, Amanda fica com Sofia e Ro, mais logo Sofia decide ir com a vò e Marcelo para o apartamento, ficando somente os dois ali.
- Marcelo não quero que ache que sou desse jeito.
- Que jeito?
- Bêbada, alcóolatra.
- Jamais Laysla e se for o que eu tenho a ver com isso, a única coisa que eu poderia fazer era tentar te ajudar e senão quisesse, me afastar.
- Nossa Marcelo eu tinha que ter te conhecido antes.
- Antes de quê?
- Sabe, fiz algumas coisas erradas.
- Pare, pare agora, todos temos nossos passados negros.
- Mais eu preciso falar isso para alguém.
- Que tal amanhã.
- Você me promete?
- Sim, amigo eu vou te ouvir.
Laysla se aproxima e o beija na face.
- Mulher, mulher desse jeito nós vamos sair da amizade e adiantaremos esse estágio. Risos.
- Sabe, gosto demais de você.
- E eu de você sua boba.
Assim eles seguem para o apartamento.
Amanda ainda leva quase 2 horas para deixar a casa em ordem, sempre tendo o total apoio de Ro.
Agora ali caídos no tapete da sala, ela o beija enquanto suas mãos exploram os corpos um do outro, ela solta um gemido ao ter um dedo em seu interior, logo mais um, enquanto ela alisa o bumbum dele.
- Você quer?
- Eu quero.
Logo eles se deliciam num doce 69 que faz ambos gritarem de prazer, ali sendo chupada por ele, Amanda coloca 1 dedo no buraco de Ro que faz alguns movimentos facilitando a introdução de mais 2.
- Te amo.
- Eu também te amo.
Ro fica por cima e ali penetra Amanda, em estocadas leves que vão se intensificando até fazer o famoso barulho de atrito de peles e o cheiro do mel libidinoso toma conta do ambiente.
No café de manhã, Laysla, prepara um bolo, torta, pães e frios que trouxera de uma panificadora.
- Nossa que banquete amiga.
- Bom dia.
- Bom dia.
Sofia termina o café já com a mochila nas costas cobra da vó o dinheiro do lanche.
- Aqui querida.
- Obrigado vó.
Marcelo olha para elas e diz que vai leva-las.
- Obrigada.
Menina na creche e agora Laysla a olha.
- Lembra-se que me prometeu ontem....
- Sim amiga, pode dizer, se quiser.
- Eu preciso.
Ele a olha, ela ali com lágrimas a brotar dos olhos.
- Eu fui vítima de estrupo, quando tinha meus quase 20 anos.
- O quê?
- Ninguém sabe disso, agora você.
- Meu Deus, amiga como conseguiu guardar algo tão pesado consigo?
- A vida amigo, por isso me tornei assim, de certa forma má.
- Não, você não é má, esqueça isso por favor.
Laysla ao choro recebe um carinhoso abraço de Marcelo com afago.
- A Amanda sabe desse fato?
- Não.
- Laysla, não é melhor contar para ela.
- Marcelo, o pai que ela conhece, não é o verdadeiro, não é o pai dela.
- Amiga.
- Ela tem que ele foi embora por causa da bebida dele, mas não, ele não aguentou a situação.
- Imagino.
- Tá vendo amigo, não sou boa.
- Por que diz isso?
- Como pode uma mulher passar por isso e continuar serena , calma?
- Agora te entendo melhor, amiga, o que você carrega é muito para ti.
- Todos esses anos, em nossas discussões eu tenho de ouvir que a culpa do pai dela ter ido foi minha.
- Mais você tem de entende-la.
- É tudo que eu tenho feito, afinal eu a mantenho longe dessa terrível verdade.
- Só que você entende, ambas foram e são vítimas.
- Sim Marcelo, eu sempre entendi.
- Amiga.
- Sabe, ás vezes me sinto que fomos jogadas ao vento pela vida.
- Não, fique tranquila, agora você tem a mim, somos amigos, não se esqueça, jamais.
Mais abraços e toca o celular de Laysla.
- Oi.
- Mãe.
- O que houve?
- Eu é que te pergunto e a Sofia?
- Fique tranquila ja a deixamos na escolinha.
- Quem esta com a senhora?
- O Marcelo.
- Diz para ele que eu e o Marcelo vamos pro trabalho.
- Tá ja estou dizendo. Ela passa o recado para ele e depois de alguns minutos de papo ela desliga.
- Quando vai contar a ela?
- Não sei, não acho forças para isso.
- Tenha fé, vou estar contigo.
- Você vai me ajudar?
- Lógico, amigos é pra isso.
- O que seria de mim sem essa abençoada amizade.
- Agora vai, seque essas lágrimas e vamos enfrentar esta ás vezes indigna, dona vida. Risos.
- Pois é, né.
06012019...............................
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