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VIDA INTERROMPIDA
ANA (LUCIA DE AZEVEDO ) QUEIROZ

Sangrou, interrompeu.
O feto calou.
Coitado!
Nem falou.
Viveu sem nunca existir,
Sentiu sem nunca tocar.
Que maldade!
Escorregou pelo infinito adentro.
Ramificou em outros lugares.
Não deixou saudades.
Ninguém chorou por ele.
Foi parar no sanitário,
Feito àgua que escorre,
Com direito a descarga.
Descarga de uma pseudo-vida interrompida.


Biografia:
Número de vezes que este texto foi lido: 59540


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