Sangrou, interrompeu.
O feto calou.
Coitado!
Nem falou.
Viveu sem nunca existir,
Sentiu sem nunca tocar.
Que maldade!
Escorregou pelo infinito adentro.
Ramificou em outros lugares.
Não deixou saudades.
Ninguém chorou por ele.
Foi parar no sanitário,
Feito àgua que escorre,
Com direito a descarga.
Descarga de uma pseudo-vida interrompida.
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