Eduardo, um jovem de 25 anos e cabelos castanhos, caminhava em direção a sua praça favorita, no qual sempre a usava para se preparar para sua semana de provas. A praça era acima de uma longa escadaria, porém a subida compensava. Era uma praça muito bonita e grande com árvores que cercavam um belo chafariz que espirrava a agua em forma de chuva, deixando o clima ali em cima fresco, contra o calor que estava naquele dia.
Era uma tarde relativamente calma, crianças corriam de um lado para outro, pessoas andando de bicicleta, até mesmo algumas pessoas fazendo piquenique por ali, Eduardo caminha para uma arvore e se senta embaixo dela, puxa um livro da bolsa e fica ali a tarde toda estudando.
– Você está aí o dia inteiro quase em – uma voz feminina e serena se dirige em direção a Eduardo. Ele olha assustado e retira os fones de ouvido e também a atenção no livro. – Desculpe não quis te assustar. – Eduardo parecia bobo ao ver a garota que aparentava ter sua idade, com cabelos castanhos e compridos e olhos cor de mel, que olhava para ele com certa bondade nos olhos
– Ah tudo bem – ele checa o relógio no pulso. – Não imaginei que fosse tão tarde, desse jeito irei me atrasar para a faculdade – ele vai organizando os livros que estavam espalhados pela grama. – De certa forma apesar de ter me assustado você me ajudou.
– Eu te chamei exatamente porque sabia disso, sou eu, Daiane. – Ela diz isso apontando para o rosto dela mesma, Eduardo parece pensativo por um tempo até que a ficha dele cai.
– É mesmo! Estamos na mesma sala em economia, desculpe não ter percebido antes é que a gente nunca se falou muito e eu estou com tanta coisa na cabeça agora. – ele termina de guardar os livros, puxa um moletom e o coloca, pois a noite trouxe também o frio.
– Vim perguntar porque imaginei que você se atrasaria se eu deixasse você aqui. – Daiane coloca sua bolsa nas costas também e esconde ela com seus enormes cabelos castanhos e lisos.
– Em troca por me ajudar quero que você veja algo – ele checa o relógio novamente – Vai dar tempo, me siga. – Eduardo e Daiane começam a entrar por entre as arvores e eles param em frente a um arbusto relativamente alto e denso.
– Como você espera que a gente passe aqui? – Daiane esta olhando de um lado para outro vendo o arbusto que parece duro e difícil de passar por entre ele.
– Apenas passando – Ele pega na mão dela e passa com relativa facilidade por entre os arbustos, ela percebe que as folhas eram fofas e em nada machucava eles.
A primeira visão que ela tem é de toda a cidade e era uma visão muito bela, pois o sol se escondia ao fundo e toda a cidade começa a acender calmamente, formando um show de luzes.
– Não sabia que essa praça tinha algo assim escondido. – Os olhos de Daiane brilhavam e ela abriu um sorriso após uma visão tão bonita quanto essa.
– Acho que os jardineiros não estavam preparados para os arbustos crescer tanto e cercar esse ponto tão especial – Eduardo olha pra Daiane com um sorriso no rosto vendo ela tão feliz com a visão que teve.
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Biografia: Erick de Oliveira, 23. Aspirante a autor, nerd, gosta de star wars, animes, mangás, Senjougahara, livros de ficção, Fate, séries entre outras coisas de nerd possíveis. |