Que desabrocham
No corpo, tuas histórias,
Aguardam
Outra visita,
Cientes do que te ausentas,
Do canto que te separas
Das teses com que tu tratas (se é que tratas)
Ainda,
Não darás conta
Das árvores,
Remexendo
Nos ramos de tua alma.
A estrada sem viajantes,
Contínua e dolorosa,
Colide completamente
Com uma determinada
Entrada que desconheces
Bem menos que os pensamentos,
Consigas quem a agrade
Ao pânico e ao desassossego
Provável de quem te alcanças…
Mas tu te escondes das flores
Somente em flor enredado
No vento da madrugada,
Nos braços de tua amada
(Contínua e dolorosa)
Distante qual profecia,
Distante a delicadeza
Das flores
(Mesmo mofadas),
Visitas quem te passeia
E morres por coincidência,
Se morrem por insistências,
Mais morres por uma sina,
Ainda que não concordes
Com mundos ou um destino
Por ti — o que nem mais fazes,
Mais sortes que antecedências,
Mais dores que ferimentos
Das flores que te acompanham,
Vedando-te completamente,
Qual anjos te envolvendo,
Cansados, ligeiramente...
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