Ó d'ímpia Hécate, - A Distante - do ext’rio Olímpo.
Qu’iria-me enfeitiço, restolho rés a te assenhorear?
Qu’iria-me d’salma, a ira cega, despejá-la a rodos?
Vai-te à Hades as trevas, vate retro do meu abrigo.
Ó Vede-a lá: cae-te sobre as três face:
Ó virgem, ó mãe, ó velha bruxa senhora.
Tu que deste Circe - d’Lua Nova e d’Negra.
O poder do ser sobre a serpente - chave do renovar.
Há-de pôr-me a nu os desejos da visão, acima das ilusões.
E vos que te vês, Deusa, nestes desertos areais.
Se ouvirdes cães uivando a noite é sinal.
Sem dar-me ira e enfeitiço? Ó Hécate, mostra-me os caminhos?
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