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O conteúdo em seu drama impossível
Sergio Ricardo Costa




Resultaria em uma contínua
E dolorosa avenida do nome
De um homem simples:
Olhar seus enigmas,
Suas verdades propícias a tudo,
Ou os tormentos de tudo que deva
Fingir não crer,
Diabólicos passos
Por novecentas colinas ao lado
De satanás.

Menor nada ao lado
De dois demônios,

Um deles,

Que deva
Considerar, é si mesmo o pior
Dos dois e vale dizer,
Não o devem
Subestimar!

Normalmente o sujeito

Idealiza o caminho possível,
Por intermédio dos homens, no mundo,
Mas não sem antes ouvir, encantado,
Que nem em sonhos parece perdido,
Há uma noite um demônio honrando
Seu compromisso comum com trapaças.

Seu coração não esfria, acaso
Por acidente,

Inventa o mundo:     

Atormentado, sentindo promessa     
Consoladora, enquanto desliza     
A caminhar para sempre — mas tudo     
Por um só átimo (ou mesmo costume)     
De ter a alma presente, com passos     
Silenciosos por toda a cidade     
Demasiado sem volta.

Pratica     
A injustiça da alma maldita,
O titubeio da alma externa e sem unidade
Perante o pouco
Da sua escolha, inclui um desejo
De se sentir respeitado, daí     
Ser necessário ouvir, mais que tudo,
A tentação; os santinhos contínuos
E debochados, que, mesmo incorretos,
Endurecidos de ódio, corroem
A confiança em seus pensamentos
Despedaçados.

Sentindo que ideias
São imprecisas, porque o confundem,
Não espiona à noite, o escuro
Despenhadeiro, contínua paisagem;
Seus bons amigos, confundem com homem,
— Homem comum, — o demônio.

Demônio
Debilitado e cansado, tão tonto,
Quanto cruel.

Zaratustra, por vezes
Bons pensamentos e boas palavras
E, ainda, boas ações, no deserto
De sua alma, confunde também
A voz interna que vem de um mundo
Posterior, que bem sabe, é manobra
Aborrecida e pedante.

E vadio
De coração, procurando as palavras
Fantasiosas dos homens, duvida
Completamente que as coisas mereçam
Credulidade bastante.

Mais como
Propriedade dos monstros, por certo,
Contraditórios, buscando o futuro,
Absoluta certeza que acusam
Os imbecis.

Vestimenta de homem
Libertador, se mantém, impassível,
Por mais que a luta aparente
Ser contra
O indivíduo por si só e, assim,
O tempo todo, prossegue, por entre
Sombra escura, o que seja o demônio

[ Amigo Sergio de Souza ]

Falando
Com uma voz semelhante à sua,
Quais sejam grandes efeitos da parca
Certeza, Sergio da Silva responde,
O pensamento é idêntico ao seu.

Coração, como feridas cavadas
Pela esperança, embora um homem bom
Se deixe falar por nós dois.

Após tudo,
As boas lágrimas, outra vez movem
Seu prévio aviso de risco ou cuidado,
Muitas hipóteses postas, aos montes,
Por sobre mesas douradas, surgindo
De intrincados espelhos que mostram
A cada queda, por prêmio, o inferno;
Definitivo em Virgílio, um ódio
Do predador mascarado, um reino
Do mentiroso a cada dois passos,
Sem mesmo nunca jamais duvidar,
Fosse capaz de algum outro passo.

Fosse capaz de dissecar, dentro, a alma,
O conteúdo em seu drama impossível.

Lisonjeado com isso...

Ao tempo
Em que se matam os bichos com fome
E as aves secam compostas de morte
Alva.

Um só obtido cenário:
Não, na verdade, não quer zombarias,
Nem argumentos; sequer o perfume
Ou transe hipnótico, a alma encontra
Um turbulento caminho, que a torna
Ignorante, e só, quanto à carne,

Que no dia, passa...


Biografia:
-
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