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O ar para o seu riso
Sergio Ricardo Costa




E o coração,
                      Para
O que está ali
Prejudicar? Como
Mal que já não venha
Ao coração desanimar.

Coração duro,
Então preso,
                        Não deixa
Que não diz, não, morto
Ou sequer morrer
Do que nem se morre
Cheio de esperança;
É

Esperar e esperar.

E esperar e esperar
Ao ver seu rosto:
Feliz para ser isto,
Um coração frio
Sem triunfo algum
Ou trunfo bom, carta
Presa de maneira
Definitiva por ferir
Com a mão negra
E a mão, quer pedir
Quente reunião,
                               Para
Confundir — o ar...

Mas este é mesmo
Bom de desventuras,
Indecifrável como é
Natural ser só.

E até, quando mais perto
A solidão nunca é apenas crer
Que é seu o mundo;
Voa pelo espaço

Bem lentamente,

A esperar,
Por que não, vida?

E a mão quer pedir hoje,
Re — união?

Prestes
A cair aos pés,
Intencional tombo
Fora dos limites;
Que o trapezista, fez cair...

Então nem fique
Assim tão feliz: sua
Rebelião, nunca
Saberão (se lhes
Não revelar), muito
Mais que simplesmente (a)
Fisionomia natural —
Que assim, volta
Em seu tempo, mau grado
Supor que nem seja
Genuíno estar
Dentro de si mesmo;
Uma trajetória
Eternamente a percorrer
Sobre seus ombros:
O ar para o seu riso
(Na mansidão), corpo
Rente ao seu pensar.

Não! Acabou tudo.

Tudo poderia
Desconsolar o perdedor
Sem sentir pena:
Então surge o mau gênio
Do bem... melhor nada,
Que plausível, ser
Homem com dois peitos
Que não utiliza;
Provavelmente um coração
(Nem testou muito)
Sentir algo por dentro,
Além de si mesmo ou

Prosseguir depois

À eventual crença
Impraticável,
Infelizmente, a flutuar;
Mas é só isso.

E
Então surge o bom gênio
Do mal.

Pior: tudo o
Que revela "bom"...
Dormindo em tais braços
Cheios de cuidados;
Sequer de um deles,
Uma vez,
Não se deu conta —
Que não vive mais vida,
Nem pretender possa
Perceber que há;

Não tomará parte...

Nem mesmo se o destino
(Indecifrável como é)
Fosse mais simples.


Biografia:
-
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