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caro amigo
Edilania

caro amigo,
faz tempo que nao venho te contar,
sobre meu relógio que nao para de quebrar
sinto que a culpa é minha , mas logo ira acabar.

meu caro amigo,
nao estou a te atormentar
sinto muito se de minhas palavras a poesia faltar.
fecho meus olhos e deixo à alma com letras a falar

olá caro amigo,
ontem as nuvens vieram a me espreitar
a noite me seguiu com asas negras pesadas ao passar
e o relógio que em meio peito carrego começou a tiquetaquear

amigo,
a cada tic uma lagrima cai e cada tac um tormento vem
ontem senti o relógio uma vez parar
e nao eram pilhas, eram horas demais a trabalhar

caro,
o preço por o relógio voltar a trabalhar
as lagrimas que caem a nao molhar
e o sorrisos que eu crio para pessoas enganar

adeus caro amigo ,
hoje levarei meu relógio ao conserto
irei reforça-lo com ferro e tranca-lo
assim eu jamais irei usa-lo outra vez.




Este texto é administrado por: Libriana
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