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Apenas Sereno
Onalim Carvalho

Do grito dos gatos ao copularem,
Ao perímetro do meu próprio parto,
Tudo se funde em auto retrato.
Sei que perco o folego rápido,
E dentro da água não sou peixe,
Mas sou mais humano do que fora dela,
Onde homens caminham eretos.

Os gritos da vizinha sexta feira,
Ao relento domingo outonal.
Aquele silêncio das cobertas,
Que me esperam durante todo o dia,
Até o dia que estarei frio
Que nem as navalhas
Que me sangraram.
Frio.
Que nem os finais de novelas.
Frio.
Um prato do universo servido a terra.

As reuniões de segunda pé direito,
As altas vontades do agora.
Impotente que nem as nuvens
Que choram por cima de nós.
Frias e úmidas,
Apenas sereno.


Biografia:
Nascido em 1992 na cidade de Belo Horizonte. Formado em 2016 na área de artes plásticas pela FAAP. Mora atualmente em São Paulo.
Número de vezes que este texto foi lido: 61743


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Publicações de número 1 até 5 de um total de 5.


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