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JEZEL 4 DE PAULO FOG E IONE AZ
MANEJOS
ricardo fog

Resumo:
BOM


   "AQUELE OUTRO VELHO ALI DETRÁS DA ANTIGA FONTE TROUXE CONSIGO UM MAR DE PESTES E MALDADES. A QUEM DIGA QUE ELE ESTEVE JUNTO DE J DURANTE A FESTA PERMITIDA."


   1987 - Ouve-se um barulho, Hélida corre até a sala sombria, ao chão de joelhos uma serva chora implorando clemência, o berço onde Jezel repousa esta flutuando no ar.
Hélida com toda paciência profere um rito que finaliza em abaixe-se em grego, este retorna ao chão.
- Até parece que é a primeira vez que veem algo assim acontecer?
- Mais senhora é a primeira vez.
- Como assim?
Vanda abre a porta neste instante.
- Vanda.
- Sim.
- No meu escritório.
- Sim.
Vanda dá ordens para que a serviçal que sai cabisbaixa e segue para o escritório de Hélida.
- Como assim uma outra?
- Tivemos problemas em contratar na terra de Luary.
- E ai decidiram que terrenos poderiam andar pela casa?
- Era isso ou as fadas.
- Jamais.
- Tudo bem pode retornar para seu trabalho.
- Sim.
- Não esqueça de quando acabar o turno dela e de outras em tais situação pague e dispense.
- Sim.
- Eu arrumarei um bom pessoal.
- Sim.
Vanda sai dali e Hélida abre a porta de um antigo armário de onde tira um vidro com areia, despeja um tanto no chão e profere um pequeno rito em latim, a areia move-se no chão quadriplicando o volume, logo a sala torna-se um mar de areia e desta sai 8 jovens negras em poucas vestes somente trapos a cobrir o ventre e os seios.
Também sai um jovem de cor parda, olhos verdes e cabelos esverdeados a bater nos ombros, este surge sem qualquer vestimenta.
- Reave-se. Diz Hélida em latim e a areia diminui retornando ao vidro.
Ali frente a ela as moças e o rapaz que ela lhe dá um manto para o cobrir.
- Não se esqueçam, lhes tirei da areia e a posso lhes mandar de volta.
- Sim.
- Quero que cuide bem dela.
- Sim.
- Vocês mulheres serão Jasmim.
- Você homem será Jeão.
- Sim.
- Agora vão, Vanda lhes dará os uniformes pertinentes a cada função.
- Sim.
Eles saem dali prestando reverências a Hélida. Vanda lhes dá as roupas de acordo com o feitio e Jeão fica todo invocado em sua calça preta, camisa branca, colete preto e sapatos brancos.
- Estou bonito?
- Sim.
- Já faz um bom tempo Heraz.
- Sim desde que me mandaste aquele lugar e lhe trouxe o que queria tanto.
- A vela dos mortos.
- O que quer agora?
- Algo mais fácil.
- Sim.
- Preciso que me traga o livro das almas.
- Impossível.
- Deixe disso Heraz. Hélida despeja na mesa frente a ele mais de 9000 der's.
- Nem todo dinheiro é o suficiente para isso.
- Sabia que ia me dizer tal coisa por isso decidi melhorar a oferta.
Hélida tira debaixo da mesa um espelho médio oval e segurando mostra para Heraz, este vê e logo o reflexo muda para uma jovem em trajes victorianos e cabelos em tranças.
- Izabel.
- Sim a tua doce Izabel.
- Me dê.
- Depois que tiver o livro ela será tua.
- A quero.
- Eu sei.
- O que me pede é impossivel.
- Não, bobagens suas. Heraz num movimento rápido pega o espelho e o joga no chão mais nada acontece, Hélida estala os dedos e este retorna para sua mão.
- Sua bruxa maldita.
- Igual a todas, inclusive a ela.
- Izabel era boa.
- Não sei, só sei que foi enforcada.
- Pare.
- Eu a vi, naquela árvore junto de tantas outras que graças Merlin conseguiu recolher o xímem.
- Eu trarei.
- Sei que trará.
- Preciso de mais der's.
- Tem tudo que vai precisar com Vanda.
- Não sei como Merlin confiou tão missão a ti.
- Pois é, talvez não houvesse outra de classe alta.
- Que classe Hélida?
- Olhe melhor que saia, antes que eu traga a Neuth o guerreiro de Kall.
- Não temo mais a ele.
- Será, soube que traz consigo a lança de Eufrates.
- Odiósa.
- Adeus. Heraz desaparece e Hélida serve uma taça de chilt, uma espécie de bebida com néctar de insetos pragas e suco de milho fermentado.
- Do jeito que gosto. Acende uma vela preta e desenha no chão uma runa e ao pisar nesta desaparece.


   DIAS ATUAIS - Jezel acorda toma suco, pão, frutas e retorna para seu quarto onde dedica horas ao estudo de magias bloqueadoras curso este feito e dado por Helizar, após almoça e repousa um pouco, logo começa as aulas de defesas de maldições e ataques a demônios este dirigido por Hélida e Heraz.
Omar surge no meio da aula trazendo uma cesta com frutas desconhecidas deste mundo.
- O que faz aqui?
- Calma Hélida vim visitar a púpila da ordem.
Jezel vem a ele.
- Que bom te ver Omar.
- Digo-lhe o mesmo princesa.
- Princesa?
- Não disse a ela Hélida?
- Vai logo diga o que quer?
- Vamos ficar por 3 dias neste mundo.
- Podem ficar aqui.
- Obrigado Hélida. Jezel sorri e pisca para Omar que retribui, as aulas de Jezel continuam e Omar entra na sala onde Nefany toma chá trazido por uma serviçal.
- Delicioso.
- É de quê?
- Flores indianas.
- Verdades sejam ditas Hélida sabe muito bem como recepcionar suas visitas.
- Como sempre. Outra serviçal vem ali e lhes diz que o quarto deles esta pronto e um garoto de pele escura ajuda Omar com as bolsas.
Dentro do quarto Nefany beija Omar e senta na cama.
- Me dê o que trouxe.
- Sim. Ele enfia a mão no casaco e deste tira um saco médio de feltro velho.
- Meus agrados.
- Não sei por que quer fazer isso.
- Devo isso você sabe a quem.
- Se Hélida souber.
- Só se o grande amor dela disser.
- Eu não gosto dela.
- Mais ela o ama.
- Você quem diz.
- Eu e todas da Ordem diz.
- Gozado eu não ter ouvido.
- Oras cuide para que ela não descubra.
- Tudo bem. Nefany sai dali indo parar frente a porta do quarto de Jezel.
- Como imaginava uma barreira mágica. Ela tira do saco um pó rosa e sopra na porta logo esta é aberta e ela entra.
Dentro do quarto ela mexe nas coisas de Jezel e despeja nos cantos um pó cinza, borrifa um liquido vermelho na cama dela e faz alguns ritos e sai dali.
- Pronto.
- Graças não fui descoberta.
- Você brinca com coisa séria.
- Um dia Omar você vai me agradecer.
- Agora vamos descer.
- Sim.
Omar e Nefany descem para a sala, Hélida ali a tomar chá de urtiga com unha de gato.
- Hélida querida.
- Nefany.
- Como sempre amável.
- Não para ti.
- Obrigado por nos receber.
- Por 3 dias.
- Talvez menos.
- Veio a mando de quem?
- Como assim?
- Qualquer um sabe que só vem para este terreno a mando de alguém, bruxo ou demônio desta vez?
- Não, eu preciso colher ervas terrenas.
- Hoje se tem todas elas no mercado de Tarf.
- Pode ser, mais prefiro ainda buscar na selva.
- Na floresta você quer dizer.
- Sim.
- E com certeza fazer alguns tratos com os espiritos de 3º e 4º daqui terrenos?
- Jamais, não pratico isso.
- Sei, bem a mim pouco importa, mais já que vão ficar seria bom que Omar desse algumas aulas a Jezel sobre ervas.
- Farei isso.
- Ah, nao esqueça Nefany, Moraz traiu seu clã no passado.
- Eu sei disso.
- Então não faça bobagens.
- Esta bem. Hélida sai dali deixando Nefany aos nervos.
- Viu como ela me trata, me juntando a escória, a balburdia renegada.
- Bem vamos aproveitar e colher as ervas afinal viemos para isso não?
- Sim, vamos. Nefany dá a mão a Omar e desaparecem.

21072017 -------------------------------------------------------------------------------


Biografia:
escrevo para trazer a tona meus sentimentos anseios desventuras talvez.
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