OFÍCIO
Ó Deus seja louvado.
O teu nome santo amém!
E que esteja sempre ao meu lado
E ao lado do meu próximo também.
Pai, sabes o quanto sou frágil.
Omisso e pecador.
Mas sei o quanto és
Amigo, fiel e salvador.
Tende Senhor piedade
De minhas tragédias, tropeços.
Sei que para tudo há um preço
Salva-me Senhor,
Apesar de seu amor, não mereço.
Sou mendigo à vossos pés
Humilde, peço graças
Chorando peço perdão
E no mesmo viés
O que faças então?
Ó Deus onipotente,
Por ser onisciente
Sabes bem tudo de mim
És tão onipresente
De princípio e fim.
Vosso filho, o Salvador,
Que por nós tanto sofreu
O maior símbolo de amor
No calvário padeceu.
No deserto pediu
Deus, Deus meu!
Afasta de mim este cálice!
E assim o dia se converteu.
Mas o Pai não desampara:
Filho, filho meu!
É pelo bem da humanidade
Por que passa por esta dor
Pois faças minha vontade
Pois é o mais puro gesto de amor.
Derlânio Alves
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