Sou um pássaro ferido
pelas ventanias
que não se cansa de voar,
trago nas asas
muita fantasia
das revoadas,
não levo pesar das noites frias,
são tristezas superadas
nas alegrias;
sou um pássaro
acostumado à vertigem
das alturas,
já me sentei no infinito
pra pensar;
dei vôos rasantes,
toquei com minhas asas
na loucura,
ferido na ilusão da fantasia,
ainda encontrei motivos
pra cantar.
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