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O Serviço de Amor
Silvio Dutra

Título original: The Service of Love, or The Disciple Washing Christ's Feet

Por Octavius Winslow (1808-1878)

Traduzido, Adaptado e Editado por Silvio Dutra

"E eis que uma mulher pecadora que havia na cidade, quando soube que ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com bálsamo; e estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas e os enxugava com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés e ungia-os com o bálsamo." (Lucas 7: 37-38)

Consideramos um dos atos mais instrutivos e impressionantes da vida de nosso Senhor, quando Ele lavou os pés dos discípulos. Quase igual é aquele que está citado em nosso texto, e que colocamos ao seu lado - o discípulo lavando os pés do Senhor. O incidente é uma dessas ocorrências que ilustra o interesse recíproco que existe entre Cristo e Seu povo. Por sua parte, amor redentor e graça condescendente; e da parte deles, o afeto mais fervoroso e o serviço sem reservas.
Não precisamos especular sobre a identidade da mulher que entrou na casa de Simão para realizar este ato de amor ao seu Salvador. Mas, pouco se sabe de sua história. O único evento gravado de importância a ser conhecido é a sua verdadeira conversão a Cristo, e este fato contribuirá para o louvor de Jesus e para a glória de Deus, quando os anais do mundo e as façanhas e pompa dos grandes serão enterrados no eterno esquecimento.
Quão indistintamente compreendemos a natureza, ou estimamos a importância da conversão. É o único evento em nossa história digno de um pensamento. É o único evento da nossa vida presente, que molda e colore todo o nosso futuro sem fim. Todos os outros eventos são impertinências em comparação com este. Convertido ou não convertido! É a grande questão. Convertido - "vida eterna!" Não convertido - "punição eterna!" Assim falou Aquele que é a Verdade eterna.
Voltemos para a mulher que lavou os pés do Salvador. Não devemos identificá-la com Maria, irmã de Lázaro, que era de Betânia, nem com Maria Madalena, que deveria ter adquirido esse nome porque nasceu em Magdala, uma cidade sem importância da tribo de Manassés. Mas ela, sem dúvida, residiu na cidade de Naim, e é descrita como "uma mulher da cidade", onde em suas caminhadas, Jesus a encontrou, e a quem Ele pregou o evangelho de Sua graça - um evangelho de boas novas para pobres pecadores perdidos; e que por Seu Espírito Ele atraiu para Si em penitência, fé e amor.
E agora devemos vê-la sentada a Seus pés, banhando-o com as lágrimas ferventes de afeição e ilustrando o doce serviço do amor. Ela é descrita como uma pecadora. Ela era uma pecadora acima de todos os que moravam na cidade de Naim? Ela era por natureza mais vil do que nós? Não, pois na linguagem forte da Escritura: "Todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus". "Não há justo, não há sequer um". Estamos todos incluídos na queda do homem da justiça original; todos são concebidos no pecado e nascidos na iniquidade; todos são, por natureza, totalmente depravados e universalmente contaminados. "O coração é enganoso acima de todas as coisas, e desesperadamente perverso." Esta é a primeira lição que aprendemos na graça, o primeiro estágio que temos na conversão - a lição de nossa condição caída.
Se, meu leitor, o Senhor, pela primeira vez, lhe puser a aprender esta lição, se o fato estourar em sua mente como com energia elétrica, para surpreendê-lo em um sono profundo, sim, despertando você do sono da morte, será com alegria esta revelação recém-nascida de si mesma, como o amanhecer daquele dia de graça que certamente terminará em uma eternidade de glória.
Oh, é uma grande coisa aprender espiritual e experimentalmente que somos pecadores! Conhecê-lo não apenas no julgamento, mas no coração. Reconhecer não só com o lábio no serviço público do santuário, mas confessá-lo na devoção privada do quarto de oração, com a boca no pó, sob a cruz de Emanuel.
Certifique-se disso, como de uma verdade muito importante, que Cristo não terá nenhum trato gracioso com você no caminho do perdão, senão em seu reconhecimento de ser um pecador. "Ele não veio chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento". "Ele veio para buscar e salvar o que estava perdido." "Esta é uma palavra fiel, e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores". "Pecadores, dos quais", diz Paulo, "eu sou o principal". O fariseu desprezou esta pobre mulher porque ela era uma pecadora, mas Jesus jogou ao seu redor o escudo de Seu amor perdoador do pecado.
Mas, ela não era meramente uma pecadora - ela era uma pecadora penitente. Deus lhe tinha dado um coração quebrantado e um espírito contrito, e isso a tinha humilhado aos Seus pés. Ele, meu leitor, operou esta graça em sua alma? O mundo pensa mal de um homem que pensa mal de si mesmo; mas a estimativa de Deus de autoaborrecimento e a estimativa do homem são essencialmente e amplamente diferentes. O mundo passa por ele como um ser sob a sua observação, mas Deus diz: "A este homem olharei, para aquele que é de um espírito quebrantado e humilde, e que treme com a minha palavra".
Faça uma aplicação pessoal e sincera desta verdade em si mesmo, meu leitor. Seu espírito orgulhoso foi humilhado? A mais íntima e oculta fonte do mal foi revelada aos seus olhos? Jesus, pelo Seu Espírito, pela verdade e pelos ministros, encontrou-o andando pela estrada do pecado e da rebelião, e lhe mostrou a lepra do pecado, como uma praga pestilenta e fatal, que tocou e contaminou tudo dentro de nós?
Mas quão doce e abençoada é a graça do arrependimento! Estar no pó diante de Deus é ao mesmo tempo a condição mais humilhante e exaltante; é a experiência mais amarga e ainda mais doce da vida dos crentes. Não há doçura e sabor de graça perdoadora até que se experimente este amargo. Como o pequeno livro que João recebeu da mão do anjo e comeu, que era "para o estômago amargo, mas na boca doce como mel", assim, a piedosa dor pelo pecado é amarga inicialmente como fel, mas depois doce como mel, na experiência pela qual ela traz a alma para o amor perdoador de Deus.
Ela também era uma pecadora perdoada e salva. Seus pecados haviam sido grandes, mas o sangue de Jesus tinha provado ser maior, e tinha prevalecido para lavá-los todos. Nós negligenciamos muito essa verdade assegurada, e sua supervisão é a causa secreta de muito desespero espiritual - a salvação atual de um filho de Deus. A salvação é sempre referida nas divinas Escrituras da verdade no tempo presente. "Pela graça você é salvo." Ele nos salvou. Nunca mais seremos salvos do que somos agora se crermos em Jesus. Nossa salvação não é uma bênção passada ou futura a ser desfrutada, mas uma presente. Nossos pecados estão agora todos perdoados - "Quem vos perdoou todas as vossas ofensas."
Nossas pessoas estão agora plenamente justificadas - "Aceitas no Amado". Agora somos adotados - "Agora somos filhos de Deus". Oh, não nos afundemos abaixo do nível desta verdade preciosa e santificadora, mas subamos ao seu mais alto alcance e à sua plena realização e gozo. Perdemos um dos mais poderosos incentivos à santidade, e com isso, uma das mais doces fontes da felicidade, quando perdemos de vista a nossa presente e completa salvação.
Como nossos cânticos de louvor acordam os ecos doces de cada vale, de cada montanha e de cada planície, por onde viajamos para Deus, para esta grande salvação que Deus providenciou, que Cristo realizou, e que o Santo Espírito tem aplicado, e que a fé recebeu livremente e temos o privilégio de desfrutar plenamente.
"Portanto, agora não há condenação para os que estão em Cristo Jesus". Descanse até que saiba que está salvo. É atingível - outros a alcançaram, e você também pode. O sangue espargido, o selo do Espírito impresso, a paz com Deus experimentada, a preciosidade do Salvador sentida e a santidade aspirada, não deixará sombra de dúvida em sua mente quanto à sua segurança presente e eterna.
Quão abençoada será esta experiência e sustentá-la através das provações e sofrimentos e tristezas de sua peregrinação! Ela irá extrair bênção do sofrimento, vai romper a ponta aguda da aflição, vai adoçar a cruz, e dourar as nuvens escuras e sombrias que muitas vezes encontramos no caminho que pisamos.   
E observe o lugar onde esta discípula amorosa estava. Foi aos pés de Jesus. "E ficou a seus pés por detrás dele." Quão sugestiva é essa característica de sua história. Este é o verdadeiro lugar de todo crente - aos pés de Cristo. Tudo o que nos liga como crentes, e todos os tratos de Deus, apontam para os pés de Cristo como nosso verdadeiro lugar. Tudo é projetado para nos trazer lá. Nem poderíamos procurar um lugar tão favorecido, apropriado ou abençoado como este. Para que possamos sentir que este é o privilégio de todos, e que ele é acessível a todos, vamos ver quais são alguns dos recados que o texto nos dá.
Em primeiro lugar, a ignorância espiritual nos leva aos pés de Jesus. O Senhor Jesus é o grande Profeta de Sua Igreja, seu único Mestre Divino! Todos os filhos de Deus são ensinados por Ele, e seu grande Mestre é Cristo, o Ungido. Assim falou o Senhor: "Está escrito nos profetas: e todos serão ensinados de Deus, e todo aquele que ouviu e aprendeu do Pai, vem a mim". E também: "Ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar". Há uma notável ignorância desta verdade nos dias atuais.
Entre as muitas e marcantes negações das excelências de Cristo, a negação de Seu ofício profético não é a menor. Os homens se estabelecem em todos os lugares como mestres da Divina verdade, enviados por Deus, mas que dão evidência inegável de que eles são apenas emissários enviados por Satanás - e, o que é mais lamentável e alarmante, as pessoas gostam de tê-lo assim. Mas qual é a nossa segurança? Qual é a nossa verdadeira posição? A resposta é humildemente sentados aos pés de Jesus. Oh, honrado lugar! Oh posição privilegiada de um pobre pecador profundamente sensível à sua ignorância espiritual, e ardentemente desejoso de ser ensinado na verdade como é em Jesus. A este lugar devemos trazer todos aqueles mistérios da revelação, e verdades aparentemente inexplicáveis, e declarações discrepantes, e coisas difíceis de serem compreendidas, que nos deixaram perplexos e confusos. A Bíblia só pode ser devidamente estudada à luz de Cristo e aos pés de Cristo. Se a lemos meramente como uma história, ou como um poema, ou como um sistema de filosofia, e não como apenas uma Revelação de Cristo, falharemos em acertar o grande fim para o qual a Divina revelação foi dada. Ou, se nos sentarmos aos pés de um Gamaliel humano, e não somente aos pés de Jesus, recebendo com humildade e fé as palavras graciosas que saem de Seus lábios, com toda certeza erraremos, sem entender as Escrituras.
Deixe seu lugar de aprendizagem, então, meu leitor, ser aos pés de Jesus. Você está perplexo com uma doutrina, uma ordenança, uma questão de consciência ou um caminho de dever? Tome seu lugar aqui, e busque instrução do Senhor, e em Sua luz você verá a luz.
A razão humana deve chegar lá, o orgulho do intelecto deve estar lá, a opinião preconcebida deve ceder ali, como uma criança, desejando o leite genuíno da Palavra - como um humilde discípulo ansioso por conhecer a verdade que vivifica, santifica e salva. Assim, entregando-se inteiramente ao ensinamento divino, Jesus lhe mostrará o caminho da vida, iluminará sua mente, resolverá suas dúvidas e revelará mais claramente a bendita verdade de que Ele mesmo é "a Verdade", que conhecida é a vida eterna!
Não posso reiterar suficientemente a afirmação de que a Bíblia só pode ser claramente compreendida à medida que ela é estudada à luz do Sol da Justiça, com o único propósito e objetivo de conhecer o Senhor Jesus Cristo, do qual o Antigo e o Novo Testamento testificam juntamente. Assim, o próprio livro de encerramento do cânon sagrado, o Apocalipse de João, místico e simbólico, é denominado "Revelação de Jesus Cristo", não a revelação feita por Jesus Cristo meramente, mas a revelação concernente a Jesus Cristo. Em outras palavras, não significa tanto Cristo, o Revelador, como Cristo, o Revelado.
E assim é Cristo, o Messias revelado, Salvador, Redentor, em todas as Escrituras da verdade. Jesus Cristo é o mesmo no "ontem" do Antigo Testamento, no "hoje" do Novo e no "para sempre" de nosso estudo sem fim. "Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e para sempre". "Examinai as Escrituras", disse aquele do qual todos os profetas testemunharam, "porque elas testificam de mim".
Aos pés, então, deste Instrutor Divino, hábil, gentil, e humildemente tome o seu lugar como um aprendiz sincero, como um discípulo amoroso, e em Sua luz você verá luz sobre tudo o que é essencial que você deve saber como um pecador. Ele abrirá a sua compreensão como fez com os discípulos do passado, para que compreenda as Escrituras concernentes a Si mesmo. Imitemos Maria de Betânia, que também se assentou aos pés de Jesus e ouviu Sua palavra. A afeição nos leva aos pés de Cristo. O amor se deleita em estar próximo do objeto de sua preferência e respeito. Em nada, esse sentimento não encontra uma ilustração mais verdadeira ou mais sagrada como na experiência do crente. Cristo é o objeto de seu supremo afeto. Ele ama Cristo mais do que ama todos os outros seres, únicos ou combinados.
"Você me ama mais do que estes?" Desperta a pronta e séria resposta do coração de todo cristão: "Senhor, tu sabes que te amo". É sua suprema felicidade, seu céu na terra, estar próximo do Salvador que sacrificou Sua vida por ele, que o chamou por Sua graça, e lhe disse que onde Ele, o Senhor, estiver, ali o discípulo estará.
Esse experimentar a presença pessoal do Senhor constitui a vida e nutrição da religião pessoal diária. Há muitos professantes religiosos que não sabem o que é a ausência de Cristo, porque não sabem nada experimentalmente de Sua presença. Não podemos perder uma alegria que nunca sentimos. Devemos conhecer Cristo experimental e pessoalmente, amá-lo e andar com ele, para estar consciente do frio e triste vazio - um vazio que nenhuma criatura ou bem pode preencher - que a retirada de Sua presença sensível cria. Ó alma feliz, vivendo assim no sol da presença Divina, seja sensível à menor nuvem que a cubra! Aqueles que se acostumaram a andar lado a lado e em comunhão face a face com o Senhor, são mais sensíveis a qualquer perturbação de sua santa alegria do que a bússola quanto à menor variação da agulha.
Veja, então, o verdadeiro lugar de amor a Cristo - Seus pés sagrados. Prove seu amor ao Salvador, meu leitor, estando muitas vezes lá. Não permita que nenhuma criatura interfira entre você e Jesus. Que o mundo não o separe de tão querido amigo. Seja amoroso com Sua pessoa, leal à Sua causa, firme em Sua fé, valente por Sua verdade, mantendo firme sua profissão cristã sem vacilar.
Que a proximidade sensível a Cristo seja a vida de sua religião e a característica de sua caminhada. É a vida mais feliz, pois é a vida mais sagrada da terra. E é apenas uma parte da vida do céu. Lá, "em Sua presença há plenitude de alegria", e somente ali. Conhecemos a alegria em parte agora, quando sentimos nosso Senhor perto de nós; mas conheceremos a "plenitude da alegria", então, quando estivermos em Sua presença beatífica, sem a sombra de qualquer nuvem. Deixe o intelectualista de coração frio chamar isso de religião do sentimento, se ele quiser. Não desejo outra coisa.
Caminhar com Deus é o alcance mais elevado do intelecto santificado, o mais alto e mais nobre desejo da mente humana. Nós só podemos empregar adequadamente nossos pensamentos sobre Deus enquanto nos movemos na órbita de Sua presença; e nenhum objeto de contemplação e pesquisa, nenhum tema de meditação e discurso, dá tal desenvolvimento e expansão aos poderes intelectuais, como o estudo de Deus revelado em Sua Palavra e manifestado em Seu Filho - Cristo Jesus. "Esta é a vida eterna, conhecer a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste."
Como nos familiarizamos melhor com as qualidades mentais e morais de um indivíduo, senão com a comunhão frequente, íntima e confiante; é assim que, na caminhada com Deus, como Enoque, o filho de Deus compreende a mente revelada de Deus e o coração desvelado de Cristo, e assim sua alma gira próximo ao Centro Divino, Eterno e abençoado.
Não menos a disciplina da tristeza nos leva aos pés de Jesus. Ela é enviada, de fato, pelo nosso bendito Senhor para este propósito. A tristeza sempre traz Cristo ao nosso povo e aos nossos lares; e, quando santificada, nos leva aos Seus pés numa proximidade de conhecimento e comunhão, talvez, desconhecidos antes. Conhecemos melhor Aquele que conhecia o sofrimento Ele próprio. Oh, quão próximo de Cristo, nosso Amigo e Irmão, nos faz chegar uma provação, uma aflição, uma tristeza solitária. Parece que não o conhecíamos antes. As estrelas e a lua que admiramos, retiram a sua luz, e o Sol da Justiça toma o seu lugar, e nós caímos perante Ele com uma profundidade de adoração e uma intensidade de amor tal como nenhum idólatra persa jamais sentiu na adoração oferecida a seu deus.
Que volume sobre os benefícios sagrados da aflição pode a história pessoal de cada filho de Deus fornecer! Seria este o primeiro registro no catálogo - "Eu tenho conhecido mais de Cristo nesta época de sofrimento, nesta hora de tristeza, na disciplina desta provação, do que eu já conheci em toda a minha experiência anterior!" Verdadeiramente é essa tristeza uma bênção quando podemos bendizer o Refinador pela tristeza que nos trouxe para a posse de uma bênção como esta. Oh, como nós encolhemos da disciplina da provação como se algo estranho e desnecessário acontecesse conosco! Como retrocedemos dessa assimilação que nos leva a Jesus.
Não! Nós não o desejamos. Devemos ser como nosso Senhor, e em nada a semelhança é mais completa do que na tristeza sagrada que muitas vezes cobre o espírito e esmaga o coração. É assim que "temos comunhão com Ele nos seus sofrimentos", e somos feitos "participantes das aflições de Cristo", bebendo do cálice que Ele bebeu, batizados com o batismo com que Ele foi batizado e pisando o caminho que Ele pisou. E em tudo isso entramos na experiência de como a tristeza nos leva aos Seus pés.
Isto, talvez, em certa medida, é um novo lugar em nossa experiência cristã. Conhecemos alguma coisa da cabeça de Cristo, pois sentimos o poder de Sua verdade; conhecemos algo do coração de Cristo, pois já provamos a doçura do Seu amor; mas pouco sabemos da bênção de deitar aos pés de Cristo, castigados e humilhados, esvaziados e desmamados, desejando que Ele seja agora, e em todo o tempo futuro, nosso tudo em tudo.
Para isso a disciplina foi enviada. O seu coração, porventura, vagou longe do Senhor; sua caminhada com Ele tem sido distante, sua comunhão tímida. Sua mente tornou-se mundana, e seu coração idólatra; sua confiança tornou-se tímida, e seu amor esfriou. O Senhor, cujo olho não o perdeu de vista por um momento, viu tudo isso e, amando-lhe, em amor enviou a correção que lhe trouxe de volta a Si mesmo, e mais uma vez encontrará o seu Céu aos Seus pés. E então você canta,

"As provações tornam a promessa doce;
As tribulações dão nova vida à oração;
As aflições me trazem a seus pés,
Colocam-me abaixo, e me mantêm lá."
Lá, crente aflito e triste, traga sua dor. Aqueles pés, uma vez perfurados por você, agora o esconderão e acalmá-lo-ão dentro de suas feridas, aquelas feridas ao mesmo tempo, serão a sua cura e o seu abrigo. É uma tristeza santa que nos aproxima de Cristo. Nós nunca aprendemos tanto o que Ele é até então. E quando chegarmos ao céu e nos prostrarmos diante de Seu trono, quão plenamente o sentimento do poeta cristão soará,
"Abençoado, ali, com um peso de glória,
Ainda o caminho que eu nunca vou esquecer,
Mas, exultando, clamo... ela me levou
Para os pés do meu bendito Salvador.
Doce aflição,
Que me trouxe aos pés de Jesus!"
Ainda, os pés de Cristo são o único lugar de segurança real. Há muito na história de cada santo de Deus para pôr em perigo o seu bem-estar. Davi era um gigante em graça, em comparação com quem os mais altos de nós são apenas anões - e ainda se ouve a sua petição: "Segure-me e eu estarei seguro." Paulo era um veterano na guerra santa - comparado com quem os mais valentes de nós são apenas recrutas rudes - mas ouça a sua exortação: "Que aquele que pensa que está de pé tome cuidado para não cair".
Os pináculos eclesiásticos são lugares vertiginosos e perigosos para um homem de Deus. Alguma vez não nos encontramos com algum ministro que foi distinguido com prestígio, e que não teve necessidade de buscar uma dupla porção do Espírito de Deus para repousar sobre ele? Eu recebi este santo conselho dos lábios de um prelado que em anos anteriores eu tinha conhecido e que trabalhava como um humilde pastor de uma paróquia de aldeia, mas que desde então tinha avançado para uma das mais importantes posições na Igreja da Inglaterra; e Deus, creio, concedeu-lhe o pedido que ele lhe fez. A disciplina divina, além disso, através da qual ele passou subsequentemente, a tribulação ardente da qual Cristo levou a glória, o trouxe ainda mais perto dos pés do Mestre, de onde Jesus o elevou àquele mundo brilhante de bem-aventurança "onde os ímpios deixam de incomodar e onde os cansados ​​estão em repouso.''
Aqui, então, é o nosso verdadeiro lugar de segurança, vagando do qual somos como "um pássaro que vagueia do seu ninho". Pedro não havia negado o seu Senhor senão por isso. Seguindo o seu Mestre de longe, o inimigo encontrou espaço para ficar entre ele e Jesus; e assim, efetuando uma separação momentânea do discípulo do Senhor, realizou sua queda. Aqui está nossa segurança. "Aquele que está deprimido não precisa ter medo de cair." Aquele que está "rebaixado em um lugar baixo" está seguro.
Aqui, aos pés de Jesus, o mundo é renunciado, o ego é detestado, o pecado é abandonado. Satanás voa, e Deus se aproxima, e nos sentamos e tomamos sol nos raios de sol dos seus sorrisos. Oh, onde quer que estejamos, e com tudo o que possamos, que sejamos achado no lugar onde esta mulher amorosa se sentou. Você tem talentos? Traga-os aqui. Você tem honras? Renuncie-os aqui. Você tem riqueza? Deposite-a aqui. Você é útil? Coloque-se aos pés de Jesus. Acumule, agrupe e concentre tudo o que você é e tudo que você tem em torno dos pés que pisaram para você o jardim de Getsêmani, e foram pregados para você na cruz do Calvário, para que em todas as coisas Ele possa ter a preeminência.
Chegamos agora a uma parte interessante e instrutiva desta narrativa - o discípulo lavando os pés de Cristo: "E lavou os pés com lágrimas, e enxugou-os com o cabelo da cabeça". Essas lágrimas! Quem pode analisá-las? Onde encontraremos pérolas tão inestimáveis, ou pedras tão preciosas e de cores mais justas? Fora com a noção de que a verdadeira religião é o inimigo da sensibilidade, que o evangelho de Cristo é o patrono do estoicismo. A religião de Cristo é a única religião que destrói a fonte do sentimento, enquanto castiga e santifica as lágrimas que nos oferece. O divino Autor daquela religião chorou. É o que mais precisamos. Voltemos para o discípulo choroso.
Ela lavou os pés de Cristo com as lágrimas de penitência. Não há lágrimas na visão de Cristo mais caras ou preciosas do que estas. Esta mulher era pobre em espírito, humilde e contrita, e como ela estava atrás de seu Salvador perdoador do pecado, suas lágrimas de tristeza piedosa por causa do pecado caíam rapidamente em seus pés. Você, meu leitor, chorou pelo pecado? A lembrança da transgressão do passado faz você se arrepender? A memória dos pecados de sua juventude, as transgressões dos anos mais maduros, as fraquezas pecaminosas da velhice, humilham-no no pó? As lágrimas mais santas e preciosas nunca foram derramadas do que por aqueles que choraram por terem pecado contra Deus aos pés de Cristo. "E Pedro saiu e chorou amargamente." "Os sacrifícios de Deus são um espírito quebrantado: um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás". Palavras boas para almas penitentes!
Ela lavou os pés de Cristo com as lágrimas da fé. A fé, então, pede uma graça emocional? Certamente que sim. "Com o coração o homem crê para a justiça". E outra vez está escrito: "Eles olharão para Mim, a quem traspassaram e chorarão". É a fé que olha para um Salvador crucificado, e a visão do olho derrete o coração, e o crente penitente chora. Uma humilde penitente, essa mulher era uma crente verdadeira. Estas são as graças gêmeas na experiência dos santos. O arrependimento para com Deus e a fé no Senhor Jesus Cristo constituem os dois princípios fundamentais da religião experimental. Você crê no Senhor Jesus, meu leitor? A Bíblia não pergunta se você trabalha, se esforça ou se ora; sua grande investigação é: "Você acredita?" "Aquele que crê a recompensa lhe é dada não como pelas obras, mas pela graça". Você acredita em Jesus? Sua fé o recebeu? Você está disposto a não ser nada - a lançar suas ações mortíferas para baixo, sim, aos pés de Jesus, aceitando-o como tendo sido "feito por Deus para você sabedoria, justiça, santificação e redenção”? Venha lavar os pés do Salvador com as lágrimas que fluem de uma visão de fé daquele que você traspassou. A fé em Jesus será como a vara de Moisés golpeando a rocha e fazendo com que as águas fluam.
Lavou também os pés de Cristo com as lágrimas do amor grato. Jesus tinha perdoado todos os seus pecados, tinha-lhe absolvido de sua culpa, e tinha libertado ela do poder da culpa. Quão natural foi o sentimento de gratidão, quão apropriado foi este serviço de amor! A contrição mais evangélica e genuína pelo pecado decorre de um sentimento de perdão. Nada quebra o coração tão profundamente como a experiência do amor perdoador de Deus, de amor fluindo de uma visão da cruz.
O Sinai aterroriza, mas o Calvário subjuga. A lei petrifica, mas o evangelho derrete; os terrores repelem, mas o amor vence.
"A lei e o juízo apenas endurecem,
Todo o tempo eles trabalham sozinhos,

Mas um sentido de perdão comprado pelo sangue,
Logo dissolve o coração de pedra."
Que seu amor seja um amor choroso, então será um amor prático, banhando os pés daquele que praticamente banha o seu nos atos condescendentes de Sua graça, pela qual Ele está entre nós ainda como Aquele que serve.
Ao emprestar-nos a atos de bondade, beneficência e simpatia cristãs, ainda estamos lavando os pés de Jesus no humilde serviço de amor oferecido em Seu nome aos Seus santos. Esse fato é muito negligenciado - Cristo como representado por, e como reconhecido em Seu povo. Pouco refletimos que quando de alguma forma ferimos, negligenciamos ou desprezamos um verdadeiro discípulo de Cristo, voltamos as costas ao próprio Cristo - tal é a unicidade essencial e inegável do Senhor Jesus com Seu povo. Oh, quão doce será ouvir-lhe dizer, quando Ele vier em Sua glória para receber para Si mesmo e apresentar ao Seu Pai Sua Igreja eleita, "Na medida em que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, tendes feito a Mim." Então o copo de água fria dado; o calmante administrado no leito de dor; a visita à casa de luto - será reconhecido e recompensado diante de um mundo reunido!
Então seguiu seu santo afeto e a sagrada unção. "E beijou-lhe os pés, e os ungiu com unguento." Este modo de cortesia, prevalecente entre os judeus, e também entre os gregos e romanos, recebeu um significado peculiar e impressionante neste caso. O beijo foi sua confissão de Cristo, o selo do seu amor à Sua pessoa, a expressão de sua gratidão por Sua grande e distinta graça para com ela.
A Igreja antiga aspirava beijar os lábios de Cristo "que ele me beije com os beijos de Sua boca", mas esta mulher se contentou em beijar-lhe os pés! É nossa felicidade saber que o Senhor aceitará o serviço mais humilde e a expressão mais fraca de fé e amor a Ele. "Se eu puder, senão tocar apenas a orla de Sua veste", é a maior ambição da fé humilde; se eu puder, senão beijar os Seus pés, é o ardente desejo do humilde amor. Judas manchou o rosto de Jesus com o beijo de traição pérfida - esta humilde discípula ungiu seus pés com o beijo sagrado de amor admirado e agradecido. Qual lugar preferimos? Senhor, deixa-me beijar os teus pés, adorar aos teus pés, manter-me perto dos teus pés, até que, saltando do teu estrado na terra, me encontre adorando, louvando, te amando aos teus pés em glória.
"Que entrevista abençoada, quão doce!
Para cair transportado aos Seus pés,
Levantado em Seus braços para ver Seu rosto,
Através dos feixes cheios de Sua graça.
Contudo, com esta perspectiva cheia à vista,
Eu vou esperar Seu sinal para o meu voo,
Pois, enquanto o Seu serviço eu persigo,
Acho que o meu céu começou aqui embaixo."
Esta narrativa ilustra de forma impressionante o verdadeiro serviço do amor. Nunca o amor mais puro ofereceu um serviço mais grato ao Salvador do que aquele que esta discípula perdoada de seu pecado apresentou. Contemplamos o modelo do que Jesus deseja e espera de nossas mãos. Somos servos de Cristo se formos discípulos de Cristo - "porque servimos ao Senhor Jesus Cristo". Nossa consagração ao serviço de Jesus é uma prova de nosso verdadeiro amor a Ele. O amor não é uma graça inativa, egoísta e indolente. A "fé", que é a raiz de todas as demais graças, "opera pelo amor." O que o mero amor da criatura não fará e sofrerá pelo objeto de seu interesse! Veja seu poder no coração de uma mãe, dobrando-se noite após noite insones para vigiar o seu bebê doente e em sofrimento! Veja seu poder no coração de um pai que se põe a labutar, e é constrangido a atravessar mares tempestuosos, pondo em risco a vida em climas distantes e insalubres, por amor a esse círculo doméstico em torno do qual o seu coração se apega.
Mas, infinitamente mais potente, e divinamente mais precioso, é o amor que constrange o discípulo de Jesus a consagrar seu serviço ao Senhor. Nossa profissão cristã envolve um serviço, como o nosso cristianismo impõe uma cruz. Um discípulo inativo e indolente de Cristo é uma contradição de termos. No momento em que nos tornamos do Senhor, submetemos nossos pescoços a um jugo, e nossas costas a um fardo, e o amor faz com que um seja suave e o outro seja leve. O serviço de Cristo tem muitos campos e vários departamentos - todos podem encontrar emprego aqui. Há uma esfera para cada servo, trabalho para cada trabalhador, emprego para cada dom. "Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha", é o mandamento de Cristo a todo crente, mesmo para aquele que tem apenas um talento. Há um campo para o evangelista, uma esfera para o professor, espaço para o visitante, trabalho para o homem e para a mulher.
Oh, quanto deve ser feito por este mundo caído, pecador, acelerando para o julgamento! Quantas inúmeras pérolas para serem encontradas! Quantas ovelhas escondidas para serem buscadas! Quantos filhos errantes que devem ser trazidos para casa, da inumerável semente dada pelo Pai ao Filho, por quem Ele lutou na tristeza do Getsêmani, cuja colheita Ele ainda contemplará com infinita satisfação, deleite e glória! Para ajudá-Lo nesta obra de restauração, Ele pede nosso serviço consagrado, Ele nos pede que venhamos à ajuda do Senhor contra os poderosos. E nós, usando o emblema do discípulo cristão, renunciaremos à liberdade do servo cristão? Que o amor o proíba! Nós somos do Senhor. De agora em diante, nos obrigamos a não reconhecer nenhum Mestre senão Ele, não usar nenhum jugo, e não se envolver em nenhum serviço senão o Seu. Oh pensamento impressionante "De quem sou, e a quem eu sirvo!"
Então, meu leitor cristão, ao serviço de seu Senhor e Mestre! Desperte você aquela ovelha! Desperte do egoísmo e da indolência, e desenterre seu talento escondido. Vá para a cruz, onde, em lágrimas e sangue, em sofrimento e morte, o seu inferno foi extinguido e seu céu ganhou, e diante daquela cruz, você deve por um momento ter hesitado em ceder seus poderes resgatados, dons, tempo e possessões inteira, livre, e supremamente ao Salvador. A partir desta hora solene, o amor lhe constrange a uma devoção simples, abnegada e inabalável àquele que sacrificou Sua vida por você, e que, na Sua segunda vinda em glória e majestade, lhe fará sentar-se no banquete matrimonial e servi-lo-á. "Onde eu estiver, ali estará também o meu servo".
Desgastado, sofrido e perseguido servo de Cristo, guarde o seu coração, pois o Mestre está vindo, e rica será sua recompensa. Amarre ao seu coração o Seu jugo com mais firmeza, o Seu fardo mais de perto, a Sua cruz com mais carinho, uma coroa brilhante, uma túnica branca como a neve, uma palmeira ondulante e uma harpa dourada lhe esperam em glória. Viver ou morrer, seja o seu lugar e a postura do discípulo amoroso que estamos considerando - aos pés de Jesus! Lá você está feliz e seguro; aí você obterá força para o dever, e graça para a provação; e se qualquer nuvem pode sombrear outros pontos da vida, isso será banhado em sol brilhante e eterno.
"Sentado aos pés de Jesus,
Oh, que palavras eu ouço Ele dizer;
Lugar feliz! Tão perto, tão precioso,
Que me encontre lá todos os dias.
Sentado aos pés de Jesus,
Eu olharia para o passado;
Pois Seu amor foi tão gracioso,
Ele ganhou meu coração finalmente.
Sentado aos pés de Jesus,
Eu procuraria ser muito feliz;
Lá eu deposito meus pecados e tristezas,
E, quando cansado, encontro um doce descanso.
Sentado aos pés de Jesus,
Eu esperaria o ver meu caminho;
Inclinando-me e confiando,
Desde que Ele ordene tudo para mim.
Sentado aos pés de Jesus,
Santa felicidade eu encontro;
No segredo de Sua presença,
Ele me revela Sua mente.
Sentado aos pés de Jesus,
Lá, eu amo chorar e orar;
Enquanto eu desfruto, de Sua plenitude,
Graça e conforto todos os dias.
Sentado aos pés de Jesus,
Eu escolheria essa parte melhor;
Fugir dos cuidados e prazeres terrenos,
Enquanto eu Lhe abro todo o meu coração.
Sentado aos pés de Jesus,
Eu aprendo lá a Sua vontade divina;
Vejo Seu sorriso, e pego Sua doçura,
Quando Ele sussurra, "Você é meu.
Sentado aos pés de Jesus,
Eu oraria para ser mantido lá;
Vestido e escondido, lavado, perdoado,
Posso deixar de lado todo o medo.
Abençoa-me, ó meu Salvador, abençoa-me,
Quando eu me sento sob os Seus pés;
Oh! o amor sobre mim,
Deixe-me ver Seu rosto tão doce.
Dê-me, Senhor, a mente de Jesus,
Faze-me santo como Ele é;
Para provar que estive com Jesus,
Quem é toda a Minha Justiça.


Biografia:
Servo de Deus, que tendo sido curado, pela graça de Jesus, de um infarto do miocárdio e de um câncer intestinal, tem se dedicado também a divulgar todo o material que produziu ao longo dos 43 anos do seu ministério, que sempre realizou para a exclusiva glória de Deus, sem qualquer interesse comercial ou financeiro. Há alguns anos atrás, falou-me o Senhor numa visão que eu fosse ter com os puritanos e com Martyn LLoyd Jones. Exatamente com estas palavras. Por incrível que possa parecer, até então, nunca havia ouvido falar sobre os puritanos e LLoyd Jones. Mais tarde, fui impelido pelo Senhor a divulgar todo o material que havia produzido como fruto do referido estudo. Você pode ler e baixar estas mensagens nos meus seguintes blogs e site: http://livrosbiblia.blogspot.com.br/ Comentário dos livros do Velho Testamento https://www.legadopuritano.com/ https://spurgeonepuritanos.net/ https://jenyffercarrandier.wixsite.com
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