No dia em que as antíteses não mais se contradirão, da mesma forma que o pólo sul e norte 'são contraposições e se atraem'... Eu acredito que a natureza está sempre certa, que a menor distância entre dois pontos não é uma reta, mas sim que num instante de 'viagem no tempo', passeando por qualquer 'wormhole' (buraco de minhoca), tudo se encontre numa imensa unificação...
Na hora em que o amor deixará de ser só emoção, se revelando em escolha e, no contexto do gostar, a paixão será só uma energia de ativação para iniciar um processo desencadeante que, sintetizado na convivência, na decisão e semelhança, um dia levará ao seguro, pleno e verdadeiro amor...
No minuto em que Deus, O Engenheiro do Universo, deixará de ser referência de religião e ser visto apenas como infinito para ser visualizado como eterno, passará a ser vivido, não só lembrado...
No segundo em que a morte não será dor, entretanto transformar-se-á em lucro e, mesmo sem aceitar a partida, possamos deixar de ser egoístas para buscar alcançarmos a grandeza da vida e aceitar aquilo que não foi feito pra entender...
Eu ainda acredito no agora... No amor que não é escrito... Na paz que não é cantada... No Deus que não é vendido... Na vida que não é manipulada... Na natureza numérica dos fenômenos e na necessidade das constantes calculadas... Nas mais variadas diferenças naturais que devem existir para a estabilidade do mundo e da humanidade... Acredito que o excesso de tecnologia faz mal...
Eu ainda acredito no limiar do instante em que voltaremos ao princípio...
E, tenho certeza que, para as verdades relativas existirem, deve haver pelo menos uma absoluta...
Barcelos-AM, 02 de outubro de 2015, 16h44min.
Por,
Gleidson Mendes de Melo.
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