Às margens do rio preto, havia um grande palácio,
Tinha todo tipo de gente, até mesmo o ricaço,
O que todos tinham em comum, era um grande embaraço,
É que gostavam de tomar uma, pra aliviar o cansaço,
Diante de tal prazer, então chegaram ao fracasso,
Já não podiam andar sozinhos, mas não era porque não sabiam,
O prazer que escolheram, era o que os destruíam,
Ali onde ficavam, só da janela os viam,
Cada casa tinha chave, mas a porta não se abria,
E a vida ficou malvada,
Deixou de ser amiga, pra se tornar castigada,
Em vez de chegar cedo, chegavam de madrugada,
Sempre acompanhado, de uma garrafa do lado.
|