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FIM DO PÁTIO
E.D.A - Reg. 6.842/16
Almerita Augusta do Santos

Resumo:
Talvez, minhas poesias, possa se tornarem músicas...

Lá no fim do pátio, uma família morava,
Parecia muito feliz, mas ele namorava,
Um dia resolveu a sua casa deixar,
Tomou posse de tudo, foi embora sem pensar,

Aquela que era sua, começou a trabalhar,
Daquela grande soberba, passou-se a confinar,
Depois de muito tempo, acreditava voltar,
Mas isso não aconteceu, ele foi para ficar,

Depois de muito tempo, começou imaginar,
Devo encontrar alguém pra esta conta pagar,
Talvez de algum, vem gente bela aqui estar,
Mas se enganou, gente bela não vai pagar,

Gente bela é gente boa, mas não se deixa enganar,
Tudo faz pra esquadrinhar, ponha um basta na questão,
Antes que vá procurar, gente bela não aceita dívida alheia pagar,
Porque você, antes de fazer, tinha de pensar,
Gente bela não tem culpa sua soberba arranhar,

Na causa consumada, não adianta chorar,
Queres agora a sua peteca passar,
Mas antes, não era assim sue pensar,
Se a vaca foi pro rejo, não adianta chorar,

Não invada a conta alheia, você pode se machucar,
Aqui não tem boneca, para você brincar,
Pessoas exigem respeito, é bom respeitar,
Quando alguém pensa que é, nem sempre será,

Basta um acontecimento, pra seus pés resvalar,
Foi assim lá no fim do pátio, o assunto separar,
Quando menos esperou, perdeu o seu altar,
Agora só resta chorar, espernear, berrar em seu reduto sem falar;

Se queres alguma coisa, então vá procurar,
Não espere que te ofereça, alguém a te ensinar,
Não vale olhar de sapo, sem asas pra voar,
Não pense que o violeiro, sempre vai te carregar,

O violão, é instrumento bonito de se tocar,
Mas ele, não é meio de transporte, pra sapo carregar,
Lá na festa no céu, ele foi se apresentar,
O sapo que dali saiu, teve então de descartar,

Uma genitora produziu duas crias felinas,
Mas não educou nenhuma, pensando ser joaninhas,
Mas uma delas é verdadeira peçonha,
Apoiada pela geni, pratica coisa sem graça,
Ainda quer dizer, que a culpa é da praça,

Também, no fim do pátio, existe grande tropeço,
Parecia bonitinho, até virar o cesto,
Atrás da face escondia, seu aspecto reverso,
Até que um belo dia foi tudo manifesto,

Aquela coisa macia, que parece bem comum,
Talvez em outro lugar, tivesse seu dum,dum,
Que não se discute o aspecto zum...
Coisa que no silêncio, leva a lugar nenhum,

Seu sufoco era tanto, que a angústia lhe rondava,
Tentava espairecer, nada adiantava,
Aquele ar muito espesso, perto sempre estava,
Queria distanciar, mais perto ficava,

Aquele mundo cruel, junto apertava,
A esquina do pátio, tudo acercava,
Coisa boas e bonitas também lá estavam,
Somente a paz de espírito lá não derramava,

Na esquina do pátio, as aves iam cirandar,
Outros animais também querem se achegar,
Tudo ali, é bom de se apreciar,
Que pena, tem tropeço, para os pés machucar;

Foi pedido ao rei, pra situação resolver,
Ele porém, lhe disse: deves recorrer,
A corte neste luar, pouco pode fazer,
Mas vamos tentar, este caso conter,

Já se vai por muito tempo, sufoco insuportável,
Tudo que foi feito, parece sem resultado,
Uma infame situação, tortura praticada,
De alguém que pensa ser dona da cocada,

Talvez haja pessoas, que se achem imortais,
Tem vida comum, mas pensa ser especiais,
Se fosse tudo isso, teria algo a mais,
Mas tudo que tem é, igual a todo mortal,

Leva vida de quem trabalha, se acha superior,
Não sabe nada do que é ser superior,
Antes porém, imagina tal como ignorante,
O que não sabe é, que faz parte do insignificante.   


Biografia:
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