Infelizmente, não o aceita começando o drama.
Aflita, comunica ao Médico com esperança de reverter o quadro.
Acontece que o mesmo sugere alternar as mamadas,inclusive, as espaçando. Talvez, com fome retorne, reflete.
Não obstante, foi justo o contrário. Tornando-se enfraquecida. A saída? Não encontram.
Paulo (o pai), Rosa (a mãe), Adília ( a avó) e seus tios maternos (Maíra e Gildo), iniciaram uma verdadeira corrente de fé e trabalho ao redor da situação.
Adoece a cada dia...Tudo piora. A luta persisti.
A conselho de conhecidos resolvem levá-la a outro Médico. Este, por sua vez, fica perplexo com a fragilidade do caso. Recorrem as amas de leite e/ou leite de cabra...Mas que nada.
Nem por isso, consegue ser feia. Era o comentário sempre ouvido a quem a visitava
Adília era espírita. Na altura dos fatos pede auxílio apesar de Rosa não aceitar, por ser muito religiosa. Mas o que fazer? Perguntam pra si.
Até que num determinado dia... Aconselham batizá-la.
Estava muito crítica a saúde de Jasmim.
Na realidade, haviam combinado o batizado tão logo ao primeiro sinal de melhora.
Todavia, não imaginam que agrave tanto. Inclusive, Rosa julgou ser a causa da piora.
- Talvez se a tivesse batizado... Julgando em suas orações se perguntava.
Adília dá-lhe um chá a conta gotas ora e outra, a mando de uma entidade do Centro que freqüenta, chama-se: Preto Velho Canguruçú.
Jasmim dorme numa almofada de plumas de seda, não a podem segurar de tão raquítica. As pessoas revisam noite e dia. É muito triste!
O farmacêutico que aplica os antibióticos, já não há coragem para fazê-lo. A menina não expressa nenhuma reação. Só ouvem o som das lágrimas e apelos.
Desenganada, não pode recorrer à cirurgia ou, qualquer recurso mais agressivo. Com certeza, não resistiria. Comentário, sempre ouvido. A seguir, tratamentos ostensivos e a luta contra a morte. Ainda mais intensa.
Numa manhã...Deitada de bruços no colo de D. Adília deixando escapar um líquido amarelo que escorre perna abaixo...
Não sabem ao certo, donde parte. Ou seja: boca, ouvido ou nariz... Nisso, uns gritos eufóricos - Meu Deus! Está morrendo...Não! São meus chás, Será que nossa fé não bastou? Conclui sua avó. Gera um grande conflito os tornando estupefatos.
Devia-se um cisto nos pulmões e mais outros problemas, gerados. Diagnóstico apresentado pelo Médico que a assiste.
Pois bem, foi neste exato momento que a cura deu início.
Um mês e meio depois...Dá-se o batizado. Tudo corre relativamente, bem. Porém atentos, sempre! Dando-lhe muito amor. Jasmim foi engordando e muito linda. Sorrisos já lhe escapam dos lábios. Com seis meses era um bêbe de invejar.
Por ter tido problemas...À atenção administrada é geral.
Completa um ano. Sua mãe, já grávida do segundo.
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