Diego Frazão, o violinista |
Gladston Salles |
Dedico esta poesia ao menino Diego Frazão falecido aos 12 anos de idade na cidade do Rio de Janeiro.
Os acordes do violino
Daquele humilde menino
Que sonhava ser artista
Despertou as consciências adormecidas
E renovou o tema de justiça social
O pequeno violinista
De coração puro
Jamais perdeu a esperança
E continuava a tocar
Apesar dos desafios e da pobreza
Encontrava no grupo AfroReggae
Aquela admirável fortaleza
Alicerçada no espírito de cidadania
Mas, de repente a violência
Provocou uma tormentosa tristeza
Quando ladrões e sanguinários
Mataram um dirigente do grupo
E o pequeno violinista se viu desamparado
E com medo do amanhã
Triste sina de um pobre menino favelado
Que emocionou o Rio
Ao chorar e tocar violino
Na homenagem fúnebre prestada a um idealista
Vítima de inacreditável maldade
As lágrimas da criança parecia inundarem toda a cidade
Carente de sentimentos nobres
E, eu confesso que fiquei com o meu coração despedaçado
Quando soube que o pequeno violinista doente tão cedo partiu...
Agora com certeza está tocando no céu...
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Biografia: Eu sou apenas um homem amadurecido pelos anos e desenganos que sonha sem se iludir e vive sem deixar morrer o sonho. Acredito em Deus, na Verdade e no Bem.
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