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A Dúvida como esperança
Walquimar Vilaça Batista Borges



A dúvida como esperança

Caminhamos juntos, um dia desses
Sorrimos juntos, uma hora dessas

Olhamos-nos,
Beijamos,
Suamos,

Escutamos juntos uma mesma canção

Hoje a palavra cala
Muda de respostas, invade o infinito obtuso da dúvida
Agruras do obscuro
O peito sente
A dor existe feito lugar-tenente

Agora sem festa,
Os confetes no chão
Provam o ar da solidão
Ressacas mal curadas
Com sabor de angustia e ilusão.

Quando a razão abre espaço para a emoção
Não há razão para lógica

Se o coração afetado extravasa o peito com qualquer sensação
Só há loucura, não há razão.
Por via das dúvidas idolatremos a dúvida!

Se duvidarmos do começo
Há esperança de que o fim não esteja no fim
Se duvidarmos do fim
Há esperança de que o começo seja só o começo
Se duvidarmos da vida

A morte não será tão inexorável
Se duvidarmos do bem


Não nos sentiremos tão mal
Se duvidarmos do amor

Não haverá sentido para tanta dor
Se duvidarmos de nós

Acreditaremos mais nos outros
Se duvidarmos que existimos

Teremos, quem sabe, mais essência em nosso caminho.
Aí, talvez, caminharemos juntos, qualquer dia desses

Sorriremos juntos, qualquer hora dessas
Olharemos-nos, beijaremos , suaremos
Escutando a mesma canção...

















Biografia:
Walquimar Vilaça Batista Borges,38 anos. Amazonense. Especialista em Gestão Escolar e em Filosofia e Educação. Dedica seu tempo às atividades educacionais e,através de suas poesias, expressa suas inquietações,sonhos e sentimentos.
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