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SOMOS DIFERENTES
Sérgio Clos

Será mesmo que somos iguais?
Não. Não mesmo. E nem deveríamos ser.
Entretanto, as diferenças não abstraem os direitos. Arrisco em afirmar que na questão dos direitos, os homens superestimam o que pensam ser-lhes devido. Reivindicamos uma superioridade em ação sem sentido.
Se a vida é a busca da felicidade, nós homens estamos muito aquém disto. Não é a nossa praia. Uma das diferenças fundamentais entre o homem e a mulher é a que, nós buscamos a utilidade e elas a felicidade. Elas são voluntárias. A propósito, alguém já ouviu falar de “Grupo de Senhores Voluntários”? Ou: “Ação Masculina de Ação Social”?    
Homens aposentam-se e retornam ao trabalho remunerado, pois, a “inutilidade” lhes é promotora de doenças ou caraminholas na cabeça.
O voluntariado para as mulheres, bem longe do senso de ocupação, é a busca da satisfação pessoal e a ajuda ao próximo. A maioria de nós homens fica distante dessas ações.
Elas vivem mais e bem. Nós, homens, morremos antes.
Elas aguentam firme a viuvez e vão à busca de suas felicidades.
Nós, homens, quando perdemos nossas mulheres, ficamos choramingando pelos cantos.
Qual é a proporção entre enfermeiros e enfermeiras?
Quantos assistentes sociais homens nós conhecemos? Poucos. Educador Infantil? Conhece algum? Babá? Não existe “Bobô” e nem “Babô” e nem sequer babá masculino. Quando é para tratar e cuidar dos seres humanos, as mulheres são impecáveis. O que é um médico do hospital sem um grupo de enfermeiras?
Nós vamos às guerras para matar e ferir os inimigos. As mulheres tratam de curar as pessoas que nós ferimos.
Elas acolhem as crianças. Elas acolhem os animais. E nós, o que fazemos? Nós povoamos o mundo. Nós fazemos as construções. Elas transformam as construções em lares. Fazem as crianças felizes e os animais amados.
Quando nós homens não conseguimos mais povoar e nem construir, entramos em ruínas e aí: temos as mulheres para nos cuidar.
Será mesmo que somos iguais?






Biografia:
Cronista e articulista. 64 anos
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