Navego adentro aos oceanos.
Solitário.
Sem qualquer capitão que me indique o cais mais próximo.
Logo,desconheço direções.
Avisto incríveis oásis
Nas tempestades do pacífico.
Nos pólos,vejo calotas queimando diante da luz da quente estrela.
De orelha a orelha o sorriso se estampa na face.
Iludindo-me.
Vós ouvistes..porém não me escuta.
Marinheiros não compreendem que tenho estado bem
Todavia, uma alegria fajuta.
E cada dia que vai
Meu barco continua sem navegar.
Parado no tempo.
Tentando voltar.
Esse barco sem destino
Cada dia se afunda...
Mas como nunca,o vejo sempre à boiar.
Um barco perdido.
|