Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
O grande caderno azul -LXVIII
R.N.Rodrigues

LXVIII


Mais um dia começa para o nosso intrépido e sonhador herói. Os raios solares esquentam a manhã fria - pessoas apressadas rumo aos seus serviços, outras levando suas crianças para as escolas - nas paradas lotado. Minha cunhada ontem a tarde emprestou-me cinco reais, com esse dinheiro comprei pão e paguei duas horas na lan-house. Tive sorte de encontrar um fone bom e assim pude ouvir melhor Mozart e outros em todos seus esplendores musicais. Vamonos la lucha!

Aleluia! Aleluia! - Seu Biné salvou a pátria com um adiantamento de vinte reais para mim fazer um trabalho amanhã. Obrigado senhor.



Começo da tarde

Enfim as grades prontas e pintadas. A vista estropiadas, e a ciática perturbando. Duas latinhas de cervejas para amenizar o odor forte da tinta. Valente, o cão do meu vizinho Seu Costa, o barbeiro sempre procurando confusão, inquieto corre de um lado para outro. Todo poeta ou escritor tem que viver uma grande paixão, ter uma musa que mude todo seu conceito de amor, ter uma companheira de seus sonhos que o satisfaça em todos os sentidos, não só na cama,mas no espírito também. Eu tive a minha June, a minha Beatriz, a minha condessa Hanska, minha Dulcinéia de Toboso - enfim uma mulher que preencheu todos os meus requisitos sentimentais e com ela vivi dezessete longos anos e dessa união nasceu o nosso primogênito. Assim como Henri viu June saindo do dancing e sentiu aquela fagulha do amor, a mesma coisa ocorreu comigo - era onze horas de uma manhã de setembro, estava num andaime soldando uma armação de uma placa na marquise da oficina Menescal no mesmo prédio onde nasci e papai vendera para o empresario Flavio Menescal. O sofrimento da jovem Larissa na abstêmia do computador que ainda esta quebrado outra vez. Toda hora vem um técnico e dar um diagnostico diferente. É a fonte,é a memória - cada um com problema diferente, eu passo alheio a tudo isso, a mais de quatro anos que não o uso - fui indiretamente proibido de usa-lo


Biografia:
Sou ludovicense, serralheiro e adoro escrever. ja publiquei dois livros de poesias e agora estou publicando os meus poemas no site francês.
Número de vezes que este texto foi lido: 59436


Outros títulos do mesmo autor

Romance O primeiro caderno amarelo - X a XI R.N.Rodrigues
Romance O primeiro cadrno amarelo - VII a IX R.N.Rodrigues
Biografias O primeiro caderno amarelo - VI R.N.Rodrigues
Romance O primeiro caderno amarelo - V R.N.Rodrigues
Romance O primeiro caderno amarelo - IV R.N.Rodrigues
Romance Primeiro caderno amarelo -III R.N.Rodrigues
Romance Primeiro caderno amarelo -I R.N.Rodrigues
Romance Primeiro caderno amarelo R.N.Rodrigues
Romance O grande caderno azul - Ultimo capitulo R.N.Rodrigues
Romance O grande caderno azul -LXVIX R.N.Rodrigues

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 11 até 20 de um total de 171.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Arnaldo - J. Miguel 60195 Visitas
Naquela Rua - Graça Queiroz 60177 Visitas
Um conto instrumental - valmir viana 60130 Visitas
Vida Amarrada II - Lenda Dupiniquim - J. Miguel 60120 Visitas
RESENHAS JORNAL 2 - paulo ricardo azmbuja fogaça 60100 Visitas
O Desafio do Brincar na Atualidade - Daiane schmitt 60071 Visitas
O Banquete - Anderson F. Morales 60063 Visitas
"Caminantes" - CRISTIANE GRANDO 60055 Visitas
Escrevo - Terê Silva 60054 Visitas
ABSTINENCIA POÉTICA - JANIA MARIA SOUZA DA SILVA 60043 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última