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Alma Seca
Maria

Uma leve garoa cai
sobre o telhado,
após a chuva da noite.

Dentro em mim
o prenúncio de
mais uma tempestade.
De onde
e porque vem,
não sei.
Mas sinto-a.

Toco suas bordas
e deixo-me molhar
por sua água gelada.
Seus dedos enluvados
de escuridão envolvem
minha face numa suave
mas traiçoeira carícia.

Mergulho minha angústia
no acinzentado
de sua sombra
junto à história
que descerrou
a cortina do
palco da dor.

Minha alma está seca.
Meu espírito,
ontem brando,
hoje carrega
a flor do nada,
e revolve-se
em meio a rua
dos sem perdão.

O sonho de amor,
do acalanto,
morreu nas juras
que desfizeram-se
na plena chuva
que desnuda hoje
meu espírito
e o joga nú, no âmago
da tempestade interior.

Só resta orar para que
minha vida seja poupada
e meu espírito sobreviva
ao tresloucar dos ventos
que trabalham para o destruir.

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