Do amor, este pedaço me basta,
mesmo que às vezes amargo,
que docemente doce, uva passa,
de tudo um pequeno algo...
Que me fere e firo,
curo e me cura a sua leveza,
tanto que transpiro
pelos poros da beleza...
Quis tanto o ouro e a prata,
que me enfeitassem os dedos da mão,
até aprender que o que me basta
enrubesce a face do meu coração...
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