Quando se fala de sexualidade, pode-se pensar em dois corpos juntos, se tocando, trocando energias em busca de um prazer libidinoso, o sexo. Porém, sexualidade não é só Sexo.
Infelizmente, a sociedade tem convivido com conceitos errôneos a respeito da sexualidade e da prática sexual tanto do homem quanto da mulher na terceira idade, é visível o quanto a sociedade tem reprimido os desejos reais dos mesmos. Além disso, o contato com os idosos são menores, pois alguns pensam que eles não tem capacidade de ter uma vida normal como toda a juventude e seu prazeres. Segundo ( TUCHERMAN, 2008), se um velho está dançando é chamado de assanhado; se for brincalhão, é maluco ou esclerosado, e que quase todas as pessoas os tratam como se fossem criancinhas, e até os presentes que eles ganham: pijamas, meia e chinelos, mostram como todo mundo espera que o idoso só durma e veja televisão.
Alguns homens na terceira idade têm sofrido preconceitos tanto da sociedade quanto de seus familiares, sendo reprimido de seus prazeres, tendo que se conformar com um destino tedioso para se encaixar dentro de um padrão de vida que a sociedade os impôs.
Observa-se que na mulher da terceira idade, há uma diminuição da frequência sexual, embora psicologicamente permaneçam as mesmas, pois o fisiológico pode estar menos propenso a atividades muito agitadas, mas suas emoções continuam vivas, precisando de todo cuidado e diálogo.
Embora o comportamento sexual seja baseado em condições biológicas ao longo da vida, a sexualidade deve ser considerada em um contexto pessoal, sendo influenciadas pelas condições psicológicas e socioculturais. Os aspectos psicológicos implicam nessa mudança de percepção, afinal o corpo já não é mais o mesmo, não existe o fogo louco da paixão de quando jovens, mas, se quebrarem o tabu de dentro deles próprios, muita coisa mudaria, afinal, a terceira idade é mais uma nova fase da vida, que requer adaptações, não só na sexualidade, por isso deve-se pensar no preconceito em relação aos sentimentos dos que estão nessa fase, pois as emoções não envelhecem, mas sim surge uma nova forma de sentir prazer.
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