Venta...
Voam as folhas
levando palavras, loas,
viajam sobre casebres iluminados
por estrelas como brincos
nas orelhas do sol,
pendurados...
Se voa a palavra,
voará o sentimento?
Ou se por voar soa
como estrídulo
lamento
do vento?
Passa a brisa correndo,
roça o rosto da moça que arfa, no feno;
será que o amor é respiração
ou respira pelas narinas do coração
a moça, entregue, uma vez, ao menos?
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