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Faça-se a luz...
Meu quarto, aceso pelo abajur,
na parede uma humilde cruz,
na cabeceira o livro que conduz
qualquer um a alguma espécie de entendimento,
ninguém sabe como foi criado o tempo,
nem onde fica sua máquina central,
apenas que sofremos os distúrbios
de sua sôfrega ilusão de que pode comer
desde o grão de areia até o mais amoroso coração,
tempo, palavra sem nada por fora,
só suas infinitas horas por dentro...
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