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2 de novembro de 2015
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Chica Benta, Túmulos das Chupetas, Nhá Fermina e os
Túmulos Isolados carregam histórias e crenças
No Cemitério de Artur Nogueira existem quatro casos curiosos, que vivem
despertando a atenção dos nogueirenses. As histórias que você vai conhecer a seguir
são contadas pelos próprios funcionários do Cemitério, familiares e moradores
antigos de Artur Nogueira. Confira:
Uma senhora chamada Francisca Maria de Jesus, mais conhecida como dona Chica
Benta, era uma antiga benzedeira da cidade. Dona Chica era uma pessoa muito
carismática e popular, que sempre fazia o bem e atendia a todos. Ela benzia as
pessoas com a imagem do Divino Espírito Santo, do qual era muito devota.
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Certo dia, ao tentar sentar em uma pequena cadeira, a velha senhora se desequilibrou
e caiu no chão, vindo a quebrar o fêmur. Chica teve que ser internada no Hospital da
Unicamp, em Campinas, durante um dia, mas não resistiu e veio a falecer.
Dona Chica morreu aos 83 anos de idade. Segundo familiares, a benzedeira morreu
com a aparência saudável e sem passar por nenhum sofrimento.
O enterro aconteceu em uma tarde ensolarada do dia 26 de junho de 1993 e atraiu
muitas pessoas, entre conhecidos e familiares. Contam várias testemunhas que no
momento da despedida um pombo de cor branca desceu até o buraco da sepultura e
pousou em cima do caixão de Dona Chica.
Todos que estavam presentes ficaram admirados com a atitude da ave, que bicava a
madeira do caixão, como se quisesse tirar o corpo da senhora do local. Um homem
teve que entrar na cova e espantar o pássaro, para que o enterro pudesse prosseguir.
O pombo ficou ao lado e após o sepultamento voou.
Hoje em dia, muitas pessoas vão até túmulo com a esperança de receber alguma
graça de Chica Benta. A benzedeira teve três filhas, duas morreram e uma, ainda viva,
conhecida por muitos como Dona Madá, segue os passos da mãe, benzendo as
pessoas que a procuram.
Devido à popularidade de Chica, uma rua no bairro Egídio Tagliari ganhou o nome da
benzedeira. O cantor Joaquim Salustiano, que hoje integra a dupla Noguerito e
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Nordestino, gravou uma música especial, que narra a história da velha senhora.
Em cima da sepultura de um garoto existe uma cesta cheia de chupetas. Toda
semana várias pessoas vão até o local, depositam mamadeiras e chupetas de
crianças que tem dificuldades em largar o objeto.
Segundo a crença, quem pede ao menino que os filhos deixem de chupar a chupeta
tem o pedido atendido.
O garoto se chamava Wanderley Sia. Nascido em 1954, morava com os pais, Josefa
e Pedro, na avenida Dr. Fernando Arens, quase de frente para a igreja Matriz Nossa
Senhora das Dores.
Wanderlei era um menino esperto, inteligente, querido por todos, mas que não
conseguia deixar de chupar chupeta. Com nove anos, o menino não desgrudava do
objeto. Mania que mais tarde tiraria sua vida.
Em janeiro de 1963, o garoto, junto com a família, viajou para a praia de Santos para
curtir as férias. Como sempre, Wanderlei não largava em nenhum momento da
chupeta, para onde o menino ia, lá estava grudado com o objeto.
No dia 11 de janeiro, o garoto saiu para passear a pé com os pais e sem querer
acabou perdendo sua chupeta. Sem conseguir encontrar o objeto, sua mãe tenta
acalmá-lo dizendo que compraria outra quando encontrasse uma farmácia.
Na angústia de querer encontrar uma nova chupeta, o garoto avista uma padaria do
outro da rua, larga as mãos da mãe e entra no meio da avenida. Em um momento
trágico, um táxi vem em alta velocidade e atropela o garoto. Wanderlei morreu no
local, aos nove anos de idade. Embora tenha sido jogado do outro lado pelo veículo, o
garoto não derrubou nenhuma gota de sangue.
Por fim, aquilo que dava tanto prazer para o menino, acabou tirando sua vida. Hoje, 50
anos após sua morte, o garoto é tido por muitos nogueirenses como um anjo.
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Todas as semanas, cerca de cinquenta chupetas e mamadeiras são deixadas em seu
túmulo, como oferendas. Muitos acreditam que quando uma criança não consegue
deixar de chupar chupeta ou mamar mamadeira basta pegar o objeto da criança e
deixar na sepultura de Wanderlei, que ele se encarrega de atender ao pedido.
Outro caso curioso é o de três túmulos que existem do lado esquerdo da principal
entrada do cemitério. São três sepulturas afastadas das demais. Acredita-se que as
pessoas que foram enterradas no local morreram na época com doenças
infectocontagiosas e, por isso, até hoje, a terra não pode ser mexida, nem ao menos
algum corpo ser enterrado ao lado desses túmulos.
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Há aproximadamente cem anos, um homem chamado José Francisco Paes comprou
uma propriedade de 40 alqueires, próximo ao bairro Muniz, entre as cidades de Artur
Nogueira e Limeira.
As terras não passavam de uma invernada, uma espécie de pasto com árvores. No
lugar havia um rio que cortava a propriedade. É nesse ponto do sítio que a nossa
história começa.
Ao comprar as terras, o senhor Paes junto com a esposa, Maria Madalena Barbosa e
seus filhos, se deparou com uma estranha surpresa: descobriu que uma senhora vivia
no sítio há muito tempo.
Nhá Fermina, como ficou conhecida, era uma velha mulher negra, que fazia do sítio
seu lar. O mais estranho é que ela não tinha uma casa, barraca ou qualquer outro tipo
de abrigo, ela simplesmente morava no meio do mato.
Não plantava nada, muito menos comprava. Seu alimento era colhido na própria
natureza quando sentia fome.
Comovido com a situação, o senhor Paes decidiu ajudar a senhora, construindo uma
humilde casa para abrigá-la. A construção foi feita de pau-a-pique e sapê. Possuía
apenas dois cômodos. Em um deles havia um fogão à lenha, que nunca foi aceso.
Nhá tinha medo de fogo. Não gostava de nada que ela mesma não tivesse feito.
O proprietário do sítio cuidava da senhora misteriosa. Tanto que pedia para que seus
filhos a visitassem pelo menos uma vez por semana, para ver se tudo estava bem.
A tarefa não era fácil, pois era preciso passar por toda a propriedade e depois se
equilibrar sobre uma velha pinguela, uma pequena ponte sobre o rio, para chegar a
casa de Nhá.
Todo domingo, os filhos e netos do proprietário levavam comida, sabão feito em casa
e roupas. Mas tudo era em vão. Nhá não gostava de nada daquilo, nem usava nada.
“Preocupávamos-nos com ela, mas ela gostava das coisas feitas por ela mesma”
comenta a neta do senhor Paes, Luzia Maria Delgado, na época com nove anos, hoje
com 79.
Nhá gostava da cor branca, usava em sua cabeça um lenço da mesma cor. Nunca
cortava o cabelo, muito menos tomava banho.
Certa vez, fez um pequeno cercado de bambu dentro de sua casa, onde criava um
galo. “Ela não dava milho para a ave, até mesmo porque não tinha, tratava o galo com
frutas”, comenta Luzia.
A neta ainda lembra que de tanto a ave bicar o bambu, acabou entortando o bico.
Quando falavam para a velha senhora comer o galo, ela resmungava afirmando que
não.
Assim foi a vida da família Paes naquele lugar por um bom tempo. Até que em um dia
de visita, Luzia, acompanhada por sua mãe, encontrou Nhá deitada na cama muito
mal. Desesperada, a pequena pegou o cavalo e foi buscar algo para dar à senhora.
Na volta trouxe caldo de feijão e conseguiu a tempo alimentar Nhá. Vinte minutos
depois, Luzia e sua mãe, presenciaram a morte da velha misteriosa.
A própria família Paes comprou o terreno onde está sepultado o corpo de Nhá, no
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A própria família Paes comprou o terreno onde está sepultado o corpo de Nhá, no
cemitério de Artur Nogueira.
Depois de mais de sessenta anos de sua morte, Nhá ainda continua presente na vida
de muitos nogueirenses. Considerada por alguns como uma verdadeira santa, a velha
possui o túmulo mais visitado do cemitério. “Precisava fazer uma cirurgia urgente,
colocar uma prótese em meu braço. Foi quando passei pela sepultura de Nhá e notei
que seu túmulo estava muito sujo e feio, arrumei e fiz uma promessa. Quando retornei
ao médico, fui informado que estava curado” comenta o aposentado Renê de Mello
Marcelino, que desde 2002 cuida do túmulo de Nhá.
A velha senhora atrai fieis de toda a região. Relatos de cura de câncer e pessoas que
conseguiram empregos são algumas das graças alcançadas. Difícil conseguir
entender como uma senhora conseguiu viver durante tanto tempo. Segundo a própria
lápide, Nhá viveu 140 anos.
22 comentários
Não nos responsabilizamos pelos comentários feitos por nossos visitantes, sendo certo que as opiniões aqui
prestadas não representam a opinião do Grupo Bússulo Comunicação Ltda (nogueirense.com.br).
Cuurrttiirr 528
18 comentários Classificar por
Adenilson José Novais · Trabalha na empresa Servidor Público
Vivendo e aprendendo, notícias importantes
Maaiiss rreecceentteess
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Vivendo e aprendendo, notícias importantes
Notícias importantes vivendo e aprendend
Curtir · Responder · 3 de novembro de 2015 03:05
Juscelia Santana · Magdalena Sanseverino Grosso Professora
adorei a reportagem....gostei de saber
Curtir · Responder · 2 de novembro de 2015 09:50
Priscila Pires Rocha · Rio de Janeiro
Matéria muito bem escrita! Gostaria de parabenizar quem a escreveu, cada história
tratada com devido respeitobe carinho!
Curtir · Responder · 2 de novembro de 2015 08:05
Priscila Pires Rocha · Rio de Janeiro
Me lembro muito da Dina Chica!!! Bisa da minha prima Laise!! SENHORA MUITO
QUERIDA!
Curtir · Responder · 2 de novembro de 2015 07:44
Pamela Rodrigues Portugal · Armando Falcone Prof
td isso parece uma graca de deus tantas coisas que ja aconteceram neste mundo
Curtir · Responder · 1 · 2 de novembro de 2013 07:06
Ivair Juliani · Trabalha na empresa DAE Americana
deveria fazer um sobre o de americana
Curtir · Responder · 1 · 2 de novembro de 2013 03:35
Maria Ines Antoniolli · Diretora Administrativa at Cooperteto
Concordo com vc precisa fazer uma pesquisa sobre Americana,ex.Jovem
desconhecido...etc...parabens pela matéria .....
Curtir · Responder · 3 de novembro de 2013 08:30
Jaqueline Gomez · Instrumentadora Cirurgica at Instrumentadora cirurgica
Gostei da D. Nhã
Curtir · Responder · 1 · 1 de novembro de 2013 21:22
Kerolin Regina · Ibrantina Cardona
tem muita coisa neste mundo que agente não sabe, só Deus.
Curtir · Responder · 1 · 1 de novembro de 2013 17:26
Rafael Correa
Sai fora...
Curtir · Responder · 1 · 1 de novembro de 2013 14:29
Reginaldo Oliveira · Guarda at Prefeitura Municipal de Artur Nogueira
legal gostei do documentario
Curtir · Responder · 1 · 1 de novembro de 2013 12:57
Erick Thaylor · Artur Nogueira
Achei mais interessante os três túmulos isolados, gostaria de saber mais sobre as
doenças infectocontagiosas se possível! kkk..
Curtir · Responder · 4 · 1 de novembro de 2013 10:17
Geso Franco de Oliveira · Jose Amaro Rodrigues
Peste Bubônica.
Curtir · Responder · 1 de novembro de 2013 13:26
Nei Caetano · Artur Nogueira
Geso Franco de Oliveira, pesquisa sobre o "mato bixiguento" e a
impossibilidade de enterrarem tais mortos no cemitério de Artur Nogueira
(não sei dizer se seria esse que existe hoje). O que ouvi do Lando
Caetano: no início do século o imigrante Francesco Caetano mudou-se de
Muzambinho para a região do Casimiro para trabalhar para um fazendeiro
chamado Fernando Sia. Tinha 10 filhos, só uma mulher, a mais nova. Dos
homens cinco ficaram por aqui (Júlio, Glicério, Fernando, Geraldo e
Antonio), quatro foram tentar a sorte em Biriguí, mas a menina, a mais
nova da família e xodó do velho italiano con... Ver mais
Curtir · Responder · 1 · 2 de novembro de 2015 14:56
Everton Giane · Engenheiro de Automação at Perussi e Chimin
Mesma matéria do ano passado, a novidade somente é a dona chica... poderiam
encontrar outras curiosidades, não é, Portal Nogueirense?
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fale conosco
jornal@nogueirense.com.br
encontrar outras curiosidades, não é, Portal Nogueirense?
Curtir · Responder · 7 · 1 de novembro de 2013 09:27
Roberto Santos · Propietario - Administrador at Shell Lanches
NHÁ,,LINDA HISTORIA!!!!!!!
Curtir · Responder · 2 · 1 de novembro de 2013 09:10
Laura Ianniello
materia muito boa, parabens
Curtir · Responder · 2 · 1 de novembro de 2013 09:07
Melinho Eva Tagliari · Proprietário at ESCRITORIO DO MELINHO e EVA
NA MINHA OPINIÃO, DIA DE RESPEITO AOS QUE JÁ PARTIRAM E DE MUITAS
SAUDADES.
Curtir · Responder · 1 de novembro de 2013 08:34
Renato Lima · Ajudante agropecuario at Damha Agronegócios Ltda
curti muito legal a historio dessa senhora
Curtir · Responder · 1 · 1 de novembro de 2013 08:24
Edii Mariano · Gerente at Fábrica de Monstros
mil tetas '='
Curtir · Responder · 1 · 1 de novembro de 2013 08:12
Isac Neves Silva
Medonho Cara ! ,. ! -- ~~~~~'
Curtir · Responder · 9 · 1 de novembro de 2013 07:51
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