Do silêncio profundo das fendas abissais
Dos mares densos e obscuros do tártaro
Onde nadam os peixes mais exóticos,
A passar pelas entranhas da terra nua
Do chão de pó condensado em barro
Onde andam criaturas imperfeitas,
Ao silêncio surdo do espaço entre estrelas
No infinito incomensuravelmente escuro
Onde flutuam as constelações distantes,
O sofrimento é a essência de toda existência.
No átomo, a guerra, a luta.
A batalha que dá vida e razão a tudo
E à dor de ser e existir.
|